A Casa do Sol, lar da escritora Hilda Hilst, reabre após 18 meses de restauro com a Feira Literária Hilstianas, promovendo cultura e revitalização do espaço. O evento inclui atividades artísticas e residências criativas.
Após dezoito meses de restauro, a Casa do Sol, em Campinas, reabre suas portas com a primeira edição da Feira Literária Hilstianas. O evento, que ocorre neste fim de semana, inclui diversas atividades culturais, como aulas abertas e apresentações musicais, com o objetivo de revitalizar o espaço que foi lar da escritora Hilda Hilst até sua morte, em 2004.
A Casa do Sol foi construída entre mil novecentos e sessenta e três e mil novecentos e sessenta e cinco, onde Hilda produziu a maior parte de sua obra literária. O restauro, que custou R$ 2,5 milhões, incluiu melhorias na infraestrutura elétrica e hidráulica, além da renovação dos jardins e da integração dos espaços do imóvel de dez mil metros quadrados.
O presidente do Instituto Hilda Hilst, Daniel Fuentes, destacou que a casa nunca havia passado por uma reforma adequada, apenas por “gambiarras”. A nova estrutura busca preservar a memória do local, ao mesmo tempo em que promove atividades artísticas, como as residências que recomeçaram em julho, resgatando o espírito colaborativo que Hilda cultivava.
Mariana Falqueiro, arquiteta responsável pelo restauro, enfatizou o caráter híbrido da Casa do Sol, que é ao mesmo tempo um espaço de memória e uma residência. A edícula, onde amigos da escritora se hospedavam, foi reformada para receber participantes de residências artísticas, mantendo viva a tradição de Hilda de acolher criadores.
O Instituto também iniciou a digitalização do acervo da autora, que inclui fotos, documentos e anotações. A atmosfera da Casa do Sol, segundo a biógrafa Bruna Kalil Othero, é propícia para o trabalho criativo, oferecendo aos visitantes um tempo valioso longe da urgência das grandes cidades.
Iniciativas como a Feira Literária Hilstianas são essenciais para manter a memória de Hilda Hilst viva e acessível. A união da sociedade civil pode ser fundamental para apoiar projetos que promovam a cultura e a arte, garantindo que espaços como a Casa do Sol continuem a inspirar novas gerações de artistas e escritores.
Professor de artes do DF, Jean Fernando, expõe no Louvre em outubro. Ele destaca a importância da arte na educação e como ferramenta de transformação.
A Flipei, Festa Literária Pirata das Editoras Independentes, ocorrerá de seis a dez de agosto em São Paulo, mesmo após a proibição de ocupar a praça das Artes. O evento, que é gratuito, contará com a participação de autores renomados e debates sobre temas sociais e culturais. A mudança de local para o Galpão Elza Soares e outros espaços privados visa garantir a continuidade da programação, que inclui mesas de discussão e apresentações artísticas.
Gravações de "Se Não Fosse Você", adaptação de Colleen Hoover, começaram sob direção de Josh Boone. Estreia prevista para o final de 2025, com elenco de peso.
Cine Brasília inicia construção de anexo com cinemateca, atendendo demanda da comunidade cultural. Projeto visa preservar a memória cinematográfica da cidade e promover discussões.
- Felipe Brito descobriu documentos que confirmam a existência de Maria Felipa. - Ele é uma figura influente na revalorização da história da Ilha de Itaparica. - Brito colabora com a banda Baianasystem, integrando cultura e música. - Seu trabalho promove a preservação ambiental e a memória cultural local. - Ele desafia estereótipos de historiadores, inspirando jovens a pesquisar suas histórias.
O Festival Psica, principal evento musical do Norte do Brasil, confirmou Mano Brown, Marina Sena, BK e Wanderley Andrade para sua edição de 2025, que ocorrerá de 12 a 14 de dezembro em Belém. O festival destaca a diversidade sonora e prioriza artistas pretos e periféricos, prometendo uma programação rica e inovadora.