Após um surto de sarampo no Tocantins, o Brasil não registrou novos casos em duas semanas. O Ministério da Saúde enviou vacinas e implementou a dose zero para crianças em áreas vulneráveis.
Após um surto de sarampo em Tocantins, o Brasil não registrou novos casos da doença nas últimas duas semanas, conforme informou o Ministério da Saúde. Na cidade de Campos Lindos, onde foram confirmados dezoito casos, não houve novos diagnósticos desde o dia seis deste mês. Atualmente, não há transmissão sustentada do vírus no país. O surto teve início com casos importados da Bolívia, onde indivíduos contaminados retornaram ao Brasil.
A comunidade afetada, identificada como uma pequena comunidade ortodoxa russa, apresenta resistência à vacinação, conforme relatou a pasta. A Organização Pan-Americana de Saúde (Opas) destacou que, até o dia oito, dez países das Américas notificaram surtos de sarampo, com um aumento de trinta e quatro vezes em relação ao mesmo período do ano anterior, sendo a Bolívia um dos principais focos.
Em resposta à situação, o Ministério da Saúde enviou seiscentas e sessenta mil doses da vacina para a Bolívia e organizou um dia D de vacinação em cidades do Acre, Mato Grosso, Mato Grosso do Sul e Rondônia, que fazem fronteira com o país vizinho. Aproximadamente três mil pessoas foram imunizadas. Além disso, mais de setenta e quatro mil doses foram disponibilizadas para o Tocantins, e municípios do Maranhão também receberam reforço na vacinação.
Uma nova estratégia, chamada de dose zero, foi implementada, oferecendo uma dose extra da vacina para crianças de seis meses a onze meses e vinte e nove dias. Essa medida é aplicada em estados considerados vulneráveis, como Acre, Amapá, Maranhão, Mato Grosso, Mato Grosso do Sul, Pará, Paraná, Rondônia, Roraima, Santa Catarina e Tocantins. Em São Paulo, a dose zero é recomendada para as Regiões Metropolitanas da capital, Campinas e Baixada Santista.
Até o momento, mais de oitenta e duas mil doses zero já foram aplicadas. O Ministério da Saúde enfatiza que a vacinação é a medida mais eficaz para conter o sarampo. Neste ano, a cobertura vacinal da primeira dose ultrapassou noventa por cento, mas a segunda dose alcançou apenas setenta e dois por cento do público-alvo. O Brasil oferece vacinação gratuita para pessoas mais velhas que não foram vacinadas.
O país havia recuperado o certificado de país livre de sarampo, rubéola e Síndrome da Rubéola Congênita (SRC) em 2022, após surtos em 2018 e 2019. O diretor do Programa Nacional de Imunizações (PNI), Eder Gatti, alertou que casos importados são esperados devido à circulação do vírus em países vizinhos. Em situações como essa, a união da sociedade pode ser fundamental para apoiar iniciativas que promovam a saúde e a vacinação, ajudando a proteger as comunidades mais vulneráveis.
A Anvisa autorizou a primeira vacina contra chikungunya, desenvolvida pelo Instituto Butantan e Valneva, com eficácia comprovada em estudos clínicos. A vacinação será direcionada a adultos.
O aumento de infartos em jovens e mulheres, com sintomas atípicos, e a ocorrência de infartos silenciosos em idosos exigem atenção redobrada para diagnósticos precoces e intervenções rápidas.
Estudo da USP revela micotoxinas em rações e leite de vacas em 100 fazendas do Sudeste do Brasil, destacando riscos à saúde animal e a necessidade de monitoramento. A pesquisa alerta para os efeitos desconhecidos da coocorrência dessas toxinas.
Pesquisadores do Instituto D’Or de Pesquisa e Ensino (IDOR) descobriram o biomarcador sanguíneo pTau217, que pode substituir a punção lombar no diagnóstico do Alzheimer, com precisão de até 98%. Essa inovação promete facilitar o diagnóstico precoce da doença, melhorando a qualidade de vida dos pacientes.
Pesquisadores da Universidade Estadual do Ceará (Uece) criaram uma solução inovadora à base de água de coco desidratada para preservar órgãos, garantindo a sexta patente da instituição. A técnica promete reduzir custos em até setenta por cento e facilitar a logística de transplantes no Brasil, um dos líderes mundiais nesse procedimento.
A Prefeitura de São Paulo entregou mais de 45 mil óculos de grau a estudantes da rede municipal, visando melhorar o desempenho escolar e reduzir a evasão. O Programa Avança Saúde Escolar-Oftalmologia já atendeu mais de 230 mil alunos.