A Câmara de São Paulo retoma os trabalhos com foco em projetos polêmicos, como a flexibilização da Lei Cidade Limpa e a proposta contra artistas que fazem apologia ao crime. O Instituto Butantan também apresenta um novo projeto para preservar árvores.
A Câmara de São Paulo reiniciou suas atividades legislativas na terça-feira, 5 de agosto, com a intenção de avançar em projetos polêmicos. O prefeito Ricardo Nunes (MDB) participou da primeira reunião, onde houve um alinhamento entre o Executivo e o Legislativo, representado pelo vereador Ricardo Teixeira (União Brasil). O foco principal inclui a liberação de mototáxis e a flexibilização da Lei Cidade Limpa, que regula a publicidade em espaços públicos.
O projeto de flexibilização da Lei Cidade Limpa, proposto pelo vereador Rubinho Nunes (União Brasil), já foi aprovado em primeira votação. Essa proposta sugere que a publicidade possa ocultar até setenta por cento da vista de patrimônios culturais e libera espaços em pontes e parques para propaganda, além de aumentar o tamanho dos outdoors. Teixeira destacou que a Câmara reconhece a necessidade de revisar a lei, que está em vigor há vinte anos, e que audiências públicas serão realizadas para discutir o tema.
Outro ponto de discussão é a liberação dos mototáxis, um serviço que o prefeito Nunes se opõe, citando preocupações com a segurança e o aumento de acidentes. Teixeira afirmou que o assunto será encerrado neste semestre, mas enfatizou que a liberação só ocorrerá quando o número de mortes em acidentes de moto diminuir. O prefeito descreveu a possibilidade de liberação como uma “carnificina”, reforçando a necessidade de cautela.
A vereadora Amanda Vettorazzo (União Brasil) também apresentou um projeto que visa proibir a contratação de artistas que promovam a apologia ao crime ou ao uso de drogas em eventos públicos. O texto já avançou na Comissão de Constituição e Justiça (CCJ) e pode ser levado ao plenário em breve. Teixeira expressou sua indignação sobre o uso de recursos públicos para financiar eventos com essa temática.
Além disso, o Instituto Butantan trouxe um novo projeto que evita a derrubada de árvores para expandir suas instalações. O novo plano propõe aumentar a altura das construções apenas em áreas já ocupadas, evitando a necessidade de desmatamento. O instituto também anunciou um grande projeto de restauração ecológica, que incluirá o plantio de mais de nove mil árvores nativas, contribuindo para a preservação da Mata Atlântica.
Essas iniciativas refletem a necessidade de um debate mais amplo sobre o desenvolvimento urbano e a preservação ambiental. A união da sociedade civil pode ser fundamental para apoiar projetos que busquem um equilíbrio entre progresso e sustentabilidade, garantindo que as vozes da comunidade sejam ouvidas e que ações positivas sejam implementadas.
Pesquisas da Embrapa Algodão e Santa Anna Bioenergia no Brasil exploram a Agave tequilana para etanol, biomassa e alimentação animal, visando inovação e sustentabilidade no Semiárido. O projeto, que inclui parcerias com instituições mexicanas, busca otimizar o cultivo e a mecanização, contribuindo para a bioeconomia e a redução de desigualdades regionais.
Biólogo flagra supressão ilegal de manguezais na Lagoa da Tijuca, comprometendo a biodiversidade local e configurando crime ambiental. Ele cobra ações das autoridades para punir os responsáveis pela destruição.
O governo federal brasileiro criou o Refúgio de Vida Silvestre Soldadinho-do-Araripe, no Ceará, e ampliou a APA Costa dos Corais, somando mais de 141 mil hectares de áreas protegidas. O evento, realizado em homenagem ao Dia Mundial do Meio Ambiente, contou com a presença do vice-presidente Geraldo Alckmin e do secretário-executivo João Paulo Capobianco. O refúgio visa proteger o habitat do soldadinho-do-araripe, espécie criticamente ameaçada, e restaurar a vegetação nativa.
Surfistas, liderados por Carlos Eduardo Cardoso, lutaram em 1988 contra a construção de prédios na Prainha, resultando na criação do Parque Natural Municipal, que agora busca melhorias na infraestrutura. A Associação de Surfistas e Amigos da Prainha (Asap) continua a reivindicar reformas em banheiros e na sede do parque, prometidas pela Secretaria de Meio Ambiente.
Reunião entre a Secretaria Nacional de Segurança Hídrica e a Secretaria de Recursos Hídricos de Pernambuco definiu manutenções no Eixo Leste do Projeto de Integração do Rio São Francisco, garantindo abastecimento contínuo. A manutenção de quatro bombas anfíbias e um novo sistema de bombeamento flutuante, com investimento de R$ 290 mil, visa assegurar o fornecimento de água em regiões afetadas pela seca.
A Sabesp avança na coleta e tratamento de esgotos com contratos de água de reuso, incluindo um com o complexo do Anhembi, enquanto a Grande São Paulo utiliza apenas 1% da água recuperada.