A ANS ampliou a cobertura de mamografias para mulheres a partir dos 40 anos, promovendo a prevenção do câncer de mama e atendendo a uma demanda da sociedade e especialistas. Essa mudança é um marco na saúde suplementar.
A saúde suplementar no Brasil avançou com a atualização das diretrizes da Agência Nacional de Saúde Suplementar (ANS), que agora garante mamografias obrigatórias para mulheres a partir dos 40 anos. Essa mudança, que não depende de sintomas ou histórico familiar, amplia o acesso ao rastreamento do câncer de mama, uma doença que é a mais comum entre as mulheres no país.
Anteriormente, a cobertura para mamografias era restrita a mulheres entre 50 e 69 anos, o que deixava uma parte significativa da população vulnerável. A detecção precoce é crucial, pois aumenta as chances de cura e reduz a mortalidade. Essa nova diretriz atende a uma demanda antiga de especialistas e da sociedade civil, alinhando o Brasil a práticas mais modernas de prevenção oncológica.
Além de representar um avanço na política de saúde, a decisão da ANS sinaliza uma mudança de foco, priorizando a prevenção em vez do tratamento. Essa abordagem é essencial para a sustentabilidade do setor de saúde suplementar, que deve se adaptar a essa nova realidade. As operadoras precisarão ajustar suas redes de atendimento e garantir que as beneficiárias tenham acesso à informação sobre os novos direitos.
Implementar essa diretriz não deve resultar em aumento de custos. Diagnosticar precocemente é geralmente mais econômico do que tratar doenças em estágios avançados. Além disso, a detecção precoce melhora a qualidade de vida dos pacientes, reduzindo o tempo de afastamento do trabalho e o sofrimento associado ao tratamento de doenças mais graves.
É encorajador ver a regulação se mover em direção a um modelo de saúde mais inteligente e preventivo, que atenda melhor às necessidades da população. Essa atualização deve ser apenas o começo de um esforço contínuo para colocar a saúde da mulher e a prevenção no centro das políticas de saúde.
Em um cenário onde a prevenção é cada vez mais valorizada, iniciativas que busquem apoiar a saúde da mulher e a conscientização sobre o câncer de mama são fundamentais. A união da sociedade pode fazer a diferença na promoção de projetos que visem a saúde e o bem-estar de todas as mulheres.
O IgesDF promoveu a campanha "A sua voz informa" em 22 e 23 de abril, oferecendo triagens e avaliações fonoaudiológicas a 75 pacientes, em homenagem ao Dia Mundial da Voz. A ação, apoiada por diversas instituições, destacou a importância dos cuidados vocais, especialmente para profissionais que utilizam a voz intensamente.
A 23ª edição do Festival Internacional de Teatro de São José do Rio Preto (FIT) ocorrerá de 17 a 26 de julho de 2025, com programação gratuita e diversificada. O evento destaca-se por sua democratização cultural e impacto econômico local.
O segundo episódio do podcast "Dois Mundos" revela os desafios enfrentados por Tadeo e Ccorima Kulina em um hospital no médio rio Juruá, destacando preconceitos e falhas na investigação da morte de Tadeo.
Mariana Rios, após um aborto espontâneo em 2020, criou a plataforma Basta Sentir e agora recomeça a FIV aos 39 anos, enfrentando desafios e promovendo apoio emocional entre mulheres.
João Cândido da Silva, artista plástico de 92 anos, busca transformar seu ateliê em um centro cultural acessível, lançando uma campanha de financiamento coletivo para apoiar a iniciativa. Com uma trajetória marcada pela luta contra o racismo e pela valorização da cultura afro-brasileira, João deseja abrir seu espaço para a comunidade, promovendo arte e educação.
A Faculdade de Medicina da USP (FMUSP) lançou a plataforma NovaSeq X, um equipamento inovador para sequenciamento genético, que promete acelerar diagnósticos no SUS. Com investimento de R$ 14,5 milhões, a tecnologia permitirá análises mais rápidas e acessíveis, beneficiando pacientes com doenças raras e imunológicas.