Cacique Raoni, aos 93 anos, compartilhou sua história com estudantes e líderes globais, reafirmando seu compromisso com a paz e a autonomia em um documentário que narra sua trajetória em primeira pessoa.

Aos noventa e três anos, o Cacique Raoni, líder do povo Kayapó, compartilhou sua trajetória com estudantes e líderes globais, reafirmando seu compromisso com a paz. O evento ocorreu recentemente, onde ele falou em sua língua nativa, destacando a diversidade linguística do Brasil. Seu neto traduziu suas palavras, simbolizando um ato de afeto e continuidade entre gerações. Raoni enfatizou sua oposição à guerra e à violência, afirmando que lutará pela paz até sua passagem para a próxima dimensão.
Raoni é um exemplo de liderança que não se baseia na força física, mas na palavra e na dignidade. Durante sua fala, ele participou da gravação de um documentário que visa contar sua história em primeira pessoa, um passo importante para a autonomia dos povos indígenas. Historicamente, esses grupos foram frequentemente retratados por outros, sem controle sobre suas narrativas. Agora, Raoni busca reverter essa situação, ocupando o espaço da representação e da memória em sua própria voz.
O documentário, que inclui um teaser exibido durante o evento, é uma iniciativa revolucionária. Raoni não apenas luta pela demarcação de terras indígenas, mas também pela demarcação simbólica de sua narrativa. Ele nos ensina sobre resiliência e a importância de ocupar espaços que nos pertencem, como universidades e outros ambientes de poder, sempre com dignidade e diálogo.
O Cacique destaca a urgência de construir pontes entre gerações e semear consciência, justiça e amor. Sua liderança é um exemplo de como tocar corações e inspirar mudanças significativas. Raoni é uma figura que representa a história viva e a força da ancestralidade, mostrando que é possível liderar de maneira transformadora, mesmo sem estar nos livros de gestão.
O impacto de sua mensagem é profundo e ressoa com a necessidade de reconhecimento e valorização das histórias dos povos indígenas. Raoni é um símbolo de esperança e dignidade, e sua luta continua a inspirar muitos. O documentário que está sendo produzido é uma oportunidade de amplificar sua voz e suas experiências, permitindo que mais pessoas conheçam sua história.
Iniciativas que promovem a preservação da cultura indígena e a autonomia dos povos originários são essenciais. A união da sociedade civil pode fortalecer esses projetos, garantindo que as vozes como a de Raoni sejam ouvidas e respeitadas. A luta pela paz e pela dignidade dos povos indígenas deve ser uma prioridade para todos nós.

Nesta semana, Santo André celebra a cultura com eventos no Teatro Municipal Maestro Flavio Florence, Cine Theatro de Variedades Carlos Gomes e Teatro Conchita de Moraes, destacando talentos locais. A Mostra de Talentos do Instituto Seci, com entrada solidária, e a Mostra Cultural da Cia Plisé Danse, com ingressos acessíveis, prometem atrair o público. O Ballet Quartier Latin também comemora seus 45 anos com apresentações especiais.

Thais Carla, influenciadora e dançarina, se destacou após perder 52 quilos com cirurgia bariátrica e lançar sua autobiografia, reforçando sua luta contra a gordofobia e enfrentando ataques de figuras públicas.

O Congresso Nacional derrubou o veto do presidente Luiz Inácio Lula da Silva, garantindo indenização de R$ 50 mil e pensão vitalícia de R$ 8.157,41 para famílias de crianças com microcefalia por zika. Essa decisão representa um avanço significativo para as famílias afetadas, que enfrentam desafios financeiros e sociais desde o surto de 2015 a 2016, especialmente no Nordeste.

A Terceira Turma do Superior Tribunal de Justiça (STJ) decidiu, pela primeira vez, permitir o registro civil de uma pessoa como gênero neutro, destacando a importância da autoidentificação. A relatora, ministra Nancy Andrighi, enfatizou a complexidade da identidade de gênero e a necessidade de dignidade para todos, reconhecendo o sofrimento da pessoa envolvida. A decisão visa garantir respeito e proteção às identidades não-binárias, alinhando-se a precedentes do Supremo Tribunal Federal (STF) sobre direitos fundamentais.

O Instituto Pretos Novos lançará o circuito “Mercado a Mercado” em 26 de julho, conectando os mercados de escravizados da Rua Direita e do Valongo, promovendo uma reflexão sobre a história da escravidão no Rio de Janeiro.

A empresa X lançou uma linha de produtos sustentáveis e anunciou um novo item inovador, mais eficiente e acessível, além de firmar parceria com ONGs para promover a educação ambiental.