Crianças buscam terapia devido a angústias familiares, revelando que problemas de aprendizagem podem ser reflexos de conflitos emocionais. Especialistas destacam a importância do envolvimento dos pais no tratamento.

A saúde mental de crianças e adolescentes é um tema em crescente discussão, especialmente em relação às dificuldades emocionais e comportamentais que podem surgir em ambientes familiares e escolares. Especialistas ressaltam que problemas de aprendizagem frequentemente estão ligados a angústias familiares, tornando o envolvimento dos pais no tratamento essencial para o bem-estar da criança.
Segundo a psicóloga Louise Madeira, especialista em Terapia Familiar e de Casais, a mudança no comportamento é um sinal importante para que pais e cuidadores identifiquem o sofrimento infantil. Muitas crianças são encaminhadas a consultórios por profissionais das escolas, que podem ser mais sensíveis às dificuldades dos alunos. Rosa Maria Marini, doutora em psicologia escolar, observa que algumas instituições buscam confirmar diagnósticos, enquanto outras se preocupam com o bem-estar emocional dos alunos.
Os problemas mais comuns que levam as crianças ao tratamento incluem dificuldades de aprendizagem, falta de interesse, comportamentos disruptivos e dificuldades de socialização. O psicanalista Alexandre Patrício de Almeida destaca que, muitas vezes, a dificuldade em aprender não é um problema cognitivo, mas sim uma manifestação de ansiedade relacionada a questões familiares, como divórcios ou problemas financeiros. Ele enfatiza que a psicanálise não visa apenas melhorar o desempenho escolar, mas sim tratar as emoções e conflitos internos da criança.
Belinda Mandelbaum, professora titular da Universidade de São Paulo, aponta que crises familiares têm um impacto profundo na vida das crianças. É fundamental que os cuidadores conversem com os filhos sobre as situações que os afetam, utilizando uma linguagem adequada à idade. O silêncio em momentos de crise pode agravar o sofrimento infantil, tornando a comunicação essencial para o entendimento e cuidado da situação.
A angústia infantil pode refletir conflitos não resolvidos dos pais, e muitas vezes, a família busca tratamento sem considerar a participação psicológica dos adultos. Mandelbaum ressalta a importância de envolver a família no processo terapêutico, pois a cura da criança está ligada ao cuidado dos conflitos dos pais. Rosa Maria Marini complementa que a autoridade parental é crucial, e os pais devem ser capazes de estabelecer limites, o que é fundamental para o desenvolvimento emocional da criança.
Na era digital, o uso excessivo de telas também é uma preocupação crescente. Marini alerta que a dependência das tecnologias pode prejudicar a socialização e a aprendizagem das crianças, dificultando experiências de frustração e renúncia ao prazer. A infância deve ser um período de exploração e criatividade, e a pressão por desempenho pode comprometer essa fase. Projetos que promovam a saúde mental e o desenvolvimento saudável das crianças são essenciais e devem ser apoiados pela sociedade civil, pois a união pode fazer a diferença na vida dos mais jovens.

Câncer colorretal cresce entre jovens, com obesidade e álcool como fatores principais. Aumento de casos exige atenção e diagnóstico precoce para tratamento eficaz.

Estudo revela que 27% dos pacientes com doença de Chagas e insuficiência cardíaca apresentam déficit cognitivo, em comparação a 13% no grupo sem a doença, sugerindo mecanismos inflamatórios. Pesquisadores da UFBA e UFMG destacam a necessidade de estratégias de comunicação para melhorar a adesão ao tratamento.

O frio intenso no Distrito Federal, com sensação térmica de 8,9°C, pode agravar dores crônicas, alertam especialistas. Recomenda-se agasalhar-se e praticar exercícios para mitigar os efeitos.

A vacinação contra a gripe em São Paulo apresenta adesão alarmantemente baixa entre grupos prioritários, com apenas 34,88% vacinados. O governo ampliou a vacinação para todos acima de seis meses e a vacina será parte do Calendário Básico em 2025.

Médicos alertam que o frio pode elevar em até 30% o risco de infarto e em 20% o de AVC, especialmente entre idosos e hipertensos, devido à vasoconstrição e aumento da pressão arterial. É crucial manter cuidados.

Cirurgia fetal inovadora corrige síndrome de Chiari tipo 2 em feto no Rio de Janeiro. A operação, realizada no Instituto Estadual do Cérebro, promete avanços na medicina.