Nathalia Kaluana, aos 29 anos, fundou a Impacto Sustentável e a rede Capta Nordeste, que busca fortalecer ONGs locais no Nordeste, promovendo capacitações e acesso a recursos. A iniciativa já conta com 30 ONGs participantes e visa transformar o cenário desigual da filantropia na região.
Aos 29 anos, Nathalia Kaluana fundou a Impacto Sustentável e a rede Capta Nordeste, iniciativas que visam fortalecer organizações não governamentais (ONGs) no Nordeste brasileiro. Apesar da rica cultura e mobilizações sociais da região, a desigualdade no acesso a financiamento social é um desafio persistente. Nathalia destaca que essa disparidade se reflete na distribuição de recursos e na falta de informação sobre editais e oportunidades de financiamento.
A trajetória de Nathalia começou na educação, onde, formada em Biologia e com mestrado em Evolução Biológica, percebeu sua vocação em projetos sociais. Ao atuar como voluntária e escrever propostas educacionais, ela entendeu a importância de contribuir estrategicamente com o terceiro setor. Para aprimorar seu conhecimento, ingressou na faculdade de Direito, focando na legislação pertinente às ONGs, o que a capacitou a dialogar com financiadores de maneira mais eficaz.
A Impacto Sustentável, criada em 2021, oferece suporte estratégico a ONGs, com acompanhamento anual de dez a quinze organizações. Um dos serviços principais é a elaboração do “dossiê social”, que ajuda as ONGs a compreenderem sua missão e potencial de impacto. Nathalia observa que muitas organizações desconhecem seu verdadeiro potencial, e a fragilidade financeira é um dos maiores obstáculos que enfrentam.
Com a intenção de mudar esse cenário, Nathalia lançou a Capta Nordeste, uma rede que já conta com trinta ONGs participantes. A iniciativa oferece capacitações, divulga editais e conecta ONGs a empresas que desejam investir em responsabilidade social. A primeira turma de capacitação está prevista para agosto de 2025, e a rede já alcançou conquistas significativas, como a criação de um espaço de articulação regional que prioriza as demandas do Nordeste.
Além disso, a Capta Nordeste busca envolver empresas no processo de financiamento social, aplicando a mesma metodologia utilizada com as ONGs. Nathalia demonstra como as empresas podem contribuir de maneira concreta para causas sociais e ambientais, promovendo uma atuação genuína em prol da sustentabilidade. Ela defende que os recursos devem ser direcionados não apenas a projetos pontuais, mas também ao fortalecimento institucional das ONGs.
O trabalho de Nathalia e sua rede é essencial para enfrentar as desigualdades sociais no Brasil. Ao conectar as urgências locais com recursos disponíveis, eles mostram que o fortalecimento do terceiro setor no Nordeste é não apenas urgente, mas viável. A união da sociedade civil pode fazer a diferença, apoiando iniciativas que promovem a justiça social e o desenvolvimento sustentável na região.
A ONG Tucca, em parceria com o Santa Marcelina Saúde, busca expandir seu ambulatório em 30% para atender a crescente demanda de crianças com câncer, com um custo de R$ 10 milhões. Para arrecadar fundos, um leilão beneficente será realizado.
A Aiken, primeira fundação da Argentina e América Latina dedicada ao apoio a famílias em luto, enfrenta desafios financeiros e busca sustentabilidade por meio de doações e capacitações. Com uma equipe de mais de 30 profissionais, a fundação atende cerca de 200 pacientes, oferecendo suporte integral a crianças e adultos em luto.
Você pode fazer doações na declaração de Imposto de Renda 2025, mesmo que não tenha contribuído em 2024, com limites para instituições de proteção à criança e ao idoso. A Receita Federal permite direcionar até 6% do imposto devido.
O Zoológico de Brasília celebra a chegada dos dragões-barbudos Draco e Dragolino, resgatados do tráfico ilegal. A votação popular para nomeá-los envolveu mais de 7 mil internautas em um dia. Essa interação destaca a importância da conscientização sobre conservação e educação ambiental, segundo Wallison Couto, diretor-presidente do zoológico.
O Brasil acolherá, nesta terça-feira, as primeiras quatro famílias afegãs, totalizando 18 pessoas, por meio do Programa de Acolhida Humanitária. A iniciativa visa promover a inclusão social e a autossuficiência econômica dos migrantes.
O Hub Amazonas foi inaugurado para integrar refugiados ao mercado de trabalho em Manaus, com a participação de 17 empresas e a meta de inserir 200 refugiados até o final do ano. A iniciativa busca promover inclusão e diversidade.