A comunidade quilombola de Piratuba, em Abaetetuba, recebeu a expedição "Rios de Saúde", que atendeu mais de 200 moradores e inaugurou o primeiro posto de saúde local, melhorando o acesso a cuidados médicos essenciais.
A comunidade quilombola de Piratuba, localizada a duas horas de carro de Belém do Pará, enfrenta sérios desafios em saúde, com escassez de médicos e serviços básicos. Com quase dois mil habitantes, a localidade sofre com a falta de infraestrutura, saneamento e acesso a cuidados médicos. Recentemente, a expedição "Rios de Saúde", promovida pela Afya, atendeu mais de 200 moradores, oferecendo consultas em diversas especialidades e exames, além de inaugurar o primeiro posto de saúde na comunidade.
A expedição, que ocorre em áreas remotas da Amazônia, contou com a participação de pelo menos dez profissionais de saúde. Durante dois dias, os moradores puderam consultar especialistas em cardiologia, pediatria, clínica médica e infectologia. A ação foi um alívio para muitos, como Margarida dos Santos Souza, que aos 64 anos, consultou um cardiologista pela primeira vez e descobriu uma doença cardíaca. Ela destacou a dificuldade de acesso a serviços de saúde, mencionando que muitos recorrem ao Sistema Único de Saúde (SUS) sem sucesso.
O diretor da faculdade da Afya em Abaetetuba, Álvaro Pinto, idealizador do projeto, ressaltou que a iniciativa visa levar atendimento a áreas de difícil acesso. O nome "Rios de Saúde" simboliza a fluidez e a continuidade do atendimento em regiões ribeirinhas. A comunidade de Piratuba, que até então não contava com um posto de saúde, agora pode realizar procedimentos básicos, como vacinação e orientações, sem precisar se deslocar para localidades vizinhas.
A inauguração do posto de saúde representa um avanço significativo para a população, que antes enfrentava longas distâncias para obter atendimento. A secretária de saúde do município, Rosa Carvalho, enfatizou que a saúde vai além da ausência de doenças, destacando a importância da prevenção. A nova unidade é um passo importante para melhorar a qualidade de vida dos moradores, que frequentemente lidam com problemas de saúde agravados pela falta de recursos.
Além da saúde física, a expedição também abordou questões de saúde mental, com profissionais atentos às necessidades emocionais da população. Médicos em formação, como Fagner e Brenda Carvalho, relataram que a ansiedade e a depressão são comuns entre os moradores, frequentemente negligenciadas devido ao isolamento e à vulnerabilidade social. A presença de alternativas culturais, como pajés, também influencia o tratamento de doenças mentais na região.
Com a inauguração do novo ambulatório da Afya, que oferece serviços de saúde digitalizados, a expectativa é que mais moradores tenham acesso a atendimentos especializados. Essa transformação na saúde da comunidade de Piratuba é um exemplo de como a união e o apoio da sociedade civil podem fazer a diferença. Projetos como esse devem ser estimulados, pois podem impactar positivamente a vida de muitos que ainda enfrentam dificuldades em acessar cuidados essenciais.
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Roberto Giugliani, geneticista da UFRGS, foi agraciado com o Prêmio Guthrie / ISNS-Revvity de 2024, destacando suas contribuições à triagem neonatal. A premiação, a ser entregue em 2026, ocorre em um momento crucial para a ampliação do teste do pezinho no Brasil, onde apenas sete doenças raras são diagnosticadas precocemente na maioria das regiões.
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