Campanha Abril Marrom alerta sobre prevenção de doenças oculares e cegueira. Com mais de 6,5 milhões de brasileiros com deficiência visual, a iniciativa destaca que 80% dos casos de cegueira podem ser evitados com diagnóstico precoce e acompanhamento médico. A oftalmologista Fabíola Marazato ressalta a importância de consultas regulares e cuidados preventivos.
Mais de seis milhões de pessoas no Brasil enfrentam algum tipo de deficiência visual, conforme dados do Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE). Dentre elas, quinhentas mil são cegas e cerca de seis milhões apresentam baixa visão. A campanha Abril Marrom surge como uma iniciativa importante para conscientizar a população sobre a prevenção e o tratamento de doenças oculares que podem levar à cegueira.
A campanha enfatiza que, segundo a Organização Mundial da Saúde (OMS), oitenta por cento dos casos de cegueira podem ser evitados com diagnóstico precoce e tratamento adequado. A oftalmologista Fabíola Marazato, especialista em córnea, ressalta a importância de cuidados preventivos, afirmando que muitas doenças oculares, como catarata e glaucoma, podem ser tratadas se diagnosticadas a tempo.
Entre os sinais que indicam problemas de visão, destacam-se: visão embaçada, dificuldade para enxergar em ambientes com pouca luz, dor ou pressão nos olhos, olhos vermelhos e lacrimejantes, aumento da sensibilidade à luz e percepção de manchas ou pontos escuros no campo de visão. Identificar esses sintomas e procurar um oftalmologista rapidamente é fundamental para evitar complicações.
As principais causas de cegueira no Brasil incluem catarata, glaucoma, retinopatia diabética e degeneração macular relacionada à idade (DMRI). Em crianças, o glaucoma congênito e a retinopatia da prematuridade são preocupações significativas. Fabíola destaca que, em muitos casos, existem alternativas cirúrgicas e terapêuticas que podem ajudar a recuperar ou preservar a visão.
Além disso, a especialista recomenda cuidados essenciais, como evitar coçar os olhos, não usar colírios sem prescrição médica, reduzir a exposição prolongada a telas e utilizar óculos de sol com proteção UV. O cuidado com a visão deve começar na infância, com exames regulares que podem ser anuais ou semestrais, dependendo da condição clínica.
Neste contexto, é vital que a sociedade se mobilize para apoiar iniciativas que promovam a saúde ocular e a prevenção de doenças. A união em torno de projetos que visem a conscientização e o tratamento adequado pode fazer uma diferença significativa na vida de milhões de brasileiros que enfrentam problemas de visão.
A Universidade Estadual de Campinas (Unicamp) lançou quinze cursos gratuitos e online, acessíveis a todos, visando democratizar o ensino de qualidade e expandir o conhecimento. Essa iniciativa permite que estudantes e profissionais de diversas regiões do Brasil e do exterior se qualifiquem sem custos, contribuindo para a difusão do saber acadêmico.
Em 2024, a população adulta com ensino superior no Brasil superou 20%, mas ainda está abaixo da média da OCDE. A expansão se deve a cursos a distância, levantando preocupações sobre qualidade e conclusão do ensino médio.
Jonathan Haidt, psicólogo social, celebra a proibição de celulares nas escolas brasileiras e defende regras rigorosas em casa, como limitar redes sociais antes dos 16 anos e proibir telas à noite. Ele destaca os riscos distintos para meninas e meninos, enfatizando a importância de proteger a saúde mental dos jovens.
Solicitações de isenção da taxa do Enem 2025 iniciam hoje, 14 de abril, e vão até 25 de abril. O Inep divulgará resultados em 12 de maio, beneficiando estudantes de baixa renda.
O desempenho médio dos alunos do ensino público no Enem alcançou 514 pontos em 2024, com um aumento na participação de 84%, mas a presença entre as 500 melhores escolas caiu para 21. A qualidade do ensino público ainda é uma preocupação.
Dados do Indicador de Analfabetismo Funcional (Inaf) 2024 mostram que 29% da população brasileira entre 15 e 64 anos é analfabeta funcional, com aumento entre jovens de 15 a 29 anos. É urgente implementar políticas educacionais eficazes.