A taxa de pobreza no Brasil caiu de 21,7% em 2023 para 20,9% em 2024, mas o avanço é lento e a geração de empregos deve ser limitada em 2025, segundo o Banco Mundial. Apesar da redução, 45,8 milhões de brasileiros ainda vivem com menos de US$ 6,85 por dia. O governo enfrenta desafios orçamentários que podem dificultar a continuidade de programas sociais eficazes.
Nos últimos anos, o Brasil tem enfrentado desafios significativos em relação à pobreza. A taxa de pobreza caiu de 21,7% em 2023 para 20,9% em 2024, marcando o terceiro ano consecutivo de redução, conforme dados do Banco Mundial. Essa é a segunda melhor marca desde 1981, superada apenas em 2020, durante as transferências emergenciais da pandemia. Apesar dessa melhora, ainda há 45,8 milhões de brasileiros vivendo com menos de US$ 6,85 por dia, o que equivale a cerca de R$ 50,00.
A taxa de pobreza no Brasil continua alta em comparação com outros países da América Latina, como Chile (4,6%), Argentina (13,3%), Bolívia (14,1%) e Paraguai (16,2%). O ritmo de progresso, no entanto, tem diminuído, passando de uma redução de cinco pontos percentuais em 2022 para apenas 0,2 pontos percentuais esperados para 2025. Essa desaceleração é preocupante e indica que os fatores que contribuíram para a queda da pobreza, como a geração de empregos e o aumento das despesas sociais, estão perdendo força.
O crescimento do PIB foi de 3,4% no ano passado, e o salário médio real aumentou 4,8%. Contudo, a inflação, especialmente nos preços de alimentos, limitou uma redução ainda maior na pobreza. Para 2025, a expectativa é de que a geração de empregos diminua devido a juros elevados e à necessidade de controlar a inflação, que afeta principalmente os mais pobres. Além disso, o governo enfrenta desafios orçamentários que dificultam a ampliação de programas sociais eficazes.
O Banco Mundial destaca que, apesar dos avanços, a taxa de pobreza teve uma redução muito modesta nos últimos dez anos. A taxa caiu de 48,7% em 2003 para 24,4% em 2014, mas desde então o progresso tem sido lento. Para retomar uma trajetória de melhora, são necessárias reformas que aumentem a produtividade e a geração de empregos. Embora haja iniciativas como a reforma tributária, a incerteza sobre a capacidade do governo de controlar a dívida pública continua a ser um obstáculo.
O país precisa de políticas públicas que promovam inclusão social, uma tributação mais progressiva e uma reforma orçamentária que controle os gastos obrigatórios. O Banco Mundial recomenda um ajuste fiscal equivalente a 3% do PIB, incluindo a desvinculação entre benefícios da Previdência Social e o salário mínimo. Essas medidas são essenciais para criar um ambiente que favoreça a redução da pobreza de forma sustentável.
Nesta situação, a união da sociedade civil pode ser fundamental para apoiar iniciativas que visem melhorar a vida dos menos favorecidos. Projetos que busquem recursos para ampliar programas sociais ou oferecer suporte a comunidades vulneráveis podem fazer a diferença na luta contra a pobreza no Brasil. Cada ação conta e pode transformar realidades.
O fenômeno do "athleisure" e a influência de personalidades como Pedro Paulo Amorim, o "Treinador PP", destacam a corrida como um símbolo de saúde e inclusão nas redes sociais. Apesar do aumento da informação sobre bem-estar, a realidade mostra que muitos brasileiros ainda não se exercitam o suficiente.
Izabella Camargo criticou Ana Maria Braga por minimizar a síndrome de burnout em seu programa, ressaltando que é uma doença ocupacional reconhecida pela OMS e que muitos não percebem sua gravidade.
O Ministério da Integração e do Desenvolvimento Regional (MIDR) participou do Encontro Nacional de Gestores de Moda, promovendo a Rota da Moda e fortalecendo a economia criativa no Brasil. O evento, realizado em Brasília, reuniu gestores e especialistas para discutir políticas públicas e boas práticas no setor. A consultora Viviane Ribeiro destacou a importância da colaboração com o Sebrae para impulsionar a inclusão produtiva e a inovação nas comunidades atendidas.
Curitiba, Campo Grande, Brasília, São Paulo e Belo Horizonte se destacam como as capitais com melhor qualidade de vida no Brasil, segundo o Índice de Progresso Social (IPS). O índice, que agora inclui cinco novos indicadores, revela desigualdades significativas entre municípios, enfatizando a importância de políticas públicas integradas.
Diretora da Escola Municipal São Miguel, em Santarém (PA), é acusada de racismo institucional contra alunos indígenas Munduruku. O MPF pede seu afastamento e investiga comportamentos discriminatórios.
A Secretaria de Saúde do Distrito Federal promoveu uma ação de saúde para entregadores de bicicleta, abordando ergonomia e perda auditiva, com resultados positivos e sem acidentes registrados. A iniciativa, parte do projeto "Juntos pela Vida", visa aumentar a segurança e a qualidade de vida desses profissionais.