A Casa Franciscana, que atende diariamente 350 adultos e 50 crianças em situação de rua, terá seus serviços interrompidos pela prefeitura, afetando também 80 leitos da Operação Baixas Temperaturas.

Um funcionário da Casa Franciscana, localizada no Cambuci, São Paulo, orienta os usuários a organizarem a limpeza do espaço e a prepararem o almoço. Diariamente, a instituição serve cerca de 350 cafés da manhã e 350 almoços para adultos, com a prefeitura financiando 250 dessas refeições. Além disso, outras 200 refeições são distribuídas à tarde. A Casa também atende aproximadamente 50 crianças, muitas delas oriundas de ocupações na região. O local oferece acompanhamento especializado e diversas atividades culturais e de lazer.
No entanto, a Casa Franciscana enfrentará uma interrupção em seus serviços a partir de 16 de agosto, devido ao encerramento unilateral da parceria com a Sefras (Ação Social Franciscana), conforme notificação da prefeitura. Essa decisão também impactará 80 leitos da Operação Baixas Temperaturas, que oferece abrigo a pessoas em situação de rua durante o inverno. A gestão municipal afirma que a decisão foi resultado de diálogo e consenso, embora a Sefras tenha optado por não comentar as motivações.
A prefeitura garante que o atendimento à população de rua não será afetado, mas usuários da Casa Franciscana relatam dificuldades, como a proibição de deixar carroças na rua. Além disso, a zeladoria tem sido intensificada, com a limpeza das calçadas sendo realizada duas vezes ao dia, o que tem gerado desconforto entre os atendidos. A Casa já vinha enfrentando resistência de moradores e comerciantes da região, que reclamam da concentração de pessoas no entorno.
Recentemente, funcionários e usuários da Casa Franciscana tentaram sensibilizar a Câmara Municipal sobre a importância do serviço, levando cartas escritas à mão e publicações sobre as atividades da instituição. Os usuários destacam que no local são tratados com dignidade, recebendo acompanhamento de saúde e oportunidades de ressocialização. A gestão municipal, por sua vez, afirma que todos os atendidos passarão por análise individual para garantir realocação em vagas adequadas.
A decisão de encerrar a parceria com a Sefras coincide com a criação de um Grupo de Trabalho pela Secretaria Municipal de Assistência e Desenvolvimento Social, que visa revisar e propor melhorias na gestão dos Núcleos de Convivência. A secretaria justifica as mudanças com base em reclamações de moradores e comerciantes sobre segurança e limpeza na região. A gestão municipal destaca que a cidade possui uma ampla rede socioassistencial, com mais de 26 mil vagas disponíveis.
Nesta situação, a união da sociedade civil pode ser fundamental para garantir a continuidade de serviços essenciais como os da Casa Franciscana. Projetos que visem apoiar iniciativas sociais e culturais são essenciais para ajudar aqueles que dependem desse tipo de atendimento, promovendo dignidade e inclusão para todos.

A Coopemapi inicia um novo ciclo de exportações com o envio de 20 toneladas de mel silvestre para a Bélgica, parte de um total de 60 toneladas negociadas. A ação fortalece a apicultura e a agricultura familiar no Brasil.

Mariska Hargitay estreia o documentário "My mom, Jayne", revelando segredos familiares, incluindo a verdadeira paternidade, e homenageando sua mãe, Jayne Mansfield, enquanto promove a Joyful Heart Foundation.

Instituto Vida Livre, fundado em 2015, já reabilitou 15 mil animais silvestres e agora avança em advocacy para mudar a legislação ambiental, com apoio de líderes políticos e novos projetos de proteção à fauna.

A plataforma Eu Capacito, com apoio de IBM e Microsoft, oferece cursos gratuitos em ESG, visando capacitar profissionais e promover práticas sustentáveis nas empresas. A iniciativa responde à crescente demanda por qualificação em sustentabilidade e governança.

O Instituto Carioca de Cão Guia enfrenta risco de suspensão das atividades devido à falta de recursos. Com uma campanha de crowdfunding, busca R$ 40 mil mensais para entregar dez cães-guia anualmente.
O Programa de Proteção a Vítimas e Testemunhas Ameaçadas (Provita) já assistiu mais de 4 mil brasileiros em 25 anos, com 510 pessoas sob proteção atualmente, destacando mulheres negras em vulnerabilidade. O programa, que garante moradia segura e apoio psicológico, mantém um índice de 100% de sucesso em evitar atentados.