Janaina Tavares, da ActionAid, destaca que o RH no terceiro setor deve priorizar escuta ativa e bem-estar das equipes, essenciais para a sustentabilidade da missão em contextos vulneráveis.

O papel do Recursos Humanos (RH) no terceiro setor tem se tornado cada vez mais estratégico, especialmente em organizações que atuam em contextos de vulnerabilidade social. Janaina Tavares, responsável pela área global de Pessoas e Cultura da ActionAid, destaca a importância da escuta ativa e do bem-estar das equipes, afirmando que o cuidado com as pessoas é fundamental para a sustentabilidade da missão.
Janaina Tavares conduz uma transformação na ActionAid, baseada em escuta ativa, propósito e coerência institucional. Esses elementos são essenciais para sustentar o impacto das organizações em situações de vulnerabilidade. Ela é membro do Clube CHRO da EXAME e Saint Paul, que reúne os principais líderes de Recursos Humanos do Brasil.
A experiência de Janaina com sua mãe, que ajudava imigrantes em situação irregular nos Estados Unidos, moldou sua visão sobre o papel do RH nas organizações sociais. Para ela, a gestão de pessoas é um instrumento de transformação social. Janaina acredita que o RH deve garantir a coerência entre discurso e prática, especialmente em ações humanitárias em áreas de conflito, onde a segurança e o preparo emocional das equipes são cruciais.
O cuidado com as pessoas vai além de um suporte pontual; envolve políticas permanentes de escuta ativa e valorização. Janaina afirma que cuidar das equipes é uma condição para a resiliência organizacional e a sustentabilidade da missão. Ela enfatiza que o desgaste emocional das equipes deve ser considerado no planejamento, não como uma resposta emergencial.
Com uma formação sólida em Administração de Empresas e Gestão de Pessoas, Janaina começou sua carreira no setor privado, mas encontrou seu propósito no terceiro setor. Ela lidera equipes diversas na ActionAid, que está presente em mais de sessenta países, focando em segurança, propósito e pertencimento, mesmo diante de limitações orçamentárias.
Janaina observa que o RH deve ser o guardião da identidade institucional em culturas distintas. O objetivo é promover ambientes que favoreçam o engajamento e a efetividade, com um forte senso de propósito. Em um contexto onde a transformação social é uma prioridade, a união da sociedade civil pode ser fundamental para apoiar iniciativas que visam melhorar a vida de quem mais precisa.

O Refettorio Gastromotiva participa da 15ª edição do Rio Gastronomia, oferecendo pratos como baião de bollywood e bolo de aipim, com a renda revertida para a ONG, que já serviu mais de três milhões de refeições. A iniciativa, criada por David Hertz, promove inclusão social e combate à fome, transformando excedentes alimentares em refeições nutritivas.

Duas vítimas de trabalho análogo à escravidão foram resgatadas em Planura, MG, após denúncia. A operação resultou na prisão de três empregadores e destaca a exploração de pessoas LGBTQIAPN+. A ação, realizada pelo Ministério do Trabalho e Emprego, Ministério Público do Trabalho e Polícia Federal, revelou abusos graves, incluindo a obrigatoriedade de tatuar as iniciais dos patrões. As vítimas, um homem homossexual e uma mulher transgênero do Uruguai, foram aliciadas por meio de redes sociais e mantidas em condições desumanas.

Alunos do Colégio São Vicente de Paulo, no Cosme Velho, construirão uma casa em agosto na comunidade Itaipava, em Duque de Caxias, após arrecadarem R$ 19 mil com a ONG Teto. O advogado Bernardo Salgado foi reconhecido como o 2º melhor do Brasil pela "Análise Advocacia".

Mouhamed Harfouch será Torben Grael no filme “Viver de vento”, que narra a vida do velejador Lars Grael, interpretado por Daniel de Oliveira. O longa, dirigido por Marcos Guttman, destaca a superação e o impacto social da ONG Projeto Grael.

A Caixa Econômica Federal firmou um protocolo de intenções com o Parque de Inovação e Sustentabilidade do Ambiente Construído (PISAC) da Universidade de Brasília (UnB) para implementar práticas sustentáveis em habitação social. A parceria busca desenvolver soluções inovadoras e de baixo impacto ambiental, focando em comunidades vulneráveis e no uso de tecnologias como o Building Information Modeling (BIM). A iniciativa visa melhorar a qualidade de vida e a infraestrutura básica, promovendo a inclusão social e o fortalecimento das cadeias produtivas locais.

Nathalia Kaluana, aos 29 anos, fundou a Impacto Sustentável e a rede Capta Nordeste, que busca fortalecer ONGs locais no Nordeste, promovendo capacitações e acesso a recursos. A iniciativa já conta com 30 ONGs participantes e visa transformar o cenário desigual da filantropia na região.