Conceição Evaristo, renomada escritora da favela do Pindura Saia, participará da Festa Literária Internacional de Paraty (Flip) de 30 de julho a 3 de agosto, lançando "Macabéa". Ela integrará uma roda de conversa na Casa da Favela, destacando a importância da literatura periférica. A coordenadora Jaque Palazzi ressalta que a arte das favelas é essencial para a transformação social.

Nascida e criada na Favela do Pindura Saia, em Belo Horizonte (MG), a escritora Conceição Evaristo confirmou sua participação na Festa Literária Internacional de Paraty (Flip), que ocorrerá de 30 de julho a 3 de agosto. Durante o evento, ela lançará seu novo livro, intitulado “Macabéa”, e participará de uma roda de conversa na Casa da Favela, promovida pela Agência de Notícias das Favelas (ANF).
A roda de conversa, que chega à sua terceira edição, se destaca como um espaço importante para autores que muitas vezes ficam à margem dos grandes circuitos literários. A obra de Conceição Evaristo frequentemente aborda a vida nas favelas, como demonstrado em seu romance “Becos da memória”, onde narra suas lembranças de infância e adolescência de forma ficcional.
Conceição Evaristo é reconhecida por criar personagens que refletem a experiência de mulheres negras, frequentemente marginalizadas na sociedade. Sua literatura traz à tona questões relevantes sobre identidade e resistência, contribuindo para uma maior visibilidade das narrativas das favelas.
A coordenadora geral da Casa da Favela, Jaque Palazzi, expressou sua satisfação com a presença da escritora, afirmando que “receber Conceição Evaristo para falar de tecnologias ancestrais é a legitimidade de que estamos no caminho certo”. Ela ressaltou a importância da arte e da cultura das favelas na desconstrução e reconstrução da sociedade.
O evento Flip se consolida como uma plataforma essencial para a promoção da literatura periférica, permitindo que vozes diversas sejam ouvidas e valorizadas. A participação de Conceição Evaristo é um exemplo do potencial transformador que a literatura pode ter na sociedade.
Iniciativas como a Casa da Favela e eventos literários são fundamentais para dar espaço a essas narrativas. A união da sociedade civil pode ser um motor de mudança, promovendo projetos que valorizem e apoiem a cultura e a arte das comunidades marginalizadas.

O Senado aprovou um projeto de lei que garante 30% de mulheres nos conselhos de empresas estatais, incluindo cotas para mulheres negras ou com deficiência, aguardando sanção presidencial. Essa medida visa aumentar a representatividade feminina em cargos de liderança.

Um homem levou um sofá para o hospital onde seu pai estava internado, criticando a falta de mobiliário adequado. A prefeitura defendeu que a escassez de leitos é devido a síndromes respiratórias.

Uma nova geração de produtores baianos investe na produção de cacau fino e chocolates artesanais, buscando qualidade e rastreabilidade, enquanto integra turismo e educação ao processo. A Bahia, que já foi líder na produção de cacau, agora se reinventa após a praga vassoura-de-bruxa, com iniciativas que valorizam a agricultura familiar e a identidade local.

Cerca de 9% do Parque do Bixiga será destinado a canteiro de obras da Linha 19-Celeste do Metrô por três anos, com promessa de devolução após a conclusão. A área foi adquirida por R$ 65 milhões em 2024.

Cleyton Bitencourt, pai solo e homem trans, compartilha sua jornada de gestação e os desafios de ser reconhecido como pai, buscando ser uma referência para outros homens trans. Ele destaca a importância do apoio recebido e a luta contra preconceitos.

A Prefeitura de São Paulo reafirma seu compromisso com a cultura ao anunciar a reintegração de posse do Teatro de Contêiner Mungunzá, visando a construção de habitações populares. A administração oferece alternativas de realocação e apoio provisório ao grupo teatral.