Estudo da OCDE revela fragilidade na implementação da Conduta Empresarial Responsável (CER) no Brasil, apesar de uma legislação robusta. O PACER pode ser a chave para alinhar objetivos e promover responsabilidade empresarial.
A sustentabilidade corporativa é um tema central nas discussões sobre responsabilidade empresarial. A Conduta Empresarial Responsável (CER) busca garantir que as empresas criem valor sem transferir custos para a sociedade e o meio ambiente. Um estudo recente da Organização para a Cooperação e Desenvolvimento Econômico (OCDE) revela que, apesar de uma legislação robusta no Brasil, a implementação da CER é frágil, carecendo de coerência e monitoramento adequados.
O Brasil possui uma estrutura legal sofisticada, incluindo uma Constituição protetiva e legislação trabalhista detalhada. No entanto, o relatório da OCDE aponta que, embora existam normas, falta uma integração eficaz entre elas. Há programas em vigor, mas a escassez de metas e orçamento compromete a implementação. Dados da Pesquisa Nacional por Amostra de Domicílios (PNAD) de 2019 indicam que quase dois milhões de crianças estão em situação de trabalho infantil, e mais de um terço da força de trabalho permanece na informalidade.
Além disso, o Brasil, um dos maiores exportadores de commodities, perde espaço nas cadeias globais de valor. A OCDE destaca que a falta de alinhamento entre políticas públicas e a CER perpetua problemas históricos, como desigualdade e baixa confiança de investidores. A ausência de um alinhamento claro entre instrumentos econômicos e metas socioambientais coloca o Brasil à margem de uma economia global que cada vez mais valoriza práticas de responsabilidade social e ambiental.
Iniciativas como o Plano de Ação Nacional sobre CER (PACER) e o Plano de Ação sobre Empresas e Direitos Humanos oferecem uma oportunidade de harmonizar objetivos e criar incentivos. A implementação de critérios de CER em compras públicas, que representam cerca de doze por cento do PIB brasileiro, pode impulsionar a formalização e a inovação entre fornecedores. Condicionar linhas de financiamento do Banco Nacional de Desenvolvimento Econômico e Social (BNDES) a critérios de CER pode atrair capital internacional que exige governança socioambiental.
Estudos da OCDE mostram que empresas que adotam práticas de devida diligência têm melhor desempenho financeiro a longo prazo. Formalizar trabalhadores invisíveis ao fisco pode ampliar a base tributária e reduzir desigualdades sociais. A responsabilidade empresarial deve ser vista como um requisito de mercado e um motor de produtividade, e o Brasil possui os elementos necessários para avançar nessa direção.
Para que a Conduta Empresarial Responsável se torne um motor de competitividade, é essencial alinhar discurso, orçamento e fiscalização. A união da sociedade civil pode ser um catalisador para transformar essa realidade, promovendo projetos que ajudem a formalizar e apoiar iniciativas que busquem a responsabilidade social e ambiental. Juntos, podemos fazer a diferença e criar um futuro mais justo e sustentável.
A Prefeitura de São Paulo reafirma seu compromisso com a cultura ao anunciar a reintegração de posse do Teatro de Contêiner Mungunzá, visando a construção de habitações populares. A administração oferece alternativas de realocação e apoio provisório ao grupo teatral.
A JBS firmou um acordo com o Ministério do Desenvolvimento e Assistência Social para criar vagas de emprego para inscritos no CadÚnico, com validade de dois anos. A iniciativa visa ampliar a inclusão social e oportunidades de trabalho.
O Instituto Federal do Paraná (IFPR) abriu inscrições para um curso gratuito de pós-graduação em Gestão na Educação Profissional e Tecnológica, com 175 vagas, sendo 98 para ações afirmativas. As aulas começam em maio e o curso tem duração de 18 meses. As inscrições vão até 27 de abril e são destinadas a graduados de diversas áreas, priorizando grupos em situação de vulnerabilidade. Para se inscrever, é necessário ter diploma reconhecido pelo MEC e habilidades em tecnologia.
O Brasil alcançou a marca de 30,3 mil transplantes em 2024, com 85% realizados pelo SUS. O investimento público cresceu 28%, e novas tecnologias serão implementadas para ampliar o acesso e reduzir a recusa familiar.
A Prefeitura de São Paulo inaugurou o CEU Papa Francisco e a EMEF Marina Colassanti em Sapopemba, um complexo inovador com capacidade para 7.000 pessoas, focado em educação e segurança. O espaço conta com tecnologia sustentável, como energia solar e captação de água da chuva, além de segurança reforçada com bombeiros civis.
O Hospital Materno Infantil de Brasília (Hmib) realiza curso para 150 profissionais sobre atendimento humanizado a vítimas de violência sexual, promovendo debates sobre acolhimento e notificação. A capacitação visa melhorar a qualidade do atendimento e garantir direitos legais, destacando a importância de uma escuta qualificada e sensível.