Ministro da Educação, Camilo Santana, cria grupo de especialistas para garantir transparência dos dados do Saeb e apresenta o Indicador Criança Alfabetizada como novo padrão de alfabetização.
Após a controvérsia sobre a não divulgação dos dados do Sistema Nacional de Avaliação da Educação Básica (Saeb), o ministro da Educação, Camilo Santana, anunciou a formação de um grupo de especialistas. O objetivo é garantir a transparência dos dados educacionais e esclarecer eventuais dúvidas. O ministro destacou a importância de criar um comitê consultivo para aprimorar as avaliações da educação básica, presidido pelo secretário-executivo do MEC, Leonardo Osvaldo Barchini Rosa, e composto por servidores do Inep e especialistas externos.
Recentemente, os dados do Saeb foram divulgados pelo Instituto Nacional de Estudos e Pesquisas Educacionais Anísio Teixeira (Inep) após uma determinação do ministro. O presidente do Inep, Manoel Palácios, explicou que a decisão anterior de não publicar as informações se deu devido a uma margem de erro significativa identificada entre os estados. Em 2021, a pesquisa passou por uma mudança metodológica que reduziu a amostra, o que pode ter causado distorções nos resultados.
Para a edição de 2025, o Inep planeja retomar a amostra utilizada em 2019, mas ainda não há informações sobre possíveis prejuízos nos resultados de 2021. Em 2023, o Ministério da Educação adotou o Indicador Criança Alfabetizada como o novo dado oficial para medir a alfabetização no Brasil. Esse indicador será fundamental para orientar as políticas públicas do governo federal, enquanto o Saeb será utilizado para fins de aperfeiçoamento técnico.
A principal diferença entre os dois indicadores é que o Saeb utiliza dados amostrais, enquanto o Indicador Criança Alfabetizada adota uma metodologia censitária, abrangendo todos os alunos. Essa mudança implica que os dados não são comparáveis. O novo modelo também incorpora avaliações estaduais de educação, realizadas sob a orientação do Inep, embora a adesão não seja obrigatória. Em 2023, estados como Acre, Roraima e o Distrito Federal não enviaram seus resultados.
Camilo Santana enfatizou que a eficácia das políticas públicas depende do envolvimento dos atores federativos. Ele destacou que o Inep desenvolveu uma metodologia nacional para estabelecer padrões de alfabetização, considerando que cada estado possui sua própria política de alfabetização. O ministro ressaltou a importância de construir uma política pactuada com os governadores, estabelecendo metas e avaliações cientificamente fundamentadas.
Neste contexto, a união da sociedade civil é essencial para fortalecer iniciativas que promovam a educação de qualidade. Projetos que visam apoiar a alfabetização e a transparência nos dados educacionais podem ser fundamentais para garantir que todos os alunos tenham acesso a uma educação adequada e justa.
A Orquestra Filarmônica de Brasília promove o Concertos das Escolas em 11 de junho, voltado a alunos do ensino médio da rede pública, com obras do Programa de Avaliação Seriada da UnB. Sob a regência de Thiago Francis, o evento contará com solos de Calebe Alves e participações de Aida Kellen e Daniel Menezes. O concerto será realizado no Museu Nacional da República em duas sessões, às 9h30 e 14h30, com repertório que inclui obras de J.S. Bach e Georges Bizet.
Senai-AM oferece 1.780 vagas em cursos gratuitos a distância, com inscrições de 23 a 25 de abril. As oportunidades visam qualificação profissional e exigem comprovação de baixa renda.
O Inep planeja uma nova matriz para o Enem, prevista para 2028, enquanto a UFMG adota um vestibular seriado, mantendo o Sisu como principal acesso ao ensino superior. Essas mudanças visam melhorar a avaliação da educação básica e a experiência dos estudantes.
O Governo federal publicou um decreto que determina que cinco cursos, como Direito e Medicina, devem ser presenciais, além de novas regras para EAD e semipresenciais. Instituições têm até dois anos para se adaptar.
A Universidade do Distrito Federal (UnDF) lança a 2ª edição dos programas de iniciação científica e inovação, com 60 bolsas de R$ 700 por 12 meses. Inscrições de 28 de abril a 12 de maio.
O Google lançou o Gemini, um modelo de inteligência artificial que transforma a educação, oferecendo ferramentas como criação automatizada de planos de aula e chatbots, disponível gratuitamente no Google Workspace for Education. A iniciativa visa modernizar o ensino no Brasil, onde a tecnologia já é amplamente utilizada, mas enfrenta desafios de adaptação e segurança de dados.