Transtornos alimentares, como anorexia e bulimia, afetam a saúde mental e física de jovens, com prevalência alarmante de até 10% no Brasil. A pressão estética nas redes sociais intensifica esses problemas, exigindo atenção e tratamento multidisciplinar.
Os transtornos alimentares, como anorexia e bulimia, são doenças mentais complexas que afetam a alimentação e a saúde mental, com causas multifatoriais. Uma recente entrevista destaca a importância de reconhecer sinais sutis desses transtornos e o impacto das redes sociais na pressão estética, além de abordar o fenômeno do "comer transtornado". Dados alarmantes indicam que 22,36% das crianças e adolescentes norte-americanos entre seis e dezoito anos apresentam algum tipo de transtorno alimentar, enquanto no Brasil essa prevalência pode chegar a 10% entre jovens.
Os transtornos alimentares são caracterizados por comportamentos alimentares disfuncionais, que afetam não apenas a ingestão de alimentos, mas também a absorção de nutrientes. O diagnóstico é responsabilidade do nutricionista, que pode suspeitar de transtornos e encaminhar para avaliação clínica por psiquiatras ou outros especialistas. O tratamento ideal é multidisciplinar, envolvendo diferentes áreas da saúde, dada a complexidade dessas condições.
Além dos transtornos diagnosticáveis, o "comer transtornado" tem se tornado cada vez mais comum. Esse fenômeno inclui comportamentos alimentares inadequados que não se enquadram nos critérios formais de transtornos alimentares, mas que ainda representam riscos à saúde física e mental. A pressão estética, amplamente promovida nas redes sociais, afeta especialmente as mulheres, que se veem expostas a padrões irreais de beleza.
Comportamentos como pular refeições, sentir culpa por comer ou seguir dietas restritivas sem orientação são comuns na prática clínica. Esses sinais podem incluir dietas frequentes, jejuns prolongados e sentimentos de ansiedade relacionados à alimentação. A preocupação excessiva com o peso e a imagem corporal impacta negativamente a qualidade de vida, levando a episódios de compulsão alimentar e comportamentos compensatórios inadequados.
É essencial desmistificar a nutrição e reconstruir a relação com a comida. O culto ao corpo ideal, muitas vezes disfarçado de cuidado com a saúde, é amplamente reproduzido no convívio familiar e nas redes sociais. Apesar de um movimento temporário em prol da aceitação de corpos reais, a gordofobia persiste, reforçando a necessidade de um olhar atento sobre esses comportamentos e suas consequências.
Nossa união pode ajudar a promover iniciativas que apoiem a saúde mental e a conscientização sobre transtornos alimentares. Projetos que visem a educação e o acolhimento de jovens em situação de vulnerabilidade são fundamentais para enfrentar essa questão crescente na sociedade. É hora de agir e apoiar causas que promovam a saúde e o bem-estar de todos.
Com o frio no Distrito Federal, os atendimentos por sintomas gripais aumentaram, superando 16 mil. A vacinação contra a gripe será ampliada para todos acima de seis meses nas UBSs, visando reduzir complicações.
Projeções para 2024 indicam 32 mil novos casos de câncer de pulmão no Brasil, com a Região Sul liderando em incidência e mortalidade, enquanto a indústria do tabaco tenta atrair novas gerações.
Durante o 3º Fórum de Eliminação das Hepatites Virais no Distrito Federal, especialistas enfatizaram a urgência do diagnóstico precoce e a ampliação de testes rápidos para hepatites B e C. O evento, promovido pela Gerência de Vigilância de Infecções Sexualmente Transmissíveis da Secretaria de Saúde do DF, visou capacitar profissionais de saúde e melhorar o monitoramento das doenças.
Intervenções de inteligência artificial (IA) podem aumentar em até 50% as taxas de sucesso na cessação do tabagismo, conforme estudos apresentados em Dublin. Apenas 33% dos países oferecem suporte a fumantes.
O consumo de álcool no inverno é um mito que pode levar a riscos sérios, como hipotermia e desidratação, alerta o Centro de Informações sobre Saúde e Álcool (CISA). Especialistas recomendam bebidas quentes como alternativas seguras.
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