Uma pesquisa recente revelou que 62,3% dos brasileiros não buscaram atendimento na Atenção Primária à Saúde (APS) no último ano, citando superlotação e automedicação como principais razões. O estudo, realizado pela Vital Strategies e Umane, com apoio da Universidade Federal de Pelotas, destaca a necessidade urgente de melhorias no sistema de saúde.
Uma pesquisa recente revelou que sessenta e dois vírgula três por cento dos brasileiros que necessitaram de atendimento médico na Atenção Primária à Saúde (APS) no último ano não buscaram ajuda. O levantamento, intitulado "Mais Dados, Mais Saúde", foi realizado pela Vital Strategies e Umane, com apoio da Universidade Federal de Pelotas (UFPel). A pesquisa, que entrevistou dois mil quatrocentos e cinquenta e oito brasileiros, destacou a percepção da população sobre o acesso e a qualidade da APS, essencial para o sistema de saúde.
Entre os principais motivos para a não busca de atendimento, a superlotação e a demora foram citados por quarenta e seis vírgula nove por cento dos entrevistados. Outros fatores incluem a burocracia no encaminhamento, mencionada por trinta e nove vírgula dois por cento, a automedicação, citada por trinta e cinco vírgula um por cento, e a crença de que o problema não é grave, com trinta e quatro vírgula seis por cento. Além disso, quarenta vírgula cinco por cento dos respondentes relataram que tentaram buscar ajuda médica nos últimos doze meses, mas não conseguiram atendimento.
Os obstáculos enfrentados por esses indivíduos incluem longos tempos de espera, apontados por sessenta e dois vírgula um por cento, falta de equipamentos, mencionada por trinta e quatro vírgula quatro por cento, e escassez de profissionais adequados, citada por trinta vírgula cinco por cento. Esses dados evidenciam a sobrecarga do sistema de saúde, tanto público quanto privado, e a necessidade urgente de melhorias na gestão dos serviços.
A pesquisa também destacou o hábito cultural da automedicação, que pode resultar em uso inadequado de medicamentos e agravamento de condições de saúde. Thais Junqueira, superintendente-geral da Umane, enfatizou a importância de organizar a APS para garantir que a maioria das questões de saúde sejam tratáveis e preveníveis, evitando a evolução para quadros mais complexos.
Em relação à experiência dos usuários, a pesquisa revelou que, apesar de sessenta e dois vírgula um por cento dos entrevistados reclamarem do tempo de espera, a maioria avaliou positivamente aspectos como respeito à privacidade e entendimento das explicações fornecidas pelos profissionais de saúde. Setenta e nove vírgula dois por cento consideraram a privacidade adequada, enquanto setenta e cinco vírgula um por cento elogiaram a clareza das informações recebidas.
Esses resultados indicam que, embora muitos usuários tenham experiências positivas, persistem desafios estruturais que comprometem o acesso e a qualidade da APS. Para promover maior equidade no cuidado à saúde, é fundamental garantir investimentos contínuos e melhorias nos serviços. Nessa situação, a união da sociedade pode ser crucial para apoiar iniciativas que visem melhorar a saúde pública e garantir que todos tenham acesso ao atendimento necessário.
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