Campanha de vacinação nas escolas visa imunizar 90% de alunos até sexta-feira. O governo busca reverter o recuo na cobertura vacinal, priorizando cinco vacinas essenciais.
O Brasil está implementando uma campanha de vacinação nas escolas com o objetivo de imunizar noventa por cento dos alunos com menos de quinze anos até a próxima sexta-feira. A iniciativa visa reverter o recuo na cobertura vacinal observado nos últimos anos, focando em cinco vacinas do calendário obrigatório do Programa Nacional de Imunizações (PNI). A meta abrange aproximadamente 27,8 milhões de estudantes em 109,8 mil escolas, representando cerca de oitenta por cento das instituições da rede pública de ensino.
Segundo o Ministério da Saúde, apenas três das dezenove vacinas do calendário infantil atingiram as metas de imunização no ano passado: BCG (tuberculose), tríplice viral (sarampo, caxumba e rubéola) e reforço contra poliomielite. Embora tenha havido progresso em quinze vacinas entre janeiro e novembro, esse avanço ainda é considerado insuficiente. A nova campanha nas escolas representa uma oportunidade crucial para melhorar esses índices.
As vacinas priorizadas na campanha incluem aquelas contra febre amarela, tríplice viral, tríplice bacteriana (difteria, tétano e coqueluche), meningocócica e HPV. O recuo na vacinação é atribuído a problemas logísticos, desinformação nas redes sociais e ações insuficientes das autoridades. É fundamental restaurar a credibilidade do PNI, que já foi um modelo de política pública.
Desde 2023, o governo permitiu que 58,7 milhões de vacinas, incluindo 45,7 milhões contra Covid-19, chegassem ao vencimento. Essa situação é alarmante, pois a Confederação Nacional dos Municípios (CNM) relatou que sessenta e cinco por cento das cidades não tinham doses suficientes. A falta de planejamento e a gestão inadequada têm comprometido a saúde pública.
Quatro anos atrás, setenta e seis vírgula sete por cento dos municípios enfrentavam atrasos no recebimento de vacinas. A pesquisa realizada pelo Conselho Nacional de Secretarias Municipais de Saúde (Conasems) e a Universidade Federal de Minas Gerais (UFMG) revelou uma série de dificuldades, como falta de pessoal, estrutura inadequada e problemas de armazenamento. Além disso, a baixa procura por vacinas foi identificada como um desafio que poderia ser superado com campanhas de comunicação direcionadas.
Embora algumas dificuldades ainda persistam, o Brasil conseguiu recuperar o certificado de país livre do sarampo, o que é um sinal positivo. A campanha de vacinação nas escolas é um passo importante para garantir a saúde das crianças e adolescentes. Nessa situação, nossa união pode ajudar a fortalecer iniciativas que promovam a saúde pública e a conscientização sobre a importância da vacinação.
Cereais matinais açucarados são apontados pela Dra. Uma Naidoo, especialista em psiquiatria nutricional, como os piores alimentos ultraprocessados, prejudicando saúde física e mental. A mudança na dieta é essencial para o bem-estar.
Brasil registra mais de um milhão de casos de dengue em 2025, com 668 mortes confirmadas. A epidemia continua a impactar a saúde pública, especialmente entre jovens adultos.
Mutirão de vacinação nas escolas ocorrerá de 14 a 25 de outubro, visando aumentar a cobertura vacinal, especialmente contra o HPV, com R$ 150 milhões em recursos.
O Rio de Janeiro enfrenta um aumento de 164% nas internações por Síndrome Respiratória Aguda Grave, com ênfase no rinovírus e no vírus sincicial respiratório, afetando crianças e idosos. Especialistas alertam para a necessidade de vacinação e uso de máscaras para conter a propagação.
O Brasil incorporou o Zolgensma ao SUS para tratar a atrofia muscular espinhal em crianças, com investimento de R$ 959 milhões e monitoramento por cinco anos. O tratamento, considerado o mais caro do mundo, atenderá 137 pacientes com AME tipo 1, priorizando crianças até seis meses. As primeiras aplicações ocorreram em Brasília e Recife, com acompanhamento clínico rigoroso.
Projeto de Lei 4381/24 propõe incluir diabetes na Identificação Civil Nacional, facilitando atendimentos médicos em emergências. A proposta aguarda análise nas comissões da Câmara dos Deputados.