Crianças e adolescentes navegam em um mundo digital sem supervisão, enfrentando riscos como bullying e assédio. Pais, empresas de tecnologia e sociedade devem agir juntos para garantir sua proteção.
Nossas crianças e adolescentes habitam dois mundos simultaneamente: um físico, repleto de estruturas e regras, e outro digital, onde a liberdade é apenas um clique. No mundo real, os pais orientam sobre segurança e limites, mas no ambiente virtual, muitos jovens navegam sozinhos. A busca por liberdade na adolescência, que antes se manifestava em ações físicas, agora se traduz em interações online, onde os riscos são invisíveis e muitas vezes ignorados.
É fácil atribuir toda a responsabilidade aos pais, mas a vigilância constante é impraticável. As crianças dominam rapidamente as tecnologias e burlam barreiras de segurança. Elas enfrentam desafios como bullying e assédio, que se perpetuam nas redes sociais, criando um ambiente hostil. As empresas de tecnologia, por sua vez, alegam que não podem controlar tudo, transferindo a responsabilidade para os responsáveis legais.
Quando uma criança é agredida em público, a comunidade se mobiliza. No entanto, ataques digitais frequentemente passam despercebidos, como se não existissem. A falta de proteção online é tão perigosa quanto deixar uma criança sozinha nas ruas. A cada clique, os jovens podem encontrar predadores que se escondem atrás de telas, tornando urgente a necessidade de um ambiente digital seguro.
As grandes empresas de tecnologia não podem se eximir de suas responsabilidades. A sociedade deve se unir para exigir mudanças efetivas. Se as ruas podem ser policiadas, as redes sociais também devem ser monitoradas. A alegação de falta de controle é insuficiente; o que falta é vontade de agir. A proteção dos jovens deve ser uma prioridade compartilhada entre governo, plataformas e a própria sociedade.
É necessário refletir sobre o que nos impede de exigir essas mudanças. O medo de perder os benefícios proporcionados pelos algoritmos ou a comodidade do entretenimento pode estar nos levando a aceitar um ambiente digital caótico. A saúde emocional dos jovens está em risco, com o aumento de casos de ansiedade, depressão e suicídio. Enquanto discutimos a responsabilidade, eles continuam a navegar sem direção, buscando apoio e proteção.
Projetos que visem criar um espaço seguro para os jovens devem ser incentivados pela sociedade civil. A união em torno de causas que promovam a proteção e o bem-estar dos jovens pode fazer a diferença. A mobilização em torno desse tema é essencial para garantir que as futuras gerações tenham um ambiente digital mais seguro e saudável.
A ARCEF, em colaboração com a Secretaria Executiva de Políticas Sociais e o Jardim Zoológico de Brasília, distribuiu alimentos aos permissionários impactados pela interdição do zoológico devido à influenza aviária. A entrega incluiu 35 cestas básicas e 70 quilos de carne suína, em resposta a um pedido de ajuda da Associação dos Permissionários Pipoqueiros. A situação financeira dos ambulantes é crítica, e a ação visa amenizar as dificuldades enfrentadas.
Nesta quinta-feira (17), o projeto social Escrevendo Futuros encerra suas atividades com premiação, lançamento de um livro colaborativo e distribuição de cestas básicas aos jovens participantes. A iniciativa, que envolveu 25 jovens da comunidade Indiana, no Complexo do Borel, promoveu oficinas criativas e debates, estimulando a leitura e a expressão escrita. Idealizado por Clarissa Kahane e Heder Braga, o projeto é um desdobramento de ações anteriores e visa transformar vidas por meio da literatura.
Estudo do BNDES revela que o Brasil precisa dobrar o metrô e quadruplicar BRT e VLT até 2054, com investimentos de até R$ 500 bilhões, visando reverter a queda de 43% no uso do transporte público.
Família de criança que faleceu após desafio viral no TikTok inicia vaquinha para funeral. Polícia investiga acesso ao desafio e pode responsabilizar criador por homicídio qualificado.
O presidente Luiz Inácio Lula da Silva deve sancionar até 31 de julho o PL n° 3.062 de 2022, que proíbe testes de cosméticos em animais e estabelece multas para empresas que utilizem esses métodos, mesmo no exterior. A proposta, aprovada pela Câmara dos Deputados em 9 de julho, visa preencher uma lacuna deixada por uma resolução anterior que não previa penalidades.
A partir de 21 de julho, um leilão beneficente de itens pessoais de Paulo Gustavo será realizado pela Gringa, com lucros destinados às Obras Sociais Irmã Dulce. O evento destaca a generosidade do ator e seu legado.