Defensoria Pública de São Paulo recomenda afastamento da equipe de segurança do shopping Pátio Higienópolis após casos de racismo contra jovens negros. Ação busca reparação e evento sobre direitos.
A Defensoria Pública do Estado de São Paulo recomendou, nesta quinta-feira, o afastamento de toda a equipe de segurança do shopping Pátio Higienópolis, com substituição em até trinta dias. A medida foi motivada por episódios de discriminação racial contra jovens negros, ocorridos na semana passada, envolvendo estudantes do colégio Equipe. O órgão também solicitou reparação imediata dos danos materiais e morais sofridos pelas vítimas.
O shopping tem um prazo de quarenta e oito horas para responder ao ofício da Defensoria, informando as medidas que serão adotadas para atender à recomendação. A Defensoria já acompanha casos de discriminação racial no local há seis anos, tendo promovido ações judiciais e treinamentos em direitos humanos para a equipe de segurança.
Além do afastamento, a Defensoria propôs a realização de um evento público, em até trinta dias, nas dependências do shopping. O evento deve abordar os direitos de crianças e adolescentes e discutir o racismo no Brasil, contando com a participação de movimentos sociais. Em 2019, foi realizado um curso de formação em direitos humanos para os funcionários do shopping, mas novos casos de racismo foram registrados, evidenciando a ineficácia das medidas anteriores.
Na quarta-feira, alunos e professores do colégio Equipe realizaram um protesto no shopping em resposta a uma abordagem discriminatória sofrida por dois estudantes. Os jovens, acompanhados de uma amiga branca, foram abordados por uma segurança que questionou se estavam incomodando e pedindo dinheiro. O shopping lamentou o ocorrido e afirmou que está em contato com a família dos envolvidos.
A administração do shopping declarou que o comportamento da segurança não reflete os valores do estabelecimento e que o tema está sendo tratado com seriedade. A empresa se comprometeu a reforçar os treinamentos para garantir um ambiente seguro e acolhedor para todos os frequentadores.
Essa situação evidencia a necessidade de ações efetivas contra a discriminação racial. A união da sociedade civil pode ser fundamental para apoiar iniciativas que promovam a inclusão e a igualdade. Projetos que visem a reparação e a educação sobre direitos humanos devem ser estimulados, contribuindo para um ambiente mais justo e respeitoso para todos.
Moradores da favela do Moinho contestam plano de reassentamento em audiência na Assembleia Legislativa de São Paulo, pedindo mais apoio do governo federal e criticando a pressão da CDHU.
A procuradora-chefe do Ministério Público do Trabalho do Distrito Federal e do Tocantins, Paula de Ávila, homenageou os trabalhadores em vídeo, destacando a luta pelos direitos trabalhistas e o combate a abusos. A mensagem reforça o compromisso do MPT com a justiça social e a dignidade no trabalho.
Ministro Waldez Góes promove mutirão em Macapá para emissão de Cadastro Nacional de Agricultura Familiar e propostas de microcrédito, beneficiando 100 famílias com R$ 300 milhões do Fundo de Financiamento do Norte.
Governador Ibaneis Rocha anunciou a criação do primeiro Centro de Referência Especializado em Autismo no Distrito Federal, com mais unidades previstas. Iniciativa visa melhorar diagnóstico e apoio a pacientes e famílias.
O Conselho Curador do FGTS aprovou a "Faixa 4" do Minha Casa, Minha Vida, ampliando o teto de renda familiar para R$ 12 mil e beneficiando 120 mil novas famílias. A medida, que deve ser implementada em maio, é um movimento do governo para atender a classe média, com R$ 15 bilhões do Fundo Social do Pré-Sal sendo direcionados ao programa. Além disso, ajustes nos limites de aquisição de imóveis foram aprovados, aumentando os tetos em municípios menores e permitindo que famílias com renda de até R$ 4,7 mil acessem imóveis da Faixa 3.
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