Um relatório da Frontier View, com apoio da Roche, destaca os benefícios da descentralização da saúde em países como Reino Unido e Singapura, sugerindo melhorias para o Brasil. A mudança pode reduzir internações e otimizar recursos.

Uma mudança significativa na gestão da saúde está em curso em diversos países e começa a ser discutida no Brasil: a descentralização da assistência médica. Um relatório da consultoria Frontier View, com apoio da Roche Farma, analisou os resultados desse modelo no Reino Unido, Singapura, Holanda e Bélgica. Os dados mostram benefícios claros, como a redução de doze por cento nas admissões hospitalares no Reino Unido em 2022, o que equivale a oitocentas mil internações a menos em comparação a 2019.
Em Singapura, o programa MIC@Home, que oferece cuidados hospitalares no domicílio, resultou em uma economia de sete mil dias de leito até meados de 2023 e um aumento de quarenta por cento nas teleconsultas. Na Holanda, a iniciativa Better@Home gerou uma economia anual de dois milhões de euros e ampliou o acesso ao cuidado remoto em vinte por cento. Na Bélgica, um projeto-piloto para pacientes com insuficiência cardíaca reduziu as readmissões em quinze por cento e diminuiu o tempo médio de deslocamento em áreas rurais de quarenta e cinco minutos para quinze minutos.
A descentralização visa organizar os serviços de saúde para que os atendimentos ocorram em ambientes de menor complexidade, conforme a condição clínica do paciente. Essa abordagem busca aliviar a pressão sobre os hospitais, melhorar o acesso e proporcionar uma experiência mais humana e personalizada no tratamento. O relatório destaca quatro pilares essenciais para implementar modelos de cuidados descentralizados: políticas públicas e regulação, tecnologia e dados, infraestrutura e capacitação de profissionais.
Para o Brasil, a descentralização é especialmente relevante, dado seu tamanho continental e as desigualdades regionais. Cintia Scala, líder de estratégia de dados em saúde da Roche, afirma que o debate sobre descentralização é crucial para redesenhar o acesso à saúde no país, aproveitando os avanços tecnológicos. Os resultados internacionais demonstram que é possível reduzir internações e otimizar recursos, o que é vital para o sistema de saúde brasileiro.
O Brasil já possui experiências significativas, como a Estratégia Saúde da Família, que utiliza equipes multiprofissionais para atender as necessidades das comunidades de forma preventiva. Além disso, a utilização de escolas e centros comunitários como pontos de vacinação tem ampliado o acesso da população a serviços de saúde. José Gomes Temporão, ex-Ministro da Saúde, ressalta a importância de transformar essas iniciativas em políticas permanentes para garantir a sustentabilidade do sistema de saúde.
Essas estratégias de descentralização podem reduzir a pressão sobre os hospitais e promover um uso mais eficiente dos recursos públicos. Em situações como essa, a união da sociedade civil pode fazer a diferença, apoiando iniciativas que busquem melhorar o acesso à saúde e a qualidade do atendimento no Brasil.

Avanços em neurocirurgia, como a estimulação cerebral profunda, oferecem novas esperanças para pacientes com doença de Parkinson, aliviando sintomas motores e melhorando a qualidade de vida. A Casa de Saúde São José destaca-se nesse tratamento.

Angélica compartilhou sua experiência com a menopausa na Bienal do Livro, ressaltando a falta de informação e a importância de discutir abertamente o tema, buscando tratamento adequado e apoio.

Aumento de internações por dengue em São Paulo preocupa, com 89% dos hospitais relatando crescimento. O perfil dos pacientes e o tempo de internação também mudaram.
A SES-DF ampliou a aplicação do Nirsevimabe, medicamento que protege recém-nascidos prematuros contra o Vírus Sincicial Respiratório (VSR), visando reduzir internações em UTIs neonatais. A medida, pioneira no Brasil, atende bebês entre 32 semanas e 36 semanas e 6 dias, nascidos a partir de 1º de outubro de 2024.

Cresce a incidência de câncer colorretal em jovens, evidenciado pela morte da cantora Preta Gil. Especialistas alertam para a urgência de rastreamento e mudanças nos hábitos alimentares.

Pesquisadores da Universidade de Fukui identificaram que níveis de diHETrE no sangue do cordão umbilical podem prever o risco de autismo, com implicações para intervenções gestacionais. O estudo, que analisou 200 crianças, sugere que a dosagem desse ácido graxo pode auxiliar na identificação precoce do Transtorno do Espectro Autista (TEA).