O Brasil se prepara para a Copa do Mundo Feminina de 2027, promovendo o Fórum "Sustentabilidade em Campo" em São Paulo, com foco em práticas sustentáveis e inclusão social no esporte. O evento reunirá atletas e especialistas para discutir como o esporte pode gerar um legado positivo, enfrentando desafios como a poluição e a pressão por resultados imediatos.
O Brasil se prepara para sediar a Copa do Mundo Feminina de 2027, marcando a primeira vez que uma nação sul-americana recebe o torneio. O evento não apenas promete ser um marco esportivo, mas também busca gerar um impacto socioambiental positivo. Nesse contexto, será realizado o Fórum "Sustentabilidade em Campo" no Museu do Futebol em São Paulo, nesta segunda-feira, 4 de agosto, como parte da programação da São Paulo Climate Week. O fórum reunirá atletas, executivos e especialistas para discutir como o esporte pode impulsionar práticas sustentáveis e promover inclusão social.
Um estudo recente indicou que a Copa do Mundo de 2026 será a mais poluente da história, com as 48 equipes de três países gerando cerca de nove milhões de toneladas de emissões de gases de efeito estufa. Megaeventos esportivos costumam causar impactos significativos, como o deslocamento de milhares de pessoas, alto consumo de recursos e geração de resíduos. O fórum em São Paulo abordará três eixos principais: os impactos ambientais, o combate ao racismo e a promoção da participação feminina em diversas modalidades esportivas.
Idealizado por Marcelo Linguitte, Cleila Teodoro e Pedro Pugliese, o evento visa conectar clubes, atletas, entidades esportivas e a sociedade civil em torno da sustentabilidade. Marcelo Linguitte, presidente do Movimento Sustentabilidade em Campo, destacou que "o esporte tem uma força de mobilização inigualável" e que o objetivo é acelerar práticas sustentáveis, criando um legado que transcenda os jogos. Ele enfatizou que a Copa Feminina de 2027 pode ser uma alavanca para a inclusão social e a promoção de outros aspectos sociais nas competições.
O presidente do movimento ressaltou a importância da participação da sociedade civil no processo, afirmando que os moradores das áreas próximas às arenas devem ser protagonistas na fiscalização do cumprimento das promessas feitas pelas entidades esportivas. Isso inclui monitorar indicadores fornecidos pela Confederação Brasileira de Futebol (CBF) e pela Federação Internacional de Futebol (FIFA), garantindo que os compromissos sejam cumpridos.
Apesar do potencial transformador, a sustentabilidade no esporte brasileiro enfrenta desafios, como a pressão por resultados imediatos, que dificulta investimentos de longo prazo. Linguitte mencionou que essa pressão cria barreiras para a adoção de ações que poderiam trazer benefícios a longo prazo. Além disso, a falta de conhecimento sobre práticas sustentáveis entre autoridades esportivas contribui para um ciclo que prioriza a vitória em detrimento de ações responsáveis.
Iniciativas como o Fórum "Sustentabilidade em Campo" são essenciais para fomentar a discussão sobre a responsabilidade social e ambiental no esporte. A união da sociedade civil pode ser fundamental para garantir que ações de impacto positivo sejam implementadas e que o legado da Copa do Mundo Feminina de 2027 seja realmente transformador. Projetos que visem a inclusão e a sustentabilidade devem ser apoiados e estimulados pela comunidade, criando um futuro melhor para todos.
Neste fim de semana, a Prefeitura de São Bernardo promove o 'Viva o Paço' e o 'Viva SBC', com brincadeiras tradicionais e aulas de ritmos, resgatando interações sem tecnologia. As atividades ocorrem na Esplanada do Paço Municipal e em outros locais, das 14h às 20h, com destaque para jogos como pião e fubeca, além de brinquedos infláveis.
Bancos de leite humano do Distrito Federal promovem atividades em maio, em apoio ao Dia Mundial de Doação de Leite Humano, com coleta em hospitais regionais para ajudar bebês prematuros e de baixo peso. A Rede Brasileira de Bancos de Leite Humano oferece suporte ao aleitamento materno e facilita o cadastro para doação.
Movimento Desconecta, fundado por mães em São Paulo, já conta com mais de 10 mil assinaturas para adiar a entrega de celulares até os 14 anos e redes sociais até os 16, visando proteger crianças dos riscos digitais.
A Casa Poéticas Negras da Flip, que começa em trinta de julho em Paraty, contará com a presença da escritora Eva Potiguara, vencedora do Prêmio Jabuti 2023, e do autor Andreone Medrado, representando a comunidade LGBTQIAPN+.
A instalação "The Lumisphere" será inaugurada no Museu do Amanhã, no Rio de Janeiro, de 1º de outubro a 19 de dezembro, em um evento que visa engajar o público na discussão sobre sustentabilidade. Composta por três domos, a experiência imersiva busca estimular a imaginação coletiva e promover a criação de futuros sustentáveis, alinhando-se à COP30, que ocorrerá em Belém.
O presidente Luiz Inácio Lula da Silva sancionou três leis para combater a violência contra a mulher, incluindo monitoramento de agressores e aumento de penas. As novas normas visam fortalecer a proteção às mulheres, com medidas como a utilização de tornozeleiras eletrônicas, penalizações mais severas para violência psicológica e combate à discriminação de mães em processos seletivos.