Cientistas da Universidade Federal de Alagoas e da University of Hawai’i at Mānoa detectaram microplásticos em placentas e cordões umbilicais de gestantes em Maceió, a primeira ocorrência na América Latina, com riscos à saúde fetal.

Cientistas da Universidade Federal de Alagoas, em colaboração com a University of Hawai’i at Mānoa, identificaram microplásticos em placentas e cordões umbilicais de gestantes atendidas pelo Sistema Único de Saúde (SUS) em Maceió. Esta descoberta marca a primeira ocorrência desse tipo na América Latina. O estudo foi publicado na revista Anais da Academia Brasileira de Ciências.
A pesquisa analisou amostras de dez gestantes em dois hospitais da cidade. Os cientistas utilizaram uma solução de hidróxido de potássio para processar os materiais, que foram filtrados e analisados para determinar a composição química das partículas. O resultado revelou a presença de 229 partículas de microplásticos, sendo 110 encontradas em placentas e 119 em cordões umbilicais.
Os microplásticos mais comuns encontrados foram de polietileno, utilizado em embalagens descartáveis, e poliamida, presente em tecidos sintéticos. A quantidade maior de microplásticos nos cordões umbilicais em comparação às placentas é alarmante, pois indica que essas partículas podem ter chegado ao feto, levantando preocupações sobre a saúde das crianças ao nascer.
Os pesquisadores sugerem que a poluição marinha pode ser uma das fontes dessa contaminação, especialmente devido ao consumo de frutos do mar que podem conter microplásticos. Em Maceió, cerca de 75% do lixo na orla é composto por plásticos, o que agrava a situação. Além disso, a falta de acesso a água tratada leva a população a recorrer a água envasada, que pode liberar partículas plásticas devido à exposição ao sol.
Esta pesquisa destaca a necessidade urgente de ações para combater a poluição por plásticos e proteger a saúde pública. A presença de microplásticos em organismos humanos é uma questão que exige atenção e medidas efetivas para mitigar os impactos ambientais e de saúde.
Iniciativas que visem a conscientização e a redução do uso de plásticos podem fazer a diferença. A união da sociedade civil em projetos que busquem soluções para essa problemática é fundamental para garantir um futuro mais saudável para as próximas gerações.

Empresários e ambientalistas solicitam ao deputado Zé Vitor a rejeição de um dispositivo que revoga a proteção da Mata Atlântica, ameaçando a biodiversidade e o progresso na redução do desmatamento. A alteração proposta pode reverter a queda de 80% nos índices de desmatamento, colocando em risco áreas essenciais para a sobrevivência do bioma e suas comunidades.

O Brasil se prepara para a COP-30 com compromissos climáticos ambiciosos, enfrentando desafios como desmatamento, queimadas e saneamento básico. Ações urgentes são necessárias para mitigar os impactos ambientais.

O Inmet emitiu alertas de "perigo potencial" de geada no Sul e chuvas intensas no Norte do Brasil. Temperaturas variam de 6ºC em Porto Alegre a 35ºC em Campo Grande e Palmas, com risco de alagamentos.

Pedro Martins de Souza, aos 78 anos, reflorestou sua propriedade em Minas Gerais, aumentando água e renda. A iniciativa, apoiada pelo Instituto Terra, inspirou outros produtores e recuperou nascentes na região.

Estudo inédito revela que interações de frugivoria na Amazônia permanecem simplificadas após 20 anos de queimadas, resultando em perda de espécies e empobrecimento funcional das florestas. A pesquisa, liderada pela bióloga Liana Chesini Rossi, destaca a importância das relações ecológicas para a regeneração do bioma.

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