A crescente importância do testamento vital no Brasil é evidenciada por casos em que a vontade do paciente foi respeitada, apesar da falta de legislação específica. A advogada Luciana Dadalto e médicos destacam a necessidade de orientação profissional para sua elaboração.

O testamento vital, também conhecido como diretivas antecipadas de vontade, é um documento que permite a uma pessoa expressar suas preferências sobre cuidados de saúde em situações de irreversibilidade. Recentemente, a advogada Luciana Dadalto e médicos discutiram a importância desse documento, destacando casos em que a vontade do paciente foi respeitada, além de relatar a falta de legislação específica e a necessidade de orientação profissional para sua elaboração.
Um exemplo marcante foi o de um paciente com câncer cerebral que pediu para receber cuidados em casa. Quando sua condição piorou, os médicos sugeriram hospitalização, mas a esposa teve que lutar para que o desejo do marido fosse respeitado. A existência do testamento vital, registrado em cartório, foi crucial para que os médicos aceitassem a vontade do paciente. Desde a pandemia de covid-19, o registro de testamentos vitais no Brasil aumentou, com uma média de seiscentos e dezoito documentos registrados anualmente.
Embora qualquer pessoa maior de dezoito anos possa elaborar um testamento vital, não há legislação específica sobre o tema no Brasil. A jurisprudência, no entanto, tem reconhecido a validade desses documentos. Em 2012, o Conselho Federal de Medicina (CFM) publicou uma resolução que orienta os médicos a respeitar a vontade do paciente em situações de fim de vida. Essa resolução foi confirmada por decisões judiciais que afirmaram a proteção do testamento vital pela Constituição Federal.
Para garantir que o testamento vital seja respeitado, é aconselhável que o documento seja lavrado em cartório e que cópias sejam entregues a pessoas de confiança. A advogada Luciana Dadalto relata um caso em que uma mãe se recusou a entregar o testamento vital de sua filha, que desejava não ser levada para a UTI. Isso demonstra a importância de ter o documento em mãos e de garantir que a vontade do paciente seja conhecida e respeitada.
Profissionais de saúde, como o médico paliativista Rodolfo Morais, enfatizam a importância de um aconselhamento adequado ao elaborar um testamento vital. Ele explica que as recomendações devem ser baseadas nos valores e princípios do paciente. A maioria dos pacientes que planejam seu fim de vida prefere um processo mais natural, priorizando o conforto e evitando intervenções que prolonguem o sofrimento.
Casos como o de Elfriede Galera, conhecida como Frida, mostram como o testamento vital pode ser uma ferramenta poderosa. Frida expressou em seu testamento que não desejava procedimentos invasivos e pediu para ser cremado e ter suas cinzas jogadas no mar. Essa abordagem humanizada da morte pode inspirar outros a refletirem sobre suas próprias vontades. A união da sociedade pode ser fundamental para apoiar iniciativas que promovam a dignidade no fim da vida, garantindo que as vozes dos pacientes sejam ouvidas e respeitadas.

A Defesa Civil Nacional revisa o Protocolo Nacional para a Proteção Integral de Crianças e Adolescentes em Situação de Riscos e Desastres, focando em eventos climáticos extremos e articulação interinstitucional. O secretário Wolnei Wolff enfatiza a importância de integrar a proteção em todas as etapas da gestão de riscos, enquanto Pilar Lacerda, do Conanda, pede respostas permanentes e sensíveis às especificidades locais. Dados do UNICEF revelam que mais de 40 milhões de jovens no Brasil enfrentam riscos climáticos, destacando a urgência dessa revisão.

Lívia Gueissaz, influenciadora de moda, vivenciou práticas ancestrais com mulheres Guajajara no Festival do Mel, promovido pela ministra Sonia Guajajara, destacando a conexão espiritual com a floresta. A experiência, sem registros, foi um profundo aprendizado sobre escuta e respeito à cultura indígena.

Ministro Waldez Góes visita Santana (AP) e entrega equipamentos para açaicultura. A ação visa fortalecer a produção local e assinar a Ordem de Serviço para estudos da Estrada Parque Linha do Equador, promovendo desenvolvimento regional.

Gastos com assistência social no governo Lula 3 aumentam, refletindo prioridade em políticas sociais. O governo federal destinou R$ 168,2 bilhões ao Bolsa Família e R$ 106,6 bilhões ao Benefício de Prestação Continuada (BPC) em 2024, com previsão de gastos de R$ 158,6 bilhões e R$ 113,6 bilhões, respectivamente, para este ano. Essa ampliação, que representa 13% das despesas totais, é impulsionada por um aumento no número de beneficiários e reajustes acima da inflação, destacando a prioridade do presidente Luiz Inácio Lula da Silva em fortalecer a assistência social.

O 2º Fórum de Finanças Climáticas e de Natureza, no Rio de Janeiro, abordará a necessidade de aumentar o financiamento climático em até US$ 7 trilhões anuais até 2030, destacando a urgência de mobilização de capital privado. A ex-secretária de Desenvolvimento Econômico de São Paulo, Patricia Ellen, enfatiza que os bancos de desenvolvimento devem triplicar seus investimentos para catalisar esse capital. A diretora-executiva do Instituto Clima e Sociedade, Maria Netto, ressalta a importância de reformas no Sistema Financeiro Internacional para facilitar o acesso a recursos internacionais.

Mariangela Hungria, microbiologista da Embrapa, é a terceira brasileira a receber o Prêmio Mundial de Alimentação de 2025, reconhecendo suas inovações em biológicos que aumentam a produtividade agrícola e reduzem impactos ambientais.