A Câmara dos Deputados aprovou projeto que criminaliza a aproximação do agressor à vítima sob medida protetiva, mesmo com consentimento. A proposta visa fortalecer a proteção às mulheres e já segue para o Senado.
A Câmara dos Deputados aprovou, no dia 8 de agosto, um projeto de lei que criminaliza a aproximação voluntária do agressor à vítima quando há uma medida protetiva em vigor, mesmo que haja consentimento da vítima. O descumprimento da medida se configura como crime, independentemente do local, seja no trabalho, na residência ou em qualquer espaço determinado por decisão judicial. A proposta foi aprovada com 302 votos a favor e 99 contrários e agora segue para análise do Senado.
A deputada Sâmia Bonfim (PSOL-SP) destacou que a oposição ao projeto ignora a realidade de muitas mulheres que são coagidas a se aproximar de seus agressores, mesmo após a violência. Ela enfatizou que, mesmo com a medida protetiva, muitas mulheres sentem-se pressionadas a abrir exceções, colocando em risco sua segurança e a de seus filhos. O objetivo do projeto é garantir que mulheres sob proteção não sejam obrigadas a conviver com seus agressores em nenhuma circunstância.
A relatora do projeto, deputada Rogéria Santos (Republicanos-BA), afirmou que reconhecer a violação da medida protetiva como crime reforça o compromisso do Estado com a repressão à violência contra a mulher. Segundo ela, a proposta visa proteger as mulheres em situação de hipervulnerabilidade, que estão mais expostas a ameaças e violência.
Desde 2018, o descumprimento de medidas protetivas de urgência, conforme a Lei Maria da Penha, já é considerado crime, com pena de detenção de dois a cinco anos. Nesses casos, a prisão em flagrante pode ser convertida em preventiva se houver risco à integridade física ou psicológica da vítima.
Por outro lado, a delegada Cyntia Carvalho e Silva expressou preocupação com o projeto, argumentando que ele pode ferir a autonomia da vítima. Para ela, assumir que a vítima é incapaz de decidir pode generalizar experiências e afastar mulheres do sistema de proteção, aumentando a subnotificação dos casos de violência.
As discussões em torno do projeto refletem a complexidade da violência doméstica e a necessidade de um equilíbrio entre proteção e autonomia das vítimas. Projetos que visam a proteção das mulheres devem ser apoiados pela sociedade civil, pois a união pode fazer a diferença na vida de muitas pessoas que enfrentam essa realidade.
Léia Moura Oliveira Rocha, de 54 anos, superou limitações de pés tortos congênitos após tratamento inovador no HBDF, recuperando a autonomia e sonhando com novas atividades. O método adaptado para adultos, desenvolvido pelo ortopedista Davi Haje, transforma vidas sem cirurgias complexas.
Estudo revela que o castigo físico em crianças está ligado a sérias consequências, como problemas de saúde e desempenho acadêmico prejudicado. A ONU já pediu sua proibição, com 65 países adotando restrições.
O governador Ibaneis Rocha anunciou a construção de sete novas Unidades de Pronto Atendimento (UPAs) no Distrito Federal, visando aliviar a sobrecarga hospitalar. Ele destacou a assinatura do contrato e a necessidade de investimentos em saúde.
A Câmara dos Deputados aprovou o PL 2583/2020, que visa garantir a autonomia do Brasil na produção de insumos médicos, com 352 votos a favor. A proposta, elaborada durante a pandemia, busca fortalecer a indústria nacional e reduzir a dependência externa. As empresas estratégicas de saúde poderão receber benefícios fiscais e devem atender às necessidades do Sistema Único de Saúde (SUS), promovendo a segurança sanitária e o desenvolvimento tecnológico no setor.
Artistas expõem a realidade do rio Pinheiros na mostra "Águas Abertas", no parque Bruno Covas, com obras que criticam a desigualdade social e a poluição na região. A intervenção de Cinthia Marcelle e Lenora de Barros destaca a urgência de ações sociais e ambientais.
O programa Pé-de-Meia, que apoia alunos do ensino médio em situação de vulnerabilidade, enfrenta sérios problemas de financiamento devido a manobras orçamentárias do governo, comprometendo sua continuidade. A iniciativa, que visa reduzir a evasão escolar, depende de cortes em outras áreas e precisa ser compatível com a capacidade financeira do Estado.