Avanços em neurocirurgia, como a estimulação cerebral profunda, oferecem novas esperanças para pacientes com doença de Parkinson, aliviando sintomas motores e melhorando a qualidade de vida. A Casa de Saúde São José destaca-se nesse tratamento.

A doença de Parkinson é uma condição neurodegenerativa que afeta milhões de pessoas em todo o mundo. Os sintomas incluem tremores, rigidez muscular, lentidão nos movimentos e dificuldades de equilíbrio. Embora a causa exata da doença ainda não seja totalmente compreendida, a morte de neurônios na substância negra do cérebro, que produz dopamina, está diretamente relacionada ao seu desenvolvimento. Fatores genéticos e a exposição a toxinas, como solventes industriais, também podem contribuir para o surgimento da doença.
Atualmente, não existe cura para a doença de Parkinson, mas há tratamentos disponíveis que visam melhorar a qualidade de vida dos pacientes. Medicamentos que aumentam os níveis de dopamina no cérebro são frequentemente utilizados, juntamente com a prática regular de atividades físicas e acompanhamento com fisioterapia e fonoaudiologia. Contudo, alguns pacientes podem não responder adequadamente a esses medicamentos ou sofrer com efeitos colaterais indesejados.
Nesses casos, a neurocirurgia se torna uma alternativa importante para aliviar os sintomas e melhorar o bem-estar dos pacientes. A estimulação cerebral profunda (DBS) é um dos principais avanços nesse campo. Este procedimento envolve a implantação de eletrodos em áreas específicas do cérebro, que são conectados a um gerador de pulsos elétricos, semelhante a um marca-passo. A técnica visa ajustar a atividade neuronal, proporcionando alívio dos sintomas motores.
Além do DBS, existem outras opções cirúrgicas, como a palidotomia e a talamotomia, além do ultrassom focalizado de alta intensidade, que se mostra promissor para pacientes com tremores incapacitantes. A neurocirurgia tem avançado em direção a procedimentos minimamente invasivos, utilizando tecnologia de ponta para garantir melhores resultados e recuperação mais rápida.
Na Casa de Saúde São José, onde atua o neurocirurgião Pedro Góes, são realizados diversos tratamentos, incluindo cirurgias para tumores cerebrais e hemorragias intracranianas, além de neuromodulação para doenças como Parkinson e epilepsia. A equipe multiprofissional da instituição é fundamental para garantir um atendimento humanizado e eficaz, promovendo a empatia e o cuidado com os pacientes.
Com os avanços na medicina, é possível oferecer novas esperanças a quem vive com a doença de Parkinson. A união da sociedade civil pode ser crucial para apoiar iniciativas que visem melhorar a vida desses pacientes e suas famílias. Projetos que busquem arrecadar recursos para tratamentos e pesquisas podem fazer a diferença na luta contra essa condição debilitante.

O novo boletim do Ministério da Saúde aponta um aumento de 4,5% nos casos de HIV em 2023, com 46.495 diagnósticos, enquanto a mortalidade por Aids caiu 32,9% na última década. A ampliação da testagem e da Profilaxia Pré-Exposição (PrEP) é vista como positiva, mas especialistas alertam para a necessidade de mais educação sexual e uso de preservativos.

Pesquisadores da FCFRP da USP descobriram que a crotoxina, extraída do veneno da cascavel, pode eliminar células de câncer de mama triplo negativo, um tipo agressivo da doença. A pesquisa, publicada na revista Toxicon, revela o potencial antitumoral da proteína, que demonstrou eficácia em laboratório, mas requer mais estudos para aplicação clínica.

A morte de uma adolescente no Distrito Federal devido ao uso de cigarro eletrônico levanta preocupações sobre os riscos à saúde, com especialistas alertando para danos pulmonares severos e a síndrome de Evali. A OMS destaca o aumento do uso entre jovens, enquanto a SES-DF aponta um crescimento de 25% no número de fumantes no Brasil.

Entre janeiro e abril de 2025, o Distrito Federal registrou 655 transplantes, um aumento de 6,5% em relação ao ano anterior, destacando-se como referência nacional na área. A Central Estadual de Transplantes coordena a logística complexa, que depende da doação de órgãos, essencial para salvar vidas.

A partir de 23 de outubro, a Anvisa torna obrigatória a retenção de receita médica para medicamentos análogos ao GLP-1, como Ozempic e Wegovy, visando coibir automedicação e proteger a saúde pública. A medida responde ao aumento do uso inadequado desses fármacos, com 45% dos usuários sem prescrição médica. A Anvisa busca evitar riscos à saúde, especialmente entre aqueles que utilizam os medicamentos para emagrecimento sem supervisão profissional.

Um novo consenso da Sociedade Europeia de Cardiologia destaca que vacinas não apenas previnem infecções, mas também protegem o coração, reduzindo riscos de infarto e AVC. A vacinação é crucial para idosos e pessoas com comorbidades.