A crescente violência contra a mulher exige ações urgentes na educação de crianças. Chimamanda Ngozi Adichie apresenta 15 sugestões em seu manifesto, promovendo respeito à diversidade e igualdade.
O aumento da violência contra a mulher tem gerado indignação na sociedade, especialmente após incidentes em locais públicos, como elevadores e estacionamentos. Esses casos, ocorridos em cidades como Natal e Brasília, evidenciam a urgência de ações efetivas para promover a educação em respeito e igualdade desde a infância.
A escritora nigeriana Chimamanda Ngozi Adichie, em seu manifesto "Para educar crianças feministas", apresenta quinze sugestões para criar filhos que respeitem a diversidade e lutem pelos direitos das mulheres. O texto surgiu a partir de uma conversa com uma amiga que buscava orientações sobre como educar sua filha de forma feminista.
Adichie destaca a importância de ser uma pessoa completa, enfatizando que a maternidade não deve ser a única definição de uma mulher. Ela cita Marlene Sanders, uma jornalista pioneira, que aconselhou a não se desculpar por trabalhar, pois isso é um presente para as filhas. Essa perspectiva é fundamental para que meninas cresçam com a confiança de que podem ser mais do que apenas mães.
Outra sugestão relevante é ensinar sobre a diferença, tornando-a algo comum e normal. Adichie argumenta que compreender a diversidade é essencial para a convivência em um mundo plural. As crianças devem aprender a respeitar as diferentes experiências de vida, reconhecendo que todos têm caminhos válidos, desde que não prejudiquem os outros.
Além disso, a autora sugere que as crianças sejam ensinadas sobre a incerteza da vida, reconhecendo que não sabemos tudo. Essa humildade é crucial para desenvolver empatia e compreensão em relação às experiências alheias, evitando a universalização de critérios pessoais.
Em um contexto de crescente violência, iniciativas que promovam a educação e o respeito à diversidade são essenciais. Projetos que visem apoiar a formação de crianças conscientes e respeitosas podem fazer a diferença na construção de uma sociedade mais justa e igualitária. Nossa união pode ser um passo importante para ajudar a transformar essa realidade.
A segunda edição do Festival Artes em Redes ocorrerá de 29 de julho a 3 de agosto no Parque Glória Maria, em Santa Teresa, com 42 artistas e atividades gratuitas. O evento destaca a cultura periférica e promove a interação entre diversas linguagens artísticas, como música, exposições e oficinas. A iniciativa busca valorizar os territórios periféricos como espaços de criação e reflexão cultural.
A Biblioteca Parque Villa-Lobos, em São Paulo, oferece curso gratuito de produção de podcast com aulas híbridas de agosto a novembro de 2025. Inscrições até 31 de julho, com seleção por projeto autoral.
Curso do programa Filhos deste Solo, da Emater-DF, capacita 65 filhos de agricultores no IFB, focando em gestão rural e planos de negócios, com suporte de 60 dias para estruturar empreendimentos.
A exposição “Caelestis” na Vila Cultural Cora Coralina, em Goiânia, destaca a arte do Cerrado, unindo estudantes do Senac e artistas de Olhos D’Água. As obras, que incluem vestuário e esculturas, valorizam saberes ancestrais.
O Centro Cultural iBT será inaugurado em 29 de agosto na Avenida Brigadeiro Luís Antônio, revitalizando um edifício antes abandonado e promovendo cultura gratuita em São Paulo. O espaço contará com salas de ensaio, programação diversificada e gastronomia sob a direção do chef Rodrigo Oliveira.
Propostas legislativas visam estimular doações filantrópicas e fortalecer fundos patrimoniais, promovendo uma distribuição mais justa de riqueza e um impacto social positivo. A reforma tributária recente já facilitou a doação, mas novas emendas buscam incentivar ainda mais a filantropia.