Campo Grande, reconhecida como "Tree City of the World", inicia a erradicação da leucena, espécie exótica que ameaça a biodiversidade local, visando proteger o ecossistema. A medida é considerada um avanço por especialistas.

Campo Grande, a capital de Mato Grosso do Sul, se destaca como a cidade mais arborizada do Brasil e, há seis anos, recebe o título internacional de "Tree City of the World" (Cidade Árvore do Mundo). Recentemente, a prefeitura anunciou a erradicação da leucena (Leucaena leucocephala), uma espécie exótica que ameaça a biodiversidade local. Especialistas consideram essa ação um passo importante para a proteção do ecossistema da região.
A leucena, nativa do México, foi introduzida no Brasil na década de 1970 como uma alternativa para alimentação de gado. No entanto, seu cultivo se espalhou descontroladamente, sufocando espécies nativas e prejudicando a vegetação local. O ecólogo Milton Longo explica que a planta libera mimosina, um composto químico que inibe a germinação de outras plantas, tornando-se uma ameaça ao equilíbrio ambiental.
A erradicação da leucena será realizada conforme a Lei Municipal nº 7.418, sancionada pela prefeitura. Essa iniciativa visa restaurar a biodiversidade e garantir a preservação das espécies nativas, que são essenciais para a saúde do ecossistema urbano. Além disso, a cidade mantém um compromisso contínuo com a arborização e a gestão das florestas urbanas.
O título "Tree City of the World" é concedido pela Organização das Nações Unidas para a Alimentação e Agricultura (FAO) e pela Fundação Arbor Day, reconhecendo cidades que investem na preservação de suas florestas urbanas. Para obter essa distinção, Campo Grande cumpre critérios rigorosos, incluindo a existência de um órgão dedicado à gestão das árvores e ações de conscientização sobre a importância da arborização.
Dados do Censo Demográfico de 2022, do Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE), revelam que 91,4% dos domicílios de Campo Grande estão localizados em vias públicas com pelo menos uma árvore. Goiânia (GO) e Palmas (TO) seguem em segundo e terceiro lugares, respectivamente, com 89,6% e 88,7% de arborização em suas áreas urbanas.
Essa ação de erradicação da leucena não apenas protege a biodiversidade local, mas também reforça a importância da arborização urbana. A união da sociedade civil pode ser fundamental para apoiar iniciativas que promovam a preservação ambiental e a recuperação de áreas afetadas. Projetos que visem a restauração de ecossistemas e a promoção de espécies nativas devem ser incentivados, garantindo um futuro mais sustentável para todos.

A pré-COP em Bonn revelou desconfiança nas negociações climáticas, com dificuldades em consenso sobre financiamento e a Meta Global de Adaptação, além de restrições à participação da sociedade civil. A conferência, que prepara a COP30 em Belém, enfrentou intensas divergências e censura em protestos, destacando a necessidade de ampliar a participação e garantir financiamento justo para enfrentar as mudanças climáticas.

A museômica está revolucionando a pesquisa científica ao permitir a extração de DNA de espécimes históricos, reclassificando espécies como as rãs-foguete da Mata Atlântica. O professor Taran Grant destaca que essa técnica revaloriza acervos de museus, essenciais para a conservação da biodiversidade.

Al Gore e André Corrêa do Lago debatem desinformação climática e inclusão nas negociações para a COP30, destacando desafios na implementação de decisões anteriores e a necessidade de engajamento global. O encontro no Rio de Janeiro abordou a evolução do negacionismo econômico e a importância de consultar grupos historicamente excluídos. Al Gore elogiou a presidência brasileira e reforçou a urgência de participação na conferência em Belém.

Em outubro, o CCBB Rio apresenta a exposição "Manguezal", com cinquenta obras de artistas renomados, como Lasar Segall e Hélio Oiticica, em um diálogo com a arte contemporânea. A mostra, que antecede a COP30 em Belém, destaca a importância dos manguezais e é acompanhada de um livro lançado em 2023.

A perereca-da-fruta (Xenohyla truncata), espécie ameaçada, foi avistada na APA Maricá, destacando-se como polinizadora e dispersora de sementes, durante o Programa Vem Sapear, coordenado por Rafael Mattos.

A Câmara dos Deputados aprovou um projeto de lei que flexibiliza o licenciamento ambiental, gerando críticas da Avabrum, que vê a medida como um desrespeito às vítimas de Brumadinho e Mariana.