Casos de violência contra crianças e adolescentes, como os de Paula e Letícia, evidenciam a importância da Lei Henry Borel, que garante proteção e medidas urgentes para as vítimas.

Casos de violência contra crianças e adolescentes têm gerado crescente preocupação na sociedade, especialmente após a implementação da Lei Henry Borel em 2022, que visa proteger vítimas de abusos. Recentemente, relatos alarmantes de violência doméstica foram divulgados, incluindo o caso de uma mãe que denunciou o pai de sua filha por toques inadequados e uma avó que reportou a filha por queimar a neta.
Em março do ano passado, uma mãe, identificada como Paula (nome fictício), recebeu uma revelação devastadora de sua filha de quatro anos. Após um banho, a criança se queixou de dores nas partes íntimas. Ao investigar, Paula encontrou vermelhidão e, ao perguntar, a menina respondeu: "É segredo, mamãe". Essa frase acendeu um alerta imediato na mãe, que procurou o Conselho Tutelar para relatar o que havia ocorrido.
A conselheira tutelar de Vila Isabel, Milena Salgueiro, destacou a importância do suporte oferecido às famílias em situações de abuso. "O conselho entra para dar suporte, ouvir, explicar os direitos e orientar sobre onde buscar atendimento especializado", afirmou. Após o atendimento, Paula buscou a Delegacia da Criança e do Adolescente Vítima (Dcav) e conseguiu uma medida protetiva para suas filhas, um recurso fundamental para garantir a segurança das vítimas.
Desde a entrada em vigor da Lei Henry Borel, o Tribunal de Justiça do Rio de Janeiro (TJRJ) concedeu 4.631 medidas protetivas para crianças e adolescentes, sendo que 41% dessas ordens foram emitidas apenas no ano passado. O delegado Cristiano do Vale Maia, da Dcav, ressaltou que a lei estruturou um mecanismo de proteção às vítimas, permitindo que o processo de solicitação de medidas protetivas ocorra rapidamente, geralmente em até 24 horas.
Outro caso chocante ocorreu com uma avó que, ao perceber a ausência da neta em um evento, descobriu que a mãe havia queimado a criança. A avó, após ver as queimaduras no rosto da menina, denunciou a filha, que foi presa em flagrante. A promotora Roberta Rosa destacou que a prisão em flagrante é rara em casos de violência doméstica, onde a maioria das investigações é realizada posteriormente.
As autoridades utilizam procedimentos especiais para ouvir as vítimas, evitando a revitimização. A policial civil Tatiana Lopes explicou que a abordagem é cuidadosa, buscando garantir que as crianças se sintam seguras durante o depoimento. Paula, ao lidar com a situação de suas filhas, enfatizou a necessidade de discutir abertamente o tema da violência infantil, que muitas vezes é ignorado pela sociedade. A união em torno de causas como essa pode fazer a diferença na vida de muitas vítimas.

A Amazon Brasil anunciou um investimento de R$ 13,5 bilhões em 2024, reafirmando sua estratégia de crescimento no país e o compromisso com projetos sociais e tecnológicos. Juliana Sztrajtman, CEO da Amazon Brasil, destacou que o Brasil é a maior aposta da empresa, com mais de R$ 55 bilhões investidos desde 2012. A operação já conta com 200 polos logísticos e gera 36 mil empregos.

Adriana Rabelo reestreia o monólogo "Visitando Camille Claudel" de 2 a 25 de agosto no Teatro Gláucio Gill, abordando machismo e saúde mental na vida da escultora. A obra destaca a luta por equidade de gênero e a sanidade de Camille, silenciada por sua época.

A empresa X anunciou o lançamento de sua nova linha de produtos sustentáveis, com preços divulgados e uma parceria com a ONG Y para promover a educação ambiental nas escolas. Essa iniciativa visa reduzir o impacto ambiental e atender à crescente demanda por soluções ecológicas.

A Comissão de Defesa dos Direitos das Pessoas com Deficiência aprovou proposta que amplia o acesso ao canabidiol (CBD) pelo SUS, garantindo tratamento gratuito para diversas deficiências. O programa, coordenado pelo Ministério da Saúde, exige laudo médico e cadastro.

O governo federal planeja uma bonificação para mulheres no Concurso Nacional Unificado, visando aumentar a aprovação feminina, que atualmente é de apenas 37%. A medida busca enfrentar desigualdades de gênero persistentes.

O A.C.Camargo Cancer Center firmou parceria com o CONASEMS para um curso gratuito de oncologia na Atenção Primária, capacitando 550 mil profissionais de saúde em todo o Brasil a partir de junho de 2025. Essa iniciativa visa aprimorar a prevenção e o diagnóstico precoce do câncer, fortalecendo o Sistema Único de Saúde (SUS) e promovendo a saúde pública.