Clarice Magalhães inaugura a Casa do Pandeiro no Rio de Janeiro, um espaço cultural dedicado ao pandeiro, com a exposição "Pandeiros do Brasil: história, tradição, inovação", celebrando a diversidade do instrumento.
Pandeirista profissional há três décadas, Clarice Magalhães, com passagens por grupos como Choro na Feira e Cordão do Boitatá, inaugurou a Casa do Pandeiro em setembro, no Centro do Rio de Janeiro. O espaço, parte do projeto Reviver Cultural, visa promover aulas, oficinas e apresentações, além de ser um ponto de encontro para amantes do pandeiro. A Casa do Pandeiro também abriga a exposição "Pandeiros do Brasil: história, tradição, inovação", que destaca a trajetória e a versatilidade do instrumento.
A exposição permanente, que será inaugurada neste sábado, apresenta um eixo histórico e obras de artistas como Lucas Finonho e Luiz Gustavo Nostalgia. A curadoria é de Clarice e do pesquisador Eduardo Vidili, que escreveu sobre a vida social do pandeiro no Rio de Janeiro. Clarice revela que a ideia de criar um espaço surgiu após a morte do músico Scott Feiner, um entusiasta do pandeiro que viveu no Brasil por mais de uma década.
Clarice enfatiza que a Casa do Pandeiro deve ser um local inclusivo, onde todos os estilos e origens se sintam representados. O espaço homenageia mestres do pandeiro, como Jackson do Pandeiro e Jorginho do Pandeiro, e destaca a contribuição de Alfredo de Alcântara, que foi o primeiro a registrar o instrumento na imprensa brasileira em 1927. A biblioteca do local leva seu nome, reforçando a importância histórica do pandeiro.
A exposição também aborda a evolução do pandeiro, que, originalmente associado à cultura feminina e à fertilidade, passou a ser marginalizado em certos contextos. Clarice observa que, nos últimos anos, a participação feminina na percussão cresceu significativamente, refletindo uma mudança cultural. Ela destaca que, atualmente, suas turmas têm mais mulheres do que homens, o que representa um avanço na inclusão.
Artistas como Lucas Finonho exploram em suas obras a dualidade do pandeiro, que pode ser visto tanto como uma ferramenta de luta quanto de celebração. A exposição inclui uma reprodução de um dos primeiros registros do instrumento no Brasil, datado de 1640, que mostra uma mulher escravizada tocando pandeiro. Essa representação histórica destaca a complexidade das relações sociais em torno do instrumento ao longo dos séculos.
A inauguração da exposição "Pandeiros do Brasil: história, tradição, inovação" ocorrerá às 15h, com a presença dos curadores e artistas, além de contação de histórias e rodas de choro e samba. Projetos culturais como esse merecem apoio da sociedade civil, pois ajudam a preservar e promover a rica tradição musical brasileira, além de fortalecer a comunidade de músicos e amantes do pandeiro.
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