O presidente Luiz Inácio Lula da Silva sancionou a lei que proíbe testes em animais para cosméticos, alinhando o Brasil a práticas internacionais. A norma, celebrada como uma vitória histórica, estabelece métodos alternativos e proíbe a comercialização de produtos testados em animais.
O presidente Luiz Inácio Lula da Silva sancionou, em 30 de julho de 2025, uma nova lei que proíbe o uso de animais em testes laboratoriais para produtos de higiene pessoal, cosméticos e perfumes. A cerimônia, realizada no Palácio do Planalto, contou com a presença da ministra do Meio Ambiente e Mudança do Clima, Marina Silva, e representantes de organizações de proteção animal. Lula destacou a norma como uma defesa da "soberania animal", afirmando que os animais não serão mais utilizados como cobaias no Brasil.
A nova legislação, que resulta do Projeto de Lei n° 3062/2022, proíbe não apenas a realização de testes em animais, mas também a comercialização de produtos que tenham sido testados dessa forma após a entrada em vigor da norma. Além disso, a lei estabelece a necessidade de substituição dos métodos tradicionais por tecnologias avançadas, como modelos computacionais e organoides, que são considerados mais éticos e eficazes.
O relator do projeto na Câmara dos Deputados, Ruy Carneiro, afirmou que os métodos substitutivos se consolidaram como ferramentas confiáveis. As autoridades sanitárias terão um prazo de dois anos para implementar as medidas necessárias, incluindo o reconhecimento oficial dos novos métodos e a criação de um plano estratégico para sua disseminação no país. Produtos fabricados antes da vigência da lei poderão continuar sendo comercializados, mas novos produtos deverão seguir as novas diretrizes.
A proposta recebeu amplo apoio da sociedade civil, com um abaixo-assinado na plataforma Change.org que reuniu 1,68 milhão de assinaturas. Organizações como o Fórum Nacional de Proteção e Defesa Animal e Mercy for Animals celebraram a aprovação da lei como uma "vitória histórica". Ana Paula de Vasconcelos, diretora do Fórum Animal, afirmou que a aprovação representa um consenso entre a sociedade civil, a comunidade científica e a indústria de cosméticos.
Marina Silva ressaltou que a nova legislação representa um investimento em vida e respeito, colocando o Brasil em sintonia com práticas já adotadas por países desenvolvidos. A tramitação do projeto começou em 2013 e passou pelo Senado em 2022, antes de ser aprovada pela Câmara dos Deputados em julho de 2025. Com a sanção presidencial, o Brasil se alinha a um movimento global em prol da proteção animal.
Essa mudança significativa na legislação pode inspirar iniciativas que promovam a proteção e o bem-estar animal. A união da sociedade civil em torno de causas como essa pode resultar em avanços ainda maiores na defesa dos direitos dos animais e na promoção de práticas mais éticas na indústria de cosméticos.
Um vídeo impressionante mostra uma onça-pintada tentando capturar uma sucuri no Pantanal, destacando a interação entre essas espécies. O registro viraliza, chamando a atenção para a fauna local e a importância da preservação.
David Obura, chairman da IPBES, destaca a urgência de integrar oceanos, biodiversidade e clima nas políticas globais, enfatizando avanços legislativos no Brasil e a colaboração internacional necessária para enfrentar crises ambientais.
A terceira Conferência das Nações Unidas para os Oceanos, realizada na França, reúne líderes globais em defesa da conservação marinha e contra a mineração em alto mar. O evento, copatrocinado por França e Costa Rica, conta com a presença de quase cinquenta chefes de Estado, incluindo Luiz Inácio Lula da Silva e Emmanuel Macron, que clamam por uma moratória sobre a exploração do fundo do mar.
A Sotreq e a CBO lançam um projeto pioneiro para converter motores marítimos em um sistema dual-fuel com etanol e diesel, visando reduzir emissões de Gases de Efeito Estufa. Essa inovação pode posicionar o Brasil na liderança da descarbonização do setor marítimo, aproveitando o etanol da cana-de-açúcar, reconhecido por seu baixo impacto ambiental e viabilidade logística.
Ibama intercepta embarcação irregular em Itajaí durante a Operação Mugil, multando o proprietário em R$ 5,3 mil e suspendendo a atividade pesqueira até regularização no Programa Nacional de Rastreamento.
Filhote de onça-pintada resgatado em Roraima passa por reabilitação em Brasília, visando retorno à vida selvagem após ser criado como animal de estimação. O processo deve durar cerca de dois anos. A pequena onça, com seis meses, está sob cuidados do Centro de Triagem de Animais Silvestres (Cetas) do Ibama, onde ganha peso e desenvolve instintos naturais. O treinamento inclui alimentação irregular e estímulos ambientais para prepará-la para a vida livre. Se não se adaptar, poderá ser encaminhada a um zoológico.