Chuvas intensas no Rio de Janeiro causaram mais de 600 atendimentos, com 523 pessoas desalojadas e situação de emergência em Angra dos Reis e Petrópolis. Força-tarefa do governo atua na região.
As intensas chuvas que afetaram o estado do Rio de Janeiro desde sexta-feira, 4 de abril, resultaram em mais de 600 ocorrências atendidas pela Defesa Civil e pelo Corpo de Bombeiros Militar do Estado do Rio de Janeiro (CBMERJ). Entre os atendimentos, foram realizados 174 resgates de animais, 81 vítimas atendidas sem gravidade, 313 cortes de árvores, 37 casos de alagamentos e 18 deslizamentos de terra. A situação se agravou, deixando 523 pessoas desalojadas em Petrópolis e 174 em Angra dos Reis.
O Governo do Estado mobilizou uma força-tarefa com mais de 6,5 mil agentes para atuar nas áreas afetadas. O governador Cláudio Castro acompanhou as operações em Petrópolis, onde foi estabelecida uma base descentralizada de monitoramento no quartel dos bombeiros. Bases provisórias também foram instaladas em Angra dos Reis e na Baixada Fluminense, com o objetivo de otimizar o atendimento às vítimas.
O governador destacou que, até o momento, não houve registro de óbitos e que as equipes permanecem em contato com as prefeituras, monitorando a previsão do tempo. "Nossos equipamentos e nossa força humana seguem de prontidão para atender os municípios que necessitem de ajuda", afirmou Castro. Além das operações de resgate, o programa Limpa Rio, do Instituto Estadual do Ambiente (Inea), atuou na limpeza de rios, canais e ruas em Duque de Caxias, removendo aproximadamente 150 metros cúbicos de sedimentos.
A Secretaria de Desenvolvimento Social e Direitos Humanos distribuiu duas mil cestas básicas, colchões e kits de higiene pessoal em Angra dos Reis, uma das áreas mais afetadas pelas chuvas. A situação de emergência foi reconhecida pelo Ministério da Integração e do Desenvolvimento Regional (MIDR) no domingo, 6 de abril, permitindo que as prefeituras solicitem ao governo federal a compra de itens essenciais para a resposta ao desastre.
Com o reconhecimento da situação de emergência, as prefeituras poderão solicitar cestas básicas, água mineral, refeições para trabalhadores e voluntários, kits de limpeza e higiene pessoal, entre outros itens necessários. Essa mobilização é crucial para garantir a assistência imediata às vítimas e a recuperação das áreas afetadas.
Nessa situação, a união da sociedade civil pode fazer a diferença na vida das pessoas impactadas. Projetos que visam ajudar as vítimas a se reerguerem e a reconstruírem suas vidas devem ser estimulados, promovendo um ambiente de solidariedade e apoio mútuo.
Ministério da Integração libera R$ 1 milhão para cinco cidades do Rio Grande do Sul. A medida visa apoiar a recuperação de municípios afetados por desastres naturais, com valores específicos para cada localidade.
Justiça do Rio Grande do Sul suspendeu ações individuais contra Porto Alegre por enchentes, aceitando ação coletiva do MPRS que pede R$ 50 milhões em indenizações.
Ministério reconhece emergência em 13 cidades do Rio Grande do Sul por estiagem. Prefeituras podem solicitar recursos federais para assistência.
- Prédio desabou na Vila Nova Cachoeirinha, gerando nuvem de poeira. - 11 viaturas do Corpo de Bombeiros foram mobilizadas para o resgate. - Duas vítimas foram registradas: uma com fratura exposta e outra leve. - O homem ferido foi levado ao Pronto Socorro do Mandaqui. - O incidente destaca problemas de segurança em edificações na cidade.
Frente fria traz chuvas intensas ao Sul e Sudeste do Brasil, com alerta vermelho para o Vale do Paraíba e Costa Verde, acumulando até 350 mm. Defesa Civil ativa gabinete de crise.
- Incêndio na fábrica Maximus causou evacuação de moradores, incluindo Carolina. - Carolina sofreu danos em seu apartamento e perdeu um dia de trabalho. - Fábrica operava sem licença do Corpo de Bombeiros, com histórico de problemas. - Defesa Civil interditou prédio devido a rachaduras; laudo avaliará estrutura. - Vinte e uma pessoas foram resgatadas, com nove em estado grave nos hospitais.