Iniciativas comunitárias têm incentivado o uso de bicicletas entre crianças, promovendo saúde e integração social. Grupos organizados pedalam juntos para a escola, transformando a mobilidade urbana e a percepção da cidade.
A relação das crianças com a bicicleta tem ganhado destaque, especialmente com iniciativas comunitárias que incentivam o uso desse meio de transporte. Em Ubatuba, uma mãe e sua filha, após se mudarem da capital, começaram a pedalar juntas, transformando a rotina em uma experiência de aprendizado e autonomia. A mãe, coordenadora de operações, relata como a filha passou de garupa a ciclista, explorando a cidade e criando memórias felizes, como pedalar na chuva e alcançar novos recordes de distância.
O movimento de crianças pedalando para a escola tem crescido, com a mãe observando que, inicialmente, apenas sua bicicleta ocupava o bicicletário. Com o tempo, mais crianças se juntaram, levando os pais a reconsiderar a ideia de que era cedo demais para seus filhos pedalarem. Esse fenômeno se assemelha a um projeto em São Paulo, onde pais organizaram um grupo para levar as crianças à escola de forma divertida, utilizando bicicletas, patinetes e skates.
Os resultados foram positivos, com professores notando que as crianças que chegavam de bicicleta estavam mais dispostas e motivadas para aprender. O grupo, que começou pequeno, agora conta com um número controlado de participantes para garantir a segurança nas travessias. As crianças não apenas melhoraram suas habilidades de ciclismo, mas também aprenderam sobre trânsito e a importância de compartilhar o espaço urbano.
O arquiteto Pedro Nische, pai de duas meninas, destaca a importância de integrar a casa e a rua, promovendo uma visão mais ampla da cidade. Ele critica a forma como as cidades são projetadas, priorizando a velocidade dos automóveis em detrimento da convivência humana. Nische acredita que, ao pedalar com suas filhas, está plantando uma semente para que elas questionem a estrutura urbana e entendam que as ruas pertencem a todos, não apenas aos carros.
O professor Dionízio Bueno, membro da Ciclocidade, ressalta que a experiência de pedalar depende da influência familiar. Em projetos escolares, as crianças são incentivadas a levar suas bicicletas, promovendo atividades que discutem temas como direito à cidade e meio ambiente. O exercício físico traz benefícios para a saúde mental e emocional, ajudando a combater a ansiedade e a depressão, além de melhorar a autoestima.
Entretanto, a realidade é diferente para muitas crianças em áreas vulneráveis, onde a bicicleta é vista como um brinquedo e não como um meio de transporte. Projetos como o "Bike Alana" buscam reparar bicicletas na comunidade, promovendo a mobilidade e a autonomia. A ampliação da infraestrutura cicloviária é essencial para garantir que mais crianças possam explorar suas cidades de forma segura e saudável. A união da sociedade civil pode ser fundamental para apoiar iniciativas que promovam a inclusão e o acesso à mobilidade para todos.
A Amazon Brasil anunciou um investimento de R$ 13,5 bilhões em 2024, reafirmando sua estratégia de crescimento no país e o compromisso com projetos sociais e tecnológicos. Juliana Sztrajtman, CEO da Amazon Brasil, destacou que o Brasil é a maior aposta da empresa, com mais de R$ 55 bilhões investidos desde 2012. A operação já conta com 200 polos logísticos e gera 36 mil empregos.
A deputada federal Rosana Valle (PL-SP) apresentou um projeto de lei que triplica as folgas para doadores de sangue, propondo um dia de folga a cada dois meses. A medida visa aumentar os estoques nos hemocentros e melhorar o atendimento em emergências.
O jornalista Terrence McCoy, do The Washington Post, elogiou o Sistema Único de Saúde (SUS) após receber atendimento gratuito em Paraty, destacando a saúde como um direito garantido pela Constituição brasileira.
O Sistema Único de Saúde (SUS) é vital para mais de 200 milhões de brasileiros, especialmente em regiões vulneráveis, enfrentando desafios como financiamento e gestão. O SUS, com sua capilaridade e serviços abrangentes, é a única opção de saúde para muitos, destacando-se na pandemia e na atenção aos povos indígenas.
O Banco do Nordeste, sob a liderança de Paulo Câmara, investirá R$ 21,9 bilhões na agricultura em 2025, com foco em micro e pequenos agricultores e inovações tecnológicas. O programa Agroamigo receberá R$ 9 bilhões, incluindo iniciativas em energia solar e inteligência artificial.
Um estudo revela que o aumento do consumo de ultraprocessados está associado a um crescimento de até 14% nas mortes prematuras em países com alta ingestão desses produtos. Pesquisadores destacam a urgência de políticas globais para combater essa tendência.