Estudantes de mais de 350 cursinhos populares receberão auxílio mensal de R$ 200, por seis meses, para garantir a continuidade na preparação para o Enem. A iniciativa do MEC visa aumentar o acesso à educação.

O Ministério da Educação (MEC) anunciou que estudantes de mais de 350 cursinhos populares selecionados receberão um auxílio mensal de R$ 200,00 durante seis meses. Essa iniciativa visa reduzir as taxas de desistência na preparação para o Exame Nacional do Ensino Médio (Enem). A lista das instituições participantes foi divulgada na terça-feira, 27 de maio de 2025, pela Rede Nacional de Cursinhos Populares (CPOP), após análise das inscrições no edital do programa.
A CPOP é uma iniciativa do MEC que busca oferecer suporte técnico e financeiro a cursinhos gratuitos, focando em estudantes de baixa renda. O programa foi lançado em 10 de março de 2025, através do Decreto nº 12.410/2025, assinado pelo presidente Luiz Inácio Lula da Silva e pelo ministro da Educação, Camilo Santana. O objetivo é facilitar o acesso à educação e aumentar as chances de aprovação no Enem e em outros vestibulares.
Os cursinhos selecionados poderão receber até R$ 163.200,00 para custear suas ações ao longo de sete meses. O edital priorizou instituições que não recebem apoio financeiro prévio, seja de forma direta ou indireta. Essa medida é uma resposta à necessidade de garantir que alunos de baixa renda tenham condições adequadas para se preparar para os exames.
Os estudantes das turmas dos cursinhos populares selecionados poderão usufruir do benefício, que é uma forma de incentivo para que permaneçam nos estudos. O MEC espera que essa ajuda financeira contribua para a formação de um número maior de candidatos qualificados, aumentando assim as oportunidades de acesso ao ensino superior.
A lista das instituições participantes foi disponibilizada pelo MEC, permitindo que os interessados verifiquem se seus cursinhos estão entre os selecionados. Essa transparência é fundamental para que os alunos possam se organizar e aproveitar ao máximo os recursos oferecidos pelo programa.
Nessa situação, a união da sociedade civil pode ser crucial para apoiar iniciativas que promovam a educação e o acesso ao conhecimento. Projetos que visem arrecadar fundos para fortalecer essas ações são essenciais para garantir que mais estudantes tenham a chance de se preparar adequadamente para o Enem e outros vestibulares, contribuindo para um futuro mais igualitário.

A Universidade de Brasília (UnB) lançou o projeto Livro Livre, que incentiva a doação de livros e enriquece o acervo da Biblioteca Central, promovendo a leitura e a cultura na comunidade. A iniciativa, apoiada pela diretora da Faculdade de Comunicação, Dione Moura, inclui eventos como o Arraiá da Leitura, onde doações de livros resultam em recompensas e atividades lúdicas. Além disso, a catalogação de trabalhos de conclusão de curso visa preservar a memória acadêmica da instituição.

A Associação De Olho no Material Escolar mobilizou 39 deputados para incluir metas de fluência em leitura no novo Plano Nacional de Educação, visando melhorar a alfabetização até 2024. Dados recentes mostram que apenas 59,2% das crianças de 7 anos estão alfabetizadas, abaixo da meta de 60% do governo. A presidente da associação, Leticia Jacintho, defende que a alfabetização deve ser alcançada até o final do primeiro ano do Ensino Fundamental, com base em experiências internacionais.

O Instituto Tecnológico de Aeronáutica (ITA) agora oferece cursos gratuitos e online na Coursera, democratizando o acesso ao ensino de qualidade em engenharia. A iniciativa visa ampliar a formação técnica e profissional no Brasil.

A Microsoft e a Nova Escola lançaram o curso gratuito "Professores do Futuro", que capacitará dez mil educadores no uso ético da Inteligência Artificial na educação, impactando sessenta mil alunos. O curso inclui dez planos de aula alinhados à Base Nacional Comum Curricular (BNCC) e recursos da Microsoft, promovendo a integração da IA no ensino fundamental.

O MEC não adquiriu todos os livros didáticos necessários para o ensino básico até 2026, com uma falta de 52 milhões de exemplares, afetando disciplinas essenciais. O FNDE enfrenta cortes orçamentários que comprometem a educação.

O MEC anunciou novas regras para renegociação de dívidas do Fies, em meio a um crescimento da educação a distância, que agora enfrenta políticas mais rigorosas. A inadimplência continua sendo um desafio.