A vacinação contra a gripe em São Paulo apresenta adesão alarmantemente baixa entre grupos prioritários, com apenas 34,88% vacinados. O governo ampliou a vacinação para todos acima de seis meses e a vacina será parte do Calendário Básico em 2025.

A vacinação contra a gripe no Estado de São Paulo apresenta baixa adesão entre grupos prioritários, como idosos, crianças menores de seis anos e gestantes. Até o momento, apenas 34,88% desse público recebeu a vacina, o que preocupa especialistas diante do aumento de casos de síndrome respiratória aguda grave (SRAG) por influenza A e pelo vírus sincicial respiratório (VSR) no Brasil. Na capital paulista, a cobertura vacinal geral é de 37,3%, com 39% de idosos vacinados, 33,4% entre crianças e 30,8% entre gestantes.
A meta do Ministério da Saúde é vacinar 90% da população prioritária, o que corresponde a 2,9 milhões de pessoas na capital e 19,3 milhões no Estado. O infectologista Rodrigo Lins, consultor da Sociedade Brasileira de Infectologia (SBI), destaca que a cobertura vacinal está muito abaixo do esperado, uma vez que a vacina contra a influenza costuma ter entre 60% e 70% de adesão.
Recentemente, o governo de São Paulo ampliou a vacinação para toda a população acima de seis meses. A vacina contra a gripe passará a integrar o Calendário Básico de Vacinação em 2025, garantindo oferta contínua. Um levantamento revelou que, de 498 postos de vacinação na capital, apenas seis estavam sem a vacina contra a gripe, mas a prefeitura assegura que as Unidades Básicas de Saúde (UBSs) estão abastecidas.
De acordo com o boletim InfoGripe da Fiocruz, quinze das 27 capitais brasileiras estão em alerta devido aos níveis alarmantes de SRAG, com São Paulo entre elas. Até agora, foram notificados quase 84 mil casos de SRAG em 2025, com quase metade apresentando resultado positivo para algum vírus respiratório. A prevalência de influenza A foi de 38,9% entre os positivos, com um número alarmante de óbitos associados a esse vírus.
Especialistas alertam que, embora o aumento de casos de SRAG seja esperado nesta época do ano, os números atuais superam as expectativas. Juarez Cunha, diretor da Sociedade Brasileira de Imunizações (SBIm), observa que a influenza está superando a covid-19 em número de óbitos e internações. A médica Gisela Gosuen, consultora da SBI, relaciona a baixa cobertura vacinal ao crescimento dos casos, ressaltando que a crença de que vacinas não protegem pode estar contribuindo para a situação.
O Ministério da Saúde afirma que a vacina contra a gripe pode prevenir de 60% a 70% dos casos graves e mortes causadas pelo influenza. A vacinação é crucial, especialmente para idosos, crianças e gestantes, que são os mais vulneráveis. Em momentos como este, a união da sociedade pode fazer a diferença, promovendo ações que ajudem a aumentar a adesão à vacinação e a proteger os mais vulneráveis.

A Organização Mundial da Saúde (OMS) recomenda o uso do lenacapavir, um medicamento injetável com eficácia de 100% na prevenção do HIV, aplicado semestralmente. O acesso no Brasil ainda está em planejamento.

O Hospital Angelina Caron, em Curitiba, inicia a cirurgia cardíaca robótica com o robô Da Vinci X, liderada pelo especialista Rodrigo Ribeiro de Souza, visando recuperação mais rápida e menos dor aos pacientes.

A morte de uma adolescente no Distrito Federal devido ao uso de cigarro eletrônico levanta preocupações sobre os riscos à saúde, com especialistas alertando para danos pulmonares severos e a síndrome de Evali. A OMS destaca o aumento do uso entre jovens, enquanto a SES-DF aponta um crescimento de 25% no número de fumantes no Brasil.

A microbiota intestinal impacta emoções e saúde mental, ligando-se a transtornos. Estudos mostram que desequilíbrios na microbiota podem levar a problemas como depressão e ansiedade.

A Sociedade Brasileira de Glaucoma alerta que, até 2040, mais de 111,8 milhões de pessoas poderão ser afetadas pela doença, que já é a principal causa de cegueira irreversível. A campanha Maio Verde destaca a importância do diagnóstico precoce e do acompanhamento médico, já que o glaucoma é assintomático nas fases iniciais e pode causar danos irreversíveis ao nervo óptico. A oftalmologista Nubia Vanessa recomenda que todos façam exames anuais, especialmente aqueles com histórico familiar ou fatores de risco.

A Sociedade Brasileira de Diabetes atualizou diretrizes, reduzindo a idade de rastreamento para 35 anos. A nova abordagem visa diagnosticar diabetes tipo 2 mais precocemente, com um algoritmo que prioriza o teste de tolerância à glicose de 1 hora.