A aposentadoria é um desafio maior para as mulheres, que enfrentam jornadas duplas e trabalho informal. A reforma da Previdência de 2019 agravou essa situação, resultando em benefícios menores.
As mulheres no Brasil enfrentam desafios significativos para alcançar a aposentadoria, como jornadas duplas, interrupções na carreira devido à maternidade e uma alta taxa de trabalho informal. Esses fatores tornam o caminho para o benefício previdenciário mais complicado, resultando em valores geralmente inferiores aos dos homens. A advogada previdenciária Helen Assad destaca que muitos desses obstáculos são estruturais e afetam diretamente a contagem do tempo de contribuição.
De acordo com o Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE), cerca de 40% das mulheres que trabalham estão em empregos informais, sem registro. Essa informalidade dificulta a comprovação do tempo necessário para a aposentadoria, um problema que se agravou após a reforma da Previdência de 2019, que elevou as exigências de idade e tempo de contribuição. Assim, muitas mulheres se veem obrigadas a adiar o pedido de aposentadoria ou a aceitar valores menores.
A maternidade, embora amparada por algumas políticas públicas, ainda gera impactos negativos na trajetória previdenciária das mulheres. Interrupções na carreira para cuidar dos filhos são comuns e, em muitos casos, não são contabilizadas como tempo de contribuição. Isso leva a um cenário em que as mulheres precisam se planejar melhor para garantir uma aposentadoria digna.
Helen Assad ressalta que existem estratégias legais que podem ajudar a minimizar esses efeitos, como o pagamento retroativo de contribuições em determinadas situações e a utilização de tempo de trabalho rural ou informal com documentação adequada. No entanto, a falta de informação é um grande entrave. Muitas mulheres buscam orientação apenas quando estão próximas da aposentadoria, o que limita suas opções.
O planejamento previdenciário deve ser uma prioridade, mesmo diante das dificuldades cotidianas. Cuidar da aposentadoria é um ato de autonomia e empoderamento. Informar-se e buscar os próprios direitos não é apenas uma estratégia para o futuro, mas uma forma de proteção no presente. Compreender o funcionamento do sistema previdenciário é essencial para transformar a posição da mulher dentro dele.
A aposentadoria pode parecer um tema distante, mas sua construção começa muito antes do pedido oficial. Cada decisão conta, e a união da sociedade pode ser fundamental para apoiar iniciativas que promovam a igualdade de gênero e o acesso à informação. Projetos que visem a capacitação e a orientação sobre direitos previdenciários podem fazer a diferença na vida de muitas mulheres.
A Secretaria de Desenvolvimento Econômico do Distrito Federal (Sedet-DF) abriu inscrições para o Projeto Pró-Comunidade, com oitenta vagas em cursos de qualificação profissional. As inscrições vão de 14 a 22 de abril, e as aulas começam em 05 de maio, visando ampliar as oportunidades de emprego na região.
Governador Ibaneis Rocha lança o Programa Meninas em Ação, que permite a estudantes do ensino médio assumirem cargos de mulheres referência no DF por um dia, promovendo empoderamento feminino.
O Instituto Tecnológico de Aeronáutica (ITA) agora oferece cursos gratuitos e online na Coursera, democratizando o acesso ao ensino de qualidade em engenharia. A iniciativa visa ampliar a formação técnica e profissional no Brasil.
O ministro da Educação, Camilo Santana, anunciou a utilização de inteligência artificial para corrigir provas do Enem e lançou uma plataforma de estudos gratuita. O governo de São Paulo já testa IA para corrigir deveres de casa.
Bonnie Hammer, ex-vice-presidente da NBCUniversal, enfatiza que jovens devem criar suas próprias oportunidades no mercado de trabalho. O Na Prática, com apoio do BTG Pactual, oferece curso gratuito para desenvolver líderes.
O Ministério da Educação lançou o programa Na Ponta do Lápis, que visa ensinar educação financeira a estudantes do ensino fundamental e médio, com adesão voluntária de estados e municípios. A meta é impactar 30 milhões de alunos e dois milhões de professores, oferecendo formação e apoio técnico.