Coletivo Passarema, formado por Davi Melo, Sabiá Canuto e Fernando Chaflera, traz a arte de cordel ao DF com mais de 50 obras que retratam o Cerrado e promovem oficinas culturais. O grupo, que se destaca por suas narrativas únicas, busca resgatar a tradição nordestina e engajar a comunidade em eventos interativos, ampliando a apreciação dessa forma de arte.

A arte de cordel, uma expressão cultural nordestina, está se consolidando em Brasília através do coletivo Passarema. Formado por Davi Melo, Sabiá Canuto e Fernando Chaflera, o grupo apresenta mais de cinquenta cordéis que retratam as vivências no Cerrado. Além das apresentações, eles promovem oficinas em museus do Distrito Federal, contribuindo para a difusão dessa forma literária.
A amizade entre os integrantes do coletivo surgiu por meio da arte de cordel. Davi Melo, que se encantou ao assistir Sabiá Canuto se apresentando, começou a se dedicar ao cordel em dois mil e quatorze. Sabiá e Fernando Chaflera se conheceram na Universidade de Brasília (UnB), onde estudaram juntos. Cada um traz sua própria perspectiva para as obras, refletindo suas experiências e formações.
Fernando, formado em engenharia ambiental, foca em temas relacionados à fauna e flora do Cerrado. Davi, fotógrafo, mistura elementos fantásticos em suas narrativas, enquanto Sabiá, natural de Ceilândia, ambienta suas histórias na cidade. Um dos cordéis de Davi, por exemplo, narra um forró que começa em Taguatinga e termina em Plutão, mostrando a criatividade do grupo.
O coletivo Passarema também realiza diversas atividades, como feiras e oficinas de xilogravura. Recentemente, eles apresentaram seus textos em museus do DF, atraindo um público diversificado, de crianças a idosos. Sabiá destacou a magia do cordel, que inspira as pessoas a contarem suas próprias histórias e a se envolverem com a arte.
O professor da UnB e poeta Augusto Niemar explica que a literatura de cordel tem raízes na tradição oral e se consolidou no Brasil com influências ibéricas. Ele ressalta que, embora o cordel tenha origem no Nordeste, sua presença em Brasília é significativa, especialmente ao abordar temas como a migração nordestina e a figura do candango, que busca novas oportunidades na capital.
Essa conexão entre a tradição do cordel e a realidade do Cerrado é uma forma de manter viva a cultura popular. Projetos como o do coletivo Passarema merecem apoio da sociedade civil, pois ajudam a preservar e disseminar essa rica herança cultural. A união em torno dessas iniciativas pode fortalecer a arte e a cultura na região, promovendo um ambiente mais inclusivo e criativo.

Bruna Aiiso destaca a falta de representatividade de artistas asiáticos na TV. A atriz apresentou uma palestra nos Estúdios Globo, abordando racismo e estereótipos.

A Caixa Econômica Federal apresenta um novo Plano de Enfrentamento ao Assédio Sexual e um Estatuto Social que garante um terço dos cargos da Diretoria Executiva para mulheres, reforçando seu compromisso com a igualdade de gênero.

No dia 5 de agosto, o governo federal lançará o programa Gás para Todos, que visa beneficiar 17 milhões de famílias de baixa renda até 2027, com um investimento inicial de R$ 2,6 bilhões. A iniciativa busca combater a pobreza energética, oferecendo até seis botijões de gás por ano, com distribuição em mais de 40 mil postos. A Caixa Econômica Federal será responsável pela gestão do programa, garantindo que o auxílio chegue diretamente às famílias necessitadas.

A Ambev alcançou em 2024 o menor consumo médio de água em sua história no Brasil, reduzindo mais de 50% em 15 anos, e lançou o programa 100+Labs para apoiar startups com soluções socioambientais.

Relatório aponta que 22% das ocupações serão afetadas até 2030, com 39% dos jovens enfrentando incertezas sobre suas carreiras, especialmente os de baixa renda, que carecem de apoio.

A Secretaria de Saúde do DF lançou o curso “Nós na Rede” para capacitar 225 profissionais em saúde mental, com foco em cuidados a pessoas com transtornos mentais e em privação de liberdade. A formação, que se estenderá até fevereiro de 2026, é uma parceria com a Fundação Oswaldo Cruz (Fiocruz) e busca aprimorar a atuação das equipes na Rede de Atenção Psicossocial (Raps).