Câmara dos Deputados aprova o projeto "ECA Digital" para combater a exploração sexual de menores na internet, em resposta a denúncias do influenciador Felca sobre a adultização infantil e algoritmos. A proposta cria uma autoridade autônoma para fiscalização e estabelece regras rigorosas para plataformas digitais, visando proteger crianças e adolescentes de conteúdos prejudiciais.
A Câmara dos Deputados aprovou, no dia 20 de agosto, o projeto de lei denominado “ECA Digital”, que visa combater a exploração sexual de menores na internet. A proposta surge em resposta a um vídeo do influenciador Felca, que denunciou a adultização de crianças e o papel dos algoritmos na facilitação de interações com pedófilos. O projeto agora segue para o Senado Federal, onde passará por novas avaliações.
O “ECA Digital” estabelece regras para plataformas digitais, visando proteger crianças e adolescentes de conteúdos prejudiciais, como exploração sexual, violência e assédio. A proposta inclui a criação de uma autoridade autônoma responsável pela fiscalização e aplicação da lei, além de sanções para empresas que não cumprirem as diretrizes estabelecidas.
O texto aprovado determina que fornecedores de serviços digitais devem implementar medidas para restringir o acesso de menores a conteúdos inadequados. Isso inclui a proibição de autodeclaração de idade e a obrigatoriedade de verificação de idade dos usuários. Além disso, crianças e adolescentes só poderão interagir em ambientes online com pessoas da mesma faixa etária.
Uma das inovações do projeto é a proibição de monetização de conteúdos que retratem crianças de forma sexualizada. Essa inclusão foi uma resposta direta às preocupações levantadas por Felca em seu vídeo. O relator do projeto, Jadyel Alencar, destacou a importância de abordar essa questão socialmente sensível.
As empresas também terão que fornecer ferramentas que permitam aos pais supervisionar a atividade online de seus filhos. Isso inclui relatórios semestrais sobre denúncias de conteúdos inadequados e a remoção imediata de publicações que violem os direitos das crianças, independentemente de ordem judicial.
Com a aprovação do “ECA Digital”, espera-se um avanço significativo na proteção de crianças e adolescentes na internet. A mobilização da sociedade civil é crucial para garantir que essa lei seja efetivamente implementada e que as vítimas de exploração recebam o suporte necessário. A união em torno dessa causa pode fazer a diferença na vida de muitos jovens vulneráveis.
O presidente da República, Luiz Inácio Lula da Silva, sancionou uma lei que destina parte das multas de trânsito para a formação de motoristas de baixa renda, mas vetou a exigência de exame toxicológico para todos os novos motoristas. A medida visa evitar o aumento de custos e a possibilidade de mais pessoas dirigirem sem habilitação. A nova legislação financiará a Carteira Nacional de Habilitação (CNH) para beneficiários do Cadastro Único (CadÚnico).
Após a gestão criticada da pandemia de COVID-19, a sociedade civil pressionou por um auxílio emergencial de R$ 600, revelando a urgência de uma política pública permanente para calamidades. A desigualdade no Brasil intensifica os impactos de crises, exigindo ação imediata do governo.
O ministro Flávio Dino autorizou o pagamento de indenizações a famílias de crianças com deficiência causada pelo Zika vírus, fora das regras fiscais. O valor inclui R$ 50 mil e pensão vitalícia.
Um levantamento revela que 30 dos 61 projetos na Câmara dos Deputados visam ampliar a licença-paternidade, atualmente de cinco dias, com propostas que chegam a 360 dias para pais de crianças com deficiência. A expectativa é que o período seja estendido para 15 dias, refletindo uma nova cultura de cuidado compartilhado.
Acordo de Cooperação Técnica entre superintendências da Amazônia, Nordeste e Centro-Oeste visa reduzir desigualdades e promover desenvolvimento regional integrado. Iniciativa marca a criação de um Fórum Permanente para ações conjuntas.
O Grupo L’Oréal expande o programa Beleza Mais Diversa para 2025, incluindo 2 mil criadores negros e PCDs, em parceria com o TikTok, visando promover inclusão e diversidade no mercado de conteúdo.