Mãe de criança celíaca enfrenta desafios na escola para garantir dieta sem glúten. Após reunião tensa, advogados oferecem apoio e sindicância é aberta para investigar contaminação cruzada.
O diagnóstico de doença celíaca foi confirmado em novembro de 2023 para a filha de Tayrine Novak, moradora de Araucária, Paraná. Desde então, Tayrine enfrenta desafios para assegurar que sua filha tenha acesso a uma dieta sem glúten na escola. Apesar da escola oferecer um cardápio específico, a mãe relatou que houve indícios de contaminação cruzada, levando-a a preparar as refeições em casa. A situação se agravou quando o Conselho de Alimentação Escolar acionou o Ministério Público, alegando que a mãe não enviava a alimentação conforme o cardápio escolar.
Após uma reunião com a promotoria, foi determinado que a escola deveria enviar o cardápio semanalmente para que Tayrine pudesse se preparar. No entanto, a mãe registrou uma reclamação na Secretaria Municipal de Educação, afirmando que o acordo não estava sendo cumprido. A escola, por sua vez, ofereceu alternativas, mas Tayrine não concordou com as opções apresentadas, o que gerou um clima de tensão.
Em abril, uma reunião na escola culminou em um ambiente opressivo para Tayrine, que se sentiu isolada diante de seis representantes da instituição. Durante o encontro, a mãe foi questionada sobre a adequação dos alimentos que preparava, e a conversa gerou descontentamento. Tayrine expressou sua revolta, afirmando que a saúde da filha estava em jogo e que a inclusão e igualdade eram direitos fundamentais.
A repercussão do caso levou advogados a oferecer apoio jurídico à família, destacando a necessidade de acolhimento e empatia por parte da administração pública. No dia 22, um boletim de ocorrência foi registrado contra uma professora que, segundo a família, teria feito piadas sobre a situação da criança, configurando bullying. Tayrine relatou que a situação gerou um impacto emocional significativo na filha.
Além das dificuldades enfrentadas na escola, Tayrine também destacou os altos custos dos alimentos sem glúten, que podem chegar a R$ 36,00, em comparação com pães comuns que custam cerca de R$ 3,50. Essa realidade torna a alimentação adequada um desafio financeiro para muitas famílias. A mãe enfatizou a importância de mais empatia e compreensão em relação às necessidades dos celíacos.
A Prefeitura de Araucária anunciou a abertura de uma sindicância para investigar a contaminação cruzada e planeja ações de conscientização sobre a doença celíaca. A situação de Tayrine e sua filha ilustra a luta por direitos e inclusão, e a união da sociedade pode ser fundamental para apoiar iniciativas que promovam a saúde e o bem-estar de crianças em situações semelhantes.
Porto Alegre realizará a Semana da Superação e da Solidariedade entre 5 e 9 de maio, relembrando a maior enchente da história do Rio Grande do Sul e homenageando os voluntários que ajudaram na tragédia. O evento incluirá debates sobre prevenção e a entrega de câmeras de videomonitoramento.
O Brasil enfrenta um grave déficit na assistência psiquiátrica, com uma queda de 53% nos leitos do SUS e um aumento de 19% no setor privado, deixando os mais pobres sem acesso a cuidados adequados. A situação se agrava com o aumento de transtornos mentais pós-pandemia, evidenciando um abismo assistencial que privilegia os ricos.
A Secretaria de Desenvolvimento Social do DF ampliou o Programa Cartão Prato Cheio, incluindo 4.252 novas famílias. A entrega dos cartões inicia em 28 de abril, com crédito mensal de R$ 250.
A empresa X anunciou o lançamento de uma nova linha de produtos sustentáveis, com preços e datas definidas, além de firmar parceria com a ONG Y para educação ambiental nas escolas.
Mutirão no Hospital Universitário da Universidade Federal da Grande Dourados atendeu 116 indígenas, realizando 35 cirurgias, 42 consultas e 81 exames, com foco na saúde indígena e assistência especializada. A ação, parte da iniciativa Ebserh em Ação, visa reduzir filas no SUS e garantir atendimento adequado a populações vulneráveis.
O CEF 03 de Planaltina realizou sua primeira eleição do Herói da Integridade, com urna eletrônica criada por alunos, promovendo democracia e valores éticos no ambiente escolar. O projeto NaMoral, do MPDFT e SEEDF, já impactou mais de 20 mil estudantes.