Falta de climatização nas escolas públicas de Praia Grande gera protestos e abaixo-assinados. Apenas 34% das salas de aula no Brasil têm ar-condicionado, afetando saúde e aprendizado.
As altas temperaturas deste verão têm gerado desconforto nas escolas públicas de Praia Grande, litoral de São Paulo. A situação é crítica para os alunos, que enfrentam salas de aula sem ar-condicionado. A menina, que frequenta a Escola Municipal Oswaldo Justo, relata que chega exausta e com brotoeja após as aulas. Sua mãe, técnica de enfermagem, criou um abaixo-assinado que já conta com mais de dezoito mil assinaturas, pedindo a instalação de climatização nas escolas.
A Prefeitura de Praia Grande reconhece o problema e anunciou a elaboração de um estudo de viabilidade técnica e financeira para a climatização das salas, mas não definiu prazos. Atualmente, apenas 34% das salas de aula em escolas públicas brasileiras possuem climatização, segundo dados de 2023 do Centro de Inovação para a Excelência das Políticas Públicas (CIEPP). O estado de São Paulo apresenta o menor percentual de climatização, com apenas 2,7% nas escolas estaduais.
O advogado Ariel de Castro Alves, ex-secretário nacional dos Direitos da Criança e do Adolescente, afirma que a falta de climatização viola o Estatuto da Criança e do Adolescente (ECA), que garante a proteção física e psicológica das crianças. Ele alerta que governantes podem ser responsabilizados por essa omissão e incentiva as famílias a denunciarem a situação nos conselhos tutelares e no Ministério Público.
O Ministério da Educação (MEC) informou que oferece assistência técnica e financeira para a instalação de ventiladores e ar-condicionados nas escolas. Municípios e estados devem cadastrar suas demandas no Plano de Ações Articuladas (PAR) para receber financiamento. O governo de São Paulo estabeleceu a meta de climatizar 60% das unidades até o início do ano letivo de dois mil e vinte e sete, com investimentos já realizados na infraestrutura elétrica das escolas.
A situação se agrava com as mudanças climáticas, que têm trazido ondas de calor frequentes. Em fevereiro, a sensação térmica na Baixada Santista chegou a cinquenta graus Celsius. A meteorologista Josélia Pegorim prevê que o desconforto térmico continuará, mesmo com a chegada do outono. Em Nova Iguaçu, no Rio de Janeiro, a falta de climatização também é um problema, com apenas cinquenta e quatro das cento e cinquenta e uma escolas municipais climatizadas.
Além dos impactos no conforto, a falta de climatização pode afetar a saúde dos alunos. A médica Vera Rullo alerta que o calor excessivo pode agravar problemas respiratórios e causar alergias. Estudos mostram que temperaturas elevadas podem prejudicar o aprendizado, com perdas de até cinquenta por cento em dias quentes. A união da sociedade civil pode ser fundamental para garantir um ambiente escolar mais saudável e adequado para as crianças.
Estudante carioca conquistou medalha de ouro na 19ª Olimpíada Brasileira de Matemática das Escolas Públicas (OBMEP) após superar desafios pessoais e acadêmicos, sonhando com um futuro na matemática.
O bônus regional, essencial para o acesso de estudantes de áreas com menos oportunidades ao curso de medicina, foi suspenso em várias universidades após decisão do STF, mas a Ufac decidiu mantê-lo. Matheus Santiago, aluno da Ufac, destaca que a medida é crucial para reduzir a evasão e garantir a permanência de estudantes locais. A universidade, que criou um processo seletivo próprio, busca equilibrar as condições de concorrência.
Senai-DF oferece 5.940 vagas gratuitas em cursos de qualificação profissional. O Serviço Nacional de Aprendizagem Industrial do Distrito Federal (Senai-DF) anunciou a abertura de vagas para cursos gratuitos, com início em abril. As oportunidades são voltadas para pessoas de baixa renda e abrangem modalidades presencial, semipresencial e online. As inscrições são gratuitas e devem ser feitas pelo site do Senai-DF.
O acesso ao ensino superior no Brasil é dificultado por taxas de inscrição, mesmo com isenções para a maioria dos candidatos do Enem. Estudantes de baixa renda enfrentam desafios financeiros e burocráticos. A situação revela que, apesar de 63% das inscrições do Enem serem isentas, muitos ainda lutam para arcar com custos de vestibulares como Fuvest e Unicamp. A falta de informação e a burocracia complicam ainda mais o acesso.
Estão abertas as inscrições para a 16ª edição do MBA em Gestão e Produção Cultural da ABGC, com carga horária de 360 horas e coordenação da professora Kátia de Marco. O curso oferece formação prática e teórica, além de visitas técnicas a espaços culturais.
Estão abertas as inscrições para 29 vagas do curso técnico gratuito em agropecuária da ETASA, com início em agosto de 2025. O curso, voltado a quem já concluiu o Ensino Médio, oferece formação prática e teórica.