O youtuber Felca denunciou a "adultização infantil", gerando repercussão e levando o deputado Vinicius Cozzolino a protocolar um projeto de lei na Alerj para combater essa prática. A proposta visa proteger crianças e adolescentes, promovendo campanhas educativas e proibindo conteúdos sexualizados. A discussão ganhou força após Felca expor casos de exploração infantil nas redes sociais, com vídeos que alcançaram milhões de visualizações.
A denúncia do youtuber Felca sobre a "adultização infantil", que se refere à exposição precoce de crianças a conteúdos sexualizados nas redes sociais, gerou grande repercussão. O vídeo do humorista já ultrapassou 175 milhões de visualizações e começou a provocar mudanças no cenário legislativo do Rio de Janeiro. Na terça-feira, o deputado estadual Vinicius Cozzolino (União) protocolou um projeto de lei na Assembleia Legislativa do Estado do Rio de Janeiro (Alerj) visando combater essa prática.
A proposta de Cozzolino estabelece a Política Estadual de Conscientização e Combate à Adultização Infantil, com o objetivo de garantir a proteção integral de crianças e adolescentes. O projeto inclui medidas como campanhas educativas sobre os riscos da adultização e orientações para o uso seguro das mídias digitais. Além disso, prevê a distribuição de materiais didáticos para escolas e a capacitação de profissionais de educação, saúde e assistência social.
O texto também sugere a criação de canais de denúncia com garantia de sigilo e a proibição de conteúdos que incentivem comportamentos sexualizados ou violentos voltados a menores. Cozzolino enfatizou a importância de preservar a infância e assegurar um desenvolvimento saudável, em conformidade com o Estatuto da Criança e do Adolescente (ECA).
No mesmo dia, a deputada Índia Armelau apresentou um projeto semelhante, que busca prevenir e combater práticas que antecipem experiências da vida adulta para crianças. Entre as ações propostas estão campanhas educativas para famílias e educadores, qualificação de profissionais e a definição de diretrizes específicas para ambientes digitais e escolares.
Felca, conhecido por seu trabalho como streamer e criador de conteúdo, começou a abordar o tema da adultização em um vídeo de quase cinquenta minutos, onde expõe casos de exploração infantil na internet. Ele critica a conivência das plataformas digitais, que, segundo ele, monetizam conteúdos prejudiciais e ampliam seu alcance por meio de recomendações algorítmicas.
Com a crescente conscientização sobre a adultização infantil, é fundamental que a sociedade se una para apoiar iniciativas que visem proteger as crianças. Projetos que promovem a educação e a conscientização sobre esse tema devem ser estimulados, garantindo um futuro mais seguro e saudável para as novas gerações.
Estão abertas as inscrições para a "Academia LED – Jornalismo Globo", que busca estudantes para desenvolver pautas sobre emergência climática até 30 de abril de 2025. A iniciativa, parte do Movimento LED, oferece mentorias e publicação garantida.
Após ser diagnosticado com autismo aos 54 anos, um professor da USP lidera pesquisa em inteligência artificial para diagnósticos precoces de TEA, promovendo inclusão e conscientização.
A Câmara dos Deputados aprovou projeto que impede agressores com medida protetiva de se aproximarem das vítimas, mesmo com consentimento. A proposta, que altera a Lei Maria da Penha, visa reforçar a proteção das mulheres e coibir a violência psicológica. A relatora, deputada Rogéria Santos, destaca que a mudança busca proteger as mulheres em situação de hipervulnerabilidade. O projeto agora aguarda análise no Senado Federal.
A deputada federal Célia Xakriabá (PSOL-MG) propôs uma PEC para renomear a Câmara dos Deputados para "Câmara dos Deputados e das Deputadas", visando combater a invisibilidade feminina na política. A mudança, que reflete séculos de exclusão, será analisada pela Comissão de Constituição e Justiça antes de votação.
Proposta de reforma do Código Civil no Senado pode classificar animais como "seres sencientes", permitindo ações judiciais em seu nome, mas ainda os mantém como bens. Especialistas divergem sobre os impactos dessa mudança.
Luiza Helena Trajano, presidente do Magazine Luiza, reafirma o compromisso da empresa com diversidade, equidade e inclusão, destacando avanços como a cota de 30% de mulheres em conselhos. Em um cenário desafiador, Trajano defende a importância de ações sociais e de saúde, como a vacinação contra o HPV, e critica os altos juros que afetam pequenas empresas.