A COP30, conferência de clima da ONU, destaca a união entre países e a inclusão de grupos marginalizados, mas enfrenta desafios com a alta nos preços de hospedagem em Belém, ameaçando a participação de delegados.

A presidência da COP30, conferência de clima da Organização das Nações Unidas (ONU), publicou uma carta nesta terça-feira (12) destacando a necessidade de união entre os países. O evento, que ocorrerá em Belém, na Amazônia, busca dar voz a grupos historicamente marginalizados na luta contra as mudanças climáticas. Esta é a quinta edição do documento, que enfatiza a importância de reconhecer esses grupos como atores essenciais na resposta climática global.
No texto, são mencionados diversos grupos vulneráveis, como mulheres, povos indígenas, comunidades afrodescendentes, idosos e crianças, que enfrentam os impactos do aquecimento global. O presidente da conferência, André Corrêa do Lago, afirma que trazer a COP30 para o coração da Amazônia é uma oportunidade para que esses grupos sejam vistos como líderes genuínos na busca por soluções.
A carta também aborda a crise de preços de hospedagem em Belém, que pode comprometer a participação de delegados e a credibilidade dos acordos. Países, tanto ricos quanto em desenvolvimento, expressaram preocupações sobre os altos custos, que podem inviabilizar a presença de nações com economias menores. Corrêa do Lago reconheceu que a situação pode afetar a efetividade das negociações climáticas.
Embora a crise de hospedagem ainda não tenha impactado formalmente as negociações, ela já ocupa tempo dos diplomatas. As reclamações sobre os preços estão interferindo até mesmo em ambientes criados para debates informais. Diplomatas alertam que a falta de participação ou a presença de delegados desmotivados pode prejudicar a qualidade dos acordos firmados em Belém.
A presidência da COP30 destaca que os temas a serem discutidos, como mitigação e adaptação, estão interligados a questões de desigualdade, fome e pobreza. A carta defende que as soluções devem ser encontradas por meio de mecanismos multilaterais, reconhecendo que os impactos das mudanças climáticas são mais severos para os já vulneráveis.
O objetivo da carta é sinalizar a urgência de uma mudança no modelo de desenvolvimento atual, que não tem sido suficiente para enfrentar os desafios globais. A CEO da COP30, Ana Toni, enfatiza que a tecnologia deve servir à proteção da vida. Em um momento como este, a união da sociedade civil pode ser fundamental para apoiar iniciativas que promovam a justiça social e ambiental.

Projeto no Congresso propõe mudanças no licenciamento ambiental, podendo dispensar licenças para obras de médio impacto e permitir autodeclaração, ameaçando a conservação de espécies como a arara-azul-de-lear e a jacutinga.

Pesquisadores da UFSCar e Unicamp analisam frutos do Cerrado, como abacaxi-do-cerrado e pequi, destacando seu valor nutricional e a importância de seu consumo para a saúde e preservação ambiental.

O ministro Flávio Dino autorizou a desapropriação de imóveis rurais por incêndios criminosos ou desmatamento ilegal, visando proteger a Amazônia e o Pantanal. A decisão busca responsabilizar proprietários e evitar gastos públicos em combate a crimes ambientais.

O Horto Sucupira, da UBS 2 do Guará, será realocado devido à construção do Hospital Clínico Ortopédico. A nova área, com apoio da Novacap e Administração Regional, receberá o replantio das plantas medicinais.

Desmatamento no Brasil caiu 32,4% em 2024, com exceção da Mata Atlântica, afetada por enchentes. A Amazônia e o Cerrado concentraram 83% da perda, refletindo ações de combate ao desmatamento.

Estudo da UFRJ revela que 90% das áreas adequadas para o boto-cinza no estuário de Sepetiba e Ilha Grande estão sob pressão de atividades humanas. A pesquisa pede ações integradas para a conservação da espécie ameaçada.