Al Gore e André Corrêa do Lago debatem desinformação climática e inclusão nas negociações para a COP30, destacando desafios na implementação de decisões anteriores e a necessidade de engajamento global. O encontro no Rio de Janeiro abordou a evolução do negacionismo econômico e a importância de consultar grupos historicamente excluídos. Al Gore elogiou a presidência brasileira e reforçou a urgência de participação na conferência em Belém.

Na última sexta-feira, 15 de agosto, Al Gore, ex-vice-presidente dos Estados Unidos, e André Corrêa do Lago, embaixador e presidente da COP30, se reuniram no Rio de Janeiro para discutir questões urgentes relacionadas às mudanças climáticas. Durante o encontro, Gore destacou a complexidade da desinformação climática, que se tornou um dos principais desafios na luta ambiental. Ele alertou sobre a evolução do negacionismo econômico, que agora busca convencer a população de que a adoção de medidas climáticas prejudicará a economia e os empregos.
André Corrêa do Lago complementou a análise, afirmando que a narrativa atual se afastou da divisão científica e se concentra em retratar a preocupação com o clima como um obstáculo ao desenvolvimento econômico. Ele também apresentou os círculos de trabalho que estão sendo estabelecidos para a COP30, que ocorrerá em novembro em Belém, com o objetivo de ampliar o engajamento nas negociações climáticas.
Um dos círculos, idealizado pela ministra Marina Silva, visa discutir questões éticas relacionadas ao clima, considerando a abundância de dados disponíveis atualmente. Lago mencionou que outros círculos incluem ex-presidentes de COPs e ministros de finanças, com a intenção de integrar as decisões climáticas à economia global. Ele enfatizou que a colaboração entre diferentes setores é crucial para o sucesso das iniciativas climáticas.
O embaixador também ressaltou a importância de incluir vozes historicamente excluídas, como povos indígenas e comunidades afrodescendentes, nas discussões climáticas. Essa abordagem visa garantir que as decisões tomadas na COP30 sejam mais representativas e eficazes. Corrêa do Lago afirmou que a nova governança busca simplicidade e inclusão, promovendo uma transformação econômica que considere as questões climáticas como parte natural do desenvolvimento.
Al Gore elogiou os esforços do Brasil na presidência da COP30, mas expressou preocupações sobre a capacidade de Belém em receber adequadamente as delegações internacionais. Lago garantiu que as questões logísticas estão sendo tratadas e que haverá acomodações acessíveis para os participantes. Ele conclamou a todos a comparecerem ao evento, enfatizando a importância da participação coletiva na construção de um futuro sustentável.
Um dos maiores desafios reconhecidos por ambos os líderes é a implementação efetiva das decisões tomadas em conferências anteriores. Al Gore mencionou o recente fracasso nas negociações do Tratado do Plástico, que não alcançou consenso devido à resistência de alguns países. Essa situação destaca a necessidade de encontrar soluções que sejam construtivas para todos os envolvidos. Em momentos como este, a união da sociedade civil pode ser fundamental para apoiar iniciativas que promovam a justiça climática e a inclusão social.

Estudo de universidades chinesas revela que ferver e filtrar água da torneira pode eliminar até 90% dos microplásticos, utilizando carbonato de cálcio como método acessível e eficaz. Essa descoberta pode transformar a forma como lidamos com a contaminação por microplásticos na água potável.

Cascas de banana, frequentemente descartadas, podem ser transformadas em um fertilizante líquido rico em nutrientes para plantas. O método simples envolve deixá-las de molho em água por 48 horas, proporcionando um crescimento saudável e revitalização das folhas.

Refúgios de montanha nos Alpes franceses enfrentam grave escassez de água devido ao derretimento antecipado da neve. Especialistas alertam para o impacto das mudanças climáticas nas geleiras e no abastecimento hídrico.

A prefeitura de Niterói finaliza o projeto do Parque Lagoa de Itaipu, com previsão de conclusão em dois anos, visando requalificação urbana e ambiental da região. O parque contará com ciclovias, jardins filtrantes e áreas de contemplação, promovendo infraestrutura verde e mobilidade ativa. A vice-prefeita Isabel Swan destaca que o projeto busca recuperar o ecossistema local e melhorar a qualidade de vida da população.

A exposição “Mata Atlântica: in-finitos encantos” no Museu do Jardim Botânico promove a conservação ambiental com a doação de mudas de jacarandá-da-bahia e agora permite que visitantes plantem sementes de papo-de-peru.

A Câmara dos Deputados afrouxou regras de licenciamento ambiental, gerando protestos. Apesar da redução do desmatamento, a degradação florestal aumentou mais que o dobro, com fogo como principal responsável.