A presidente da Anadep, Fernanda Fernandes, alertou sobre a baixa cobertura da Defensoria Pública no Brasil e lançou a campanha Justiça Climática, focando na desigualdade ambiental e seus efeitos nas populações vulneráveis.

A presidente da Associação Nacional de Defensoras e Defensores Públicos (Anadep), Fernanda Fernandes, participou de uma entrevista no programa CB.Poder, onde discutiu a situação da Defensoria Pública no Brasil. Segundo Fernandes, apenas 52% das comarcas do país oferecem atendimento da Defensoria, o que representa um desafio significativo para o acesso à Justiça. Ela enfatizou a preocupação com essa realidade e a necessidade urgente de políticas que promovam mudanças.
Fernanda destacou que a Anadep não atua apenas na defesa de interesses corporativos, mas também na promoção do acesso à Justiça, um direito garantido pela Constituição e pela Declaração Universal de Direitos Humanos. A presidente ressaltou a missão humanitária da entidade, que busca garantir que todos tenham acesso a serviços jurídicos adequados.
Durante a entrevista, a presidente abordou a estrutura da Defensoria Pública, mencionando que a falta de atendimento em mais da metade das comarcas é alarmante. Ela afirmou que esse cenário exige uma resposta rápida, especialmente em um país marcado por um histórico de violência, que afeta diretamente o acesso a direitos básicos como educação, alimentação e saneamento.
Um dos principais focos da Anadep neste ano é o combate à desigualdade ambiental. Com a campanha Justiça Climática, a entidade pretende evidenciar como a crise ambiental impacta as populações mais vulneráveis. Fernandes explicou que a campanha busca colocar o ser humano no centro das discussões, especialmente aqueles que já enfrentam vulnerabilidades sociais.
A iniciativa da Anadep se alinha a outras ações que abordam questões sensíveis, como racismo e proteção de mulheres e crianças. A presidente enfatizou a importância de continuar lutando por justiça e igualdade, destacando que a defesa dos direitos humanos deve ser uma prioridade em todas as esferas da sociedade.
Nessa situação, a união da sociedade civil pode fazer a diferença. Projetos que visam apoiar as populações vulneráveis e promover o acesso à Justiça são essenciais. A mobilização em torno dessas causas pode ajudar a transformar a realidade de muitos brasileiros que ainda enfrentam barreiras para acessar seus direitos.

A Zona Norte do Rio de Janeiro se prepara para o MoviRio Festival 2025, que traz música, dança e debates sobre inclusão. O evento, com atrações gratuitas, promete impactar a comunidade e valorizar a diversidade cultural.

A taxa de pobreza no Brasil caiu de 21,7% em 2023 para 20,9% em 2024, mas o avanço é lento e a geração de empregos deve ser limitada em 2025, segundo o Banco Mundial. Apesar da redução, 45,8 milhões de brasileiros ainda vivem com menos de US$ 6,85 por dia. O governo enfrenta desafios orçamentários que podem dificultar a continuidade de programas sociais eficazes.

A Federação Brasileira de Gastroenterologia lançou o Instituto Brasileiro para Estudo da Doença Celíaca (IBREDOC), um centro inovador para pesquisa e educação sobre a doença celíaca no Brasil. O IBREDOC, com sede em São Paulo, visa melhorar o diagnóstico e tratamento da condição, que afeta mais de dois milhões de brasileiros, muitos ainda sem diagnóstico. A iniciativa busca fortalecer a formação profissional e fomentar políticas públicas, respondendo à necessidade urgente de conscientização e capacitação na área.

A Apple, em colaboração com a startup Synchron, está criando uma tecnologia inovadora que permitirá o controle de iPhones por sinais cerebrais, visando ajudar pessoas com mobilidade reduzida. O dispositivo Stentrode, implantado próximo ao córtex motor, captará sinais cerebrais e os converterá em comandos para interagir com os dispositivos Apple. Essa iniciativa representa um avanço significativo na acessibilidade tecnológica, com a expectativa de que a aprovação comercial ocorra até 2030.

O atelier do Museu Antonio Parreiras, em Niterói, será restaurado com investimento de R$ 5 milhões, com conclusão prevista em 180 dias, sob a gestão da EMOP, preservando a memória do artista.

Pesquisadores da USP criaram um biossensor portátil e sustentável que detecta o vírus da covid-19 com 95% de precisão, utilizando materiais reciclados e sem necessidade de infraestrutura laboratorial. O dispositivo, que custa apenas 20 centavos de dólar, promete democratizar diagnósticos acessíveis e pode ser adaptado para outros vírus, como a influenza.