ONG Cidadão Pró-Mundo amplia ensino de inglês online para jovens em novas regiões do Brasil, impactando 2.400 alunos com apoio de 1.300 voluntários e parceria com a Cambridge University Press.
Há quase três décadas, a ONG Cidadão Pró-Mundo oferece cursos gratuitos de inglês para jovens de escolas públicas em várias regiões do Brasil. Com 28 anos de atuação, a organização já impactou milhares de vidas e atualmente atende 2.400 alunos, contando com o apoio de uma rede de 1.300 voluntários. O curso é oferecido em formato presencial em cidades como São Paulo, Rio de Janeiro, Campinas e Mauá, além de unidades em bairros periféricos da capital paulista.
As aulas presenciais ocorrem uma vez por semana, aos sábados ou domingos, e o curso completo é dividido em dez módulos semestrais. Ao final, os alunos alcançam o nível B1 de proficiência, conforme o Quadro Europeu Comum de Referência para Línguas. Desde 2012, a ONG mantém uma parceria com a Cambridge University Press, que fornece material didático gratuito e uma metodologia reconhecida internacionalmente, contribuindo para a credibilidade do projeto.
A pandemia levou a ONG a expandir seu curso para o formato online, permitindo que jovens de novas regiões, como Gloria do Goitá (PE) e Baraúna (RN), tenham acesso ao ensino de inglês. O projeto piloto começou com 20 alunos em cada local e busca parcerias com escolas públicas e organizações sociais locais para aumentar o alcance. O modelo virtual mantém a qualidade pedagógica do ensino presencial.
As inscrições para o curso acontecem duas vezes ao ano, em maio e outubro, e são destinadas a jovens entre 11 e 25 anos para aulas presenciais e entre 16 e 25 anos para o curso virtual. Além do curso regular, a ONG oferece o programa CPM Qualify, que prepara alunos para obter certificação internacional de proficiência em inglês da Universidade de Cambridge.
A ONG também busca voluntários com conhecimento em inglês. Para se tornar um “volunteacher”, é necessário ter pelo menos 16 anos e disponibilidade para dar de seis a oito aulas por semestre. Não é exigida experiência anterior em sala de aula, e os interessados podem se inscrever pelo site oficial da ONG.
Projetos como o da Cidadão Pró-Mundo são fundamentais para a inclusão e formação de jovens em situação de vulnerabilidade. A união da sociedade civil pode proporcionar recursos e apoio para que iniciativas como essa continuem a transformar vidas e abrir portas para um futuro melhor.
A era digital intensifica a desinformação e a superficialidade, alertam especialistas como Jonathan Haidt e Umberto Eco. A desigualdade cognitiva no Brasil exige educação crítica e letramento digital urgente.
Inscrições abertas para 144 vagas em engenharia na Unesp até 6 de maio. Cursos gratuitos no campus de Ilha Solteira têm taxa de R$ 210.
Estão abertas as inscrições para o 26º Encontro USP Escola, que ocorrerá de 14 a 16 de julho, oferecendo mais de 50 cursos gratuitos para professores da educação básica. O evento visa promover o diálogo entre docentes e compartilhar experiências sobre os desafios contemporâneos da educação. As inscrições vão até 29 de maio e as atividades acontecerão em diversas unidades da USP.
O Rio de Janeiro é a primeira cidade de língua portuguesa a ser nomeada Capital Mundial do Livro pela Unesco, promovendo a literacidade e o letramento por meio de diversas iniciativas culturais e educacionais. A Secretaria Municipal de Educação e a Secretaria Municipal de Cultura estão unidas em ações que incluem a Bienal do Livro nas Escolas e novos componentes curriculares, visando transformar a relação dos cariocas com a leitura e a literatura.
A Fundação Bradesco e a Microsoft lançaram novos cursos gratuitos online em inteligência artificial, visando inclusão digital e qualificação profissional. Com quase 4,5 milhões de matrículas desde 2021, a iniciativa busca suprir a demanda por profissionais na área de tecnologia.
O Senado brasileiro aprovou a renovação da lei de cotas, aumentando a reserva de vagas para pessoas negras de 20% para 30% e incluindo cotas para indígenas e quilombolas. Apesar da mudança, apenas 1,4% dos municípios adotam cotas em concursos públicos.