A revitalização do Centro de Niterói, com investimento de R$ 1 bilhão, visa reocupar a área e combater a gentrificação, destacando o retrofit do Prédio da Caixa como símbolo dessa transformação.
O Centro de Niterói, que foi um importante polo urbano até os anos 1970, está passando por um processo de revitalização com investimentos superiores a R$ 1 bilhão. A prefeitura, em parceria com a iniciativa privada, busca reocupar a área e combater a gentrificação, promovendo a construção de um parque poliesportivo, uma marina e um centro de convenções, além do retrofit do Prédio da Caixa, na Avenida Amaral Peixoto.
Historicamente, o Centro de Niterói foi o coração da cidade, concentrando atividades comerciais e culturais. No entanto, a partir da década de 1970, com o Aterro da Praia Grande e a perda do status de capital do estado, a região começou a se esvaziar, resultando em um aumento de imóveis desocupados e degradação urbana. A arquiteta e urbanista Luciana Nemer, da Universidade Federal Fluminense (UFF), destaca que a revitalização deve evitar a gentrificação e a segregação territorial.
A prefeitura reconhece que, embora o Centro concentre metade dos postos de trabalho de Niterói, apenas 5% das moradias estão localizadas na área. Para reverter esse quadro, foi criado um fundo imobiliário com mais de R$ 400 milhões oriundos dos royalties do petróleo e programas como o Aluguel Universitário, que incentiva estudantes a residirem próximos às universidades.
O retrofit do Prédio da Caixa é um dos principais projetos da revitalização. Com 392 unidades entre lojas e apartamentos, o edifício será adaptado para abrigar moradias do Programa Minha Casa Minha Vida (Faixa 3) e unidades para estudantes. O térreo será destinado ao comércio, enquanto os andares superiores serão renovados para uso residencial.
O investimento total na desapropriação e indenização aos antigos proprietários do Prédio da Caixa é de cerca de R$ 40 milhões. A prefeitura planeja apresentar uma proposta de Parceria Público-Privada (PPP) para viabilizar as obras de retrofit, que visam transformar a Avenida Amaral Peixoto em uma via moderna e sustentável, revitalizando a área e atraindo novos investimentos.
Com a revitalização do Centro de Niterói, a administração municipal espera não apenas requalificar a região, mas também gerar emprego e renda. Projetos como esse são fundamentais para fortalecer o comércio local e manter a diversidade populacional. A união da sociedade civil pode ser crucial para apoiar iniciativas que promovam a inclusão e o desenvolvimento urbano sustentável.
Estudo internacional revela que a saúde mental dos pais, especialmente após o nascimento, impacta o desenvolvimento infantil, destacando a importância do apoio emocional para toda a família.
Estudo do Imperial College London revela que crianças de famílias de baixa renda apresentam telômeros mais curtos, indicando envelhecimento biológico acelerado e maior risco de doenças crônicas. A pesquisa, com mais de mil crianças europeias, destaca a urgência de políticas públicas para reduzir desigualdades desde a infância.
O Hospital Israelita Albert Einstein lançou o programa "Raízes do Futuro", capacitando jovens de Paraisópolis para promover a transformação socioambiental até 2025, visando um legado sustentável. A iniciativa busca preparar novas gerações para enfrentar desafios climáticos e de saúde, promovendo ações concretas na comunidade.
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O Ministério Público Federal (MPF) investiga obras federais paralisadas no Rio Grande do Sul, onde chuvas em 2024 causaram danos significativos. Cerca de R$ 3 bilhões foram destinados à recuperação de infraestrutura.
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