Casa Hogar de las Niñas de Tláhuac, em Tláhuac, Cidade do México, celebra 35 anos de apoio a meninas em situação de vulnerabilidade, enfrentando desafios financeiros agravados pela pandemia. A instituição busca minimizar o abandono infantil, que aumentou 70% no México em seis anos, oferecendo abrigo, educação e oportunidades de desenvolvimento.

Na Cidade do México, a Casa Hogar de las Niñas de Tláhuac, que completará 35 anos em 2025, continua a oferecer abrigo e apoio a meninas em situação de vulnerabilidade. Este abrigo enfrenta desafios financeiros, especialmente agravados pela pandemia de Covid-19, que impactou a rede de doações. A realidade das crianças na América Latina é alarmante, com até 21% vivendo sem um ou ambos os pais, devido a fatores como migração, pobreza e violência.
Fundada em 1990 por Leonor Arias e Alessandro Durán, a Casa Lar surgiu da necessidade de oferecer um espaço seguro para meninas que enfrentam desigualdade de gênero desde a infância. O abrigo proporciona não apenas abrigo, mas também educação e atividades recreativas, criando um ambiente que busca minimizar os efeitos do abandono infantil. Atualmente, cerca de cinco milhões de crianças no México estão em risco de perder o cuidado familiar.
As meninas que residem na Casa Hogar acordam diariamente para participar de aulas e atividades, mas ao final do dia, muitas permanecem no dormitório coletivo, onde compartilham suas histórias. A maioria já vivenciou o abandono familiar, e algumas mantêm vínculos frágeis com responsáveis. O abrigo é um dos muitos esforços para enfrentar o aumento de 70% no abandono infantil registrado nos últimos seis anos no país.
Ao completarem treze anos, as meninas não são apenas desligadas do abrigo. Elas passam a integrar um programa de acompanhamento que as apoia em sua transição para o ensino médio, universidade e mercado de trabalho. Muitas retornam como voluntárias, contribuindo para a formação de novas gerações de meninas que enfrentam desafios semelhantes.
Apesar do impacto positivo que a Casa Lar tem na vida dessas meninas, a sustentabilidade financeira continua sendo um desafio. O conselho da instituição trabalha arduamente para diversificar as fontes de recursos, buscando doações e apoio da comunidade. A Casa está aberta a visitantes, incentivando a participação da sociedade para dar visibilidade ao seu trabalho e transformar vidas.
Meninas em situação de vulnerabilidade enfrentam riscos elevados de exclusão escolar e violência. A Casa Hogar de las Niñas de Tláhuac é um espaço que acolhe essas jovens, mas também um convite à sociedade para se unir em prol de um futuro melhor. A mobilização da comunidade pode ser fundamental para garantir que essas meninas tenham acesso a oportunidades que as ajudem a se tornarem mulheres fortes e resilientes.

O Hospital Regional de Ceilândia promove uma exposição sobre prematuridade até 23 de outubro, com fotos de bebês e informações sobre seus direitos, visando conscientizar e acolher famílias. A iniciativa, apoiada por profissionais de saúde, busca sensibilizar a sociedade sobre a importância do cuidado e prevenção da prematuridade, que afeta 12% dos nascimentos no Brasil.

O Tinder, em colaboração com a ONG Justiceiras, lançará um canal de apoio 24 horas para mulheres vítimas de violência de gênero, visando aumentar a segurança no aplicativo. A iniciativa inclui um guia de segurança e monitoramento de golpes, como o “golpe do restaurante”, que tem afetado usuários no Brasil.

A partir de 21 de julho, um leilão beneficente com itens pessoais de Paulo Gustavo será realizado pela Gringa, com lucros destinados às Obras Sociais Irmã Dulce. O evento, que vai até 28 de julho, é uma homenagem à generosidade do humorista.

O projeto Saúde Mais Perto do Cidadão – Restaurando Sorrisos oferece atendimento odontológico gratuito a mulheres em situação de vulnerabilidade em Sobradinho II até 13 de agosto. Com investimento de R$ 8 milhões, a iniciativa já beneficiou 1,7 mil mulheres em outras localidades, promovendo autoestima e dignidade.

Em 2023, o Ministério do Trabalho aumentou significativamente os repasses a ONGs, totalizando R$ 132 milhões, com a Unisol recebendo R$ 17,6 milhões, enquanto investigações sobre irregularidades afetam algumas entidades.

Conceição Evaristo, a influente escritora negra brasileira, participará da Flip 2023, a partir de 30 de julho, com obras traduzidas para diversas línguas, sob a curadoria de Daniela Pinheiro.