Durante o RH Summit 2025, Carolina Ignarra, CEO da Talento Incluir, enfatizou que a inclusão de pessoas com deficiência vai além da contratação, exigindo dignidade e oportunidades reais de crescimento. A consultoria já ajudou mais de 9 mil profissionais, mas a desigualdade persiste.

Durante o RH Summit 2025, Carolina Ignarra, CEO e fundadora da Talento Incluir, ressaltou a necessidade de ir além do simples recrutamento de pessoas com deficiência no mercado de trabalho. Ela enfatizou que é fundamental garantir dignidade, protagonismo e oportunidades reais de crescimento para esse grupo. A experiência pessoal de Carolina, uma mulher com deficiência, moldou sua visão sobre a inclusão, já que ela enfrentou propostas de emprego que desconsideravam suas qualificações, focando apenas em atender exigências legais.
A Talento Incluir, criada em 2008, surgiu como resposta à percepção de que muitas empresas ainda veem a contratação de pessoas com deficiência como uma obrigação legal, em vez de uma relação profissional baseada em mérito. Desde sua fundação, a consultoria já ajudou a incluir mais de nove mil pessoas com deficiência em mais de seiscentas grandes empresas brasileiras, embora Carolina reconheça que ainda há um longo caminho a percorrer para eliminar a desigualdade no mercado de trabalho.
Carolina apontou que muitas empresas ainda alegam não encontrar candidatos qualificados, mas acredita que o problema reside na forma como as vagas são divulgadas. A falta de acessibilidade desde o primeiro contato até o ambiente de trabalho é um obstáculo significativo. Para ela, acessibilidade vai além de rampas e intérpretes de Libras, incluindo adaptações metodológicas e comportamentais, como o uso de linguagem simplificada em processos seletivos.
Ela também destacou a importância de preparar lideranças para acolher profissionais que, devido à falta de oportunidades anteriores, podem não ter desenvolvido plenamente seu protagonismo em entrevistas. Apesar de reconhecer que o cenário atual ainda é insatisfatório, Carolina acredita que cada passo em direção à inclusão é significativo e que a construção de um ambiente corporativo mais acessível é uma conquista coletiva.
O RH Summit 2025 reuniu centenas de especialistas e milhares de participantes, promovendo discussões sobre diversos desafios do setor, como saúde mental, liderança e cultura organizacional. O evento se propõe a gerar impacto prático e reforça a ideia de que o futuro do trabalho depende do cuidado com o presente, enfatizando a importância de ações intencionais e planejadas para a inclusão.
Iniciativas que promovem a inclusão de pessoas com deficiência devem ser apoiadas pela sociedade civil. A união em torno de projetos que visam garantir dignidade e oportunidades para esse público pode transformar realidades e criar um futuro mais justo e acessível para todos.

Um estudo da Universidade de São Paulo (USP) revelou uma conexão genética entre o Transtorno de Déficit de Atenção e Hiperatividade (TDAH) e a dor crônica, sugerindo tratamento integrado. A pesquisa, publicada no Biological Psychiatry Global Open Science, analisou dados de mais de setecentas e sessenta mil pessoas, encontrando uma correlação genética de 0,6 entre as duas condições. Essa descoberta pode transformar a abordagem clínica, destacando a importância de considerar a dor crônica como parte de um quadro neurológico mais amplo.

Nesta terça-feira (15/7), uma ação de acolhimento no Plano Piloto oferecerá serviços de saúde, educação e auxílio de R$ 600 para aluguel a pessoas em situação de rua. A iniciativa inclui vagas em abrigos e programas de qualificação profissional.

Belém se prepara para a COP30, atraindo 50.000 participantes e destacando a startup Navegam, que digitaliza a venda de passagens de barco e melhora a logística na Amazônia. A conferência pode impulsionar o desenvolvimento sustentável na região.

A 2ª Turma Cível do TJDFT proibiu financeiras de bloquear celulares como garantia de empréstimos, visando proteger consumidores vulneráveis. A decisão, unânime, impõe multas e exige a remoção de aplicativos coercitivos.

O ministro Alexandre de Moraes, do STF, votou a favor do pagamento do BPC a mulheres vítimas de violência doméstica, acompanhando o relator Flávio Dino. O julgamento pode redefinir a responsabilidade do INSS e da Justiça estadual.

Levantamento do Ieps revela que 37% dos projetos de saúde de 2024 no Congresso Nacional contradizem normas do SUS, gerando insegurança jurídica e riscos à eficácia das políticas de saúde.