O Brasil atualizou suas diretrizes para nefrolitíase após 20 anos, com foco em prevenção e tratamento baseado em evidências, segundo a Sociedade Brasileira de Nefrologia. A nova abordagem busca melhorar diagnósticos e reduzir complicações.
A nefrolitíase, que afeta entre 10% e 15% da população, tem visto um aumento nas taxas nos últimos anos. A falta de diretrizes claras das principais sociedades internacionais de nefrologia contribuiu para essa situação. Contudo, o Brasil se destaca ao lançar novas diretrizes, atualizadas pela Sociedade Brasileira de Nefrologia (SBN) após duas décadas. O documento, que reúne recomendações para prevenção, diagnóstico e tratamento, foi apresentado em março e é baseado em evidências científicas.
O Dr. Mauricio de Carvalho, professor associado do Departamento de Clínica Médica do Hospital de Clínicas da Universidade Federal do Paraná (UFPR), destacou que a atualização levou mais de 20 anos devido a fatores internos e externos. A SBN formou um Comitê de Nefrolitíase, composto por especialistas de diversas regiões, que identificou a necessidade de revisão do documento a partir de 2022. Durante esse período, novos estudos clínicos e diretrizes internacionais surgiram, especialmente nas sociedades de urologia.
As novas diretrizes abordam a nefrolitíase como uma condição sistêmica, associada a comorbidades como diabetes e obesidade. A revisão da literatura, realizada até junho de 2024, utilizou o sistema de classificação de níveis de evidência do Centro de Medicina Baseada em Evidências da University of Oxford. A abordagem agora é multidisciplinar, com critérios definidos para a investigação dos pacientes, categorizando-os em formadores únicos, recorrentes ou metabolicamente ativos.
As diretrizes também ampliam o escopo de exames laboratoriais, recomendando não apenas os procedimentos básicos, mas também a análise de urina de 24 horas e, em centros especializados, pesquisa genética. No campo da imagem, a tomografia computadorizada de baixa dose foi incorporada aos fluxogramas diagnósticos, além de raios-X e ultrassonografia.
Embora a análise cristalográfica do cálculo urinário seja considerada o padrão-ouro, o acesso a esse método é limitado no Sistema Único de Saúde (SUS) e na saúde privada. Além disso, alguns medicamentos citados nas diretrizes, como a tiopronina, estão indisponíveis no Brasil. O Dr. Mauricio enfatiza a importância de investigar as causas da nefrolitíase, já que menos de 10% dos pacientes retornam após a crise aguda, perdendo oportunidades de aconselhamento nutricional.
A atualização das diretrizes visa uniformizar condutas e fortalecer o papel do nefrologista no acompanhamento dos pacientes. A prevenção individualizada, com foco em modificações de estilo de vida e aconselhamento nutricional, é fundamental. A união da sociedade pode ser crucial para apoiar iniciativas que ajudem a reduzir a carga econômica ao SUS e melhorar a qualidade de vida dos pacientes com nefrolitíase.
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