Débora Falabella brilha em "Prima Facie", com 80 mil espectadores e três prêmios de melhor atriz. A peça provoca reflexões sobre violência de gênero e ressoa emocionalmente com o público.
O Teatro Clara Nunes, na Gávea, recebeu um público expressivo para a peça "Prima Facie", estrelada por Débora Falabella. A atriz, que interpreta a advogada Tessa, aborda questões de violência de gênero e machismo no sistema judicial. Com uma performance visceral, Falabella tem conquistado a plateia, alcançando a marca de 80 mil espectadores e recebendo três prêmios de melhor atriz.
A peça, dirigida por Yara de Novaes e baseada no texto da australiana Suzie Miller, estreou no ano passado e encerra mais uma temporada no Rio de Janeiro. Após a apresentação, Falabella compartilha sua experiência emocional com o público, que inclui mulheres que se sentem tocadas pela narrativa. A atriz destaca a importância de discutir esses temas, especialmente em um momento em que muitos casos de violência estão sendo denunciados.
Falabella, que começou sua carreira no teatro aos dezesseis anos, reflete sobre sua trajetória e a escolha de não dramatizar o estupro na peça. Segundo ela, a intenção é evitar a fetichização do tema e trazer uma realidade crua. O impacto do relato na plateia é profundo, gerando um silêncio respeitoso durante a apresentação. A atriz também menciona que homens na plateia têm se mostrado dispostos a repensar suas atitudes após assistirem ao monólogo.
A preparação para o papel exigiu mudanças no estilo de vida de Falabella, que se dedica ao cuidado com a saúde e à preparação vocal. Ela revela que a intensidade da peça a deixa exausta, mas a paixão pela atuação a motiva a continuar. Além de "Prima Facie", a atriz rodou quatro filmes no primeiro semestre, refletindo sua dedicação à carreira.
Falabella mantém uma postura discreta em relação à sua vida pessoal, preferindo que o foco esteja em seu trabalho. No entanto, ela compartilha que vive um relacionamento maduro com o diretor de cinema Fernando Fraiha e enfrenta os desafios de ser mãe de um adolescente. A atriz também fala sobre a pressão estética e a aceitação do envelhecimento, destacando a importância de trabalhar a inteligência emocional.
Com sua trajetória e o sucesso de "Prima Facie", Falabella se torna uma voz importante na luta contra a violência de gênero. Projetos que abordam essas questões merecem apoio e incentivo da sociedade civil. A união em torno de causas sociais pode fazer a diferença na vida de muitas pessoas que enfrentam situações semelhantes.
Mais de 30 profissionais da Secretaria de Saúde do DF participaram de capacitação em Lian Gong, visando promover saúde mental e física na comunidade. A prática, que trata dores e ansiedade, será disseminada em Unidades Básicas de Saúde.
Belém se prepara para a COP30, atraindo 50.000 participantes e destacando a startup Navegam, que digitaliza a venda de passagens de barco e melhora a logística na Amazônia. A conferência pode impulsionar o desenvolvimento sustentável na região.
O Sebrae lançou o programa Sebrae Delas, que oferece capacitação gratuita para mulheres empreendedoras, com mais de 11 mil vagas em cursos e o Prêmio Sebrae Mulher de Negócios, já premiando cerca de 200 mulheres.
A senadora Mara Gabrilli criticou o veto do presidente Lula à pensão vitalícia para crianças com Síndrome Congênita do Zika, destacando a necessidade urgente de apoio às famílias. A pressão por mudanças continua.
O filme "A Melhor Mãe do Mundo", de Anna Muylaert, retrata a jornada de Gal, uma catadora que escapa de um relacionamento abusivo, transformando a fuga em uma aventura para seus filhos. A obra aborda a violência doméstica com sensibilidade, destacando a força materna em meio ao sofrimento.
O Palácio Gustavo Capanema reabre no dia 20 após seis anos fechado, com 60% das instalações abertas ao público, destacando sua importância cultural e administrativa. A ministra Margareth Menezes enfatizou a relevância do espaço, que também abrigará órgãos públicos.